É fato que o celular, ou mais especificamente o smartphone, virou objeto de desejo de muitas pessoas em todo o mundo, mas, para muitos, já passa disso: há quem goste tanto dos seus smartphones que começa a apresentar comportamentos similares ao amor. Você perde a hora por estar usando o aparelho no dia a dia? Não consegue ficar longe dele por muito tempo? Não dorme sem o dispositivo perto da cama? Se você respondeu sim a estas perguntas, é bem provável que essa tecnologia tenha conquistado um papel importante demais em sua vida - e isso pode causar problemas no seu relacionamento.
Um estudo norte americano revelou que 70% das mulheres e 50% dos homens entrevistados disseram que o smartphone estava prejudicando um namoro ou casamento. O estudo comparou estas respostas a outro teste, o índice de felicidade na relação, e o resultado foi um só: quem mencionou excesso de uso do celular estava mais infeliz.
Este comportamento já tem até jargão na literatura: phubbing, palavra em inglês derivada da combinação entre “telefone” e “esnobar”.
Bom, e para resolver isso? É claro que o ideal é que consigamos usar o bom senso, mas vou propor aqui algumas dicas práticas:
- No quarto, só para função despertador. Usar smartphone antes de dormir é ruim não só para o relacionamento, mas para a saúde, principalmente para a qualidade do seu sono. Que tal entrar no quarto e já desconectar a internet?
- Celular não se alimenta, então não vai à mesa! Celular na mesa de casa ou do restaurante tem um efeito negativo sobre a qualidade das conversas – mesmo que você não olhe as notificações, a presença dele indica que você pode estar dividindo a sua atenção.
- Defina, junto a seu parceiro, as “zonas proibidas”: pode ser na cozinha, durante o jantar, no carro enquanto o parceiro dirige (para que vocês possam aproveitar o momento para conversar), enfim, lugares em que o smartphone, com suas infinitas notificações, não será bem vindo.
Relacionamento é diálogo e acordo e, com relação aos smartphones, isso continua valendo ;)