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Sete minutos depois da meia-noite

Por Ananda Figueiredo 17/09/2017 - 11:00

Outro dia, fuçando o catálogo da Netflix, deparei-me com o Sete minutos depois da meia-noite, classificado como "filmes para famílias e crianças". Como estava buscando um filme para relaxar, comecei a assistir. No entanto, não foi só isso que encontrei.

Você há de convir que a vida é repleta de monstros: o da vergonha, da frustração, da solidão... Eles crescem ou somem, simplesmente, de acordo com o momento. Uma dessas criaturas, porém, permanece nos assombrando: o monstro da verdade. O medo de dizer o que pensamos e o que sentimos cresce conforme aprendemos a viver e a conviver em sociedade, tomando conta dos nossos sentimentos. E é este medo - e este monstro - que é tema central do filme. 

O protagonista, Conor (Lewis MacDougall), é uma criança que precisa enfrentar dois grandes problemas na sua vida: bullying na escola e familiares que não conseguem dar o afeto que ele deseja e precisa– um pai (Toby Kebbell) ausente, uma mãe (Felicity Jones) doente em fase terminal e uma avó (Sigourney Weaver) muito severa e nada carinhosa. Conor passa a ter sonhos com uma gigantesca e monstruosa árvore, que lhe impõe um trato: o garoto deve ouvir três contos narrados por ela e, em troca, narrar a sua história para a árvore. O andamento das conversas tem consequências ruins para a vida de Conor, todavia, são elas que permitem a ele lidar com os seus monstros.

Não vou dar spolier, é claro, mas sugiro que, se você não está procurando um filme só para relaxar e quer se deleitar com uma fabulosa reflexão sobre seus medos e dificuldades, aproveite o dia de hoje para assistir Sete minutos depois da meia-noite. Ao final do filme, enxugue as lágrimas e volte aqui para compartilhar comigo as suas reflexões. Estou te esperando ;)

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