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A vida útil de empresas recém-inauguradas

Por Henrique Packter 04/02/2020 - 11:29 Atualizado em 04/02/2020 - 11:31

Menos da metade das empresas abertas no país na última década sobreviveram por mais de cinco anos. A pesquisa Demografia das Empresas, iniciada em 2008, mostra ser esse o melhor ano em termos de nascimento de empresa que se mantiveram por mais de cinco anos: 47,8% das companhias abertas permaneceram por mais tempo.

O pior ano para abertura de empreendimentos foi 2010, com taxa de sobrevivência no médio prazo de 39%.

Para o curto prazo, 2013 foi o pior ano para abrir empresas, com 71,9% de sobrevivência após um ano. Das empresas abertas em 2008, 81,5% sobreviveram ao primeiro ano.
 
O melhor e o pior saldo

Na série histórica brasileira, 2010 registrou o melhor saldo, com 262.695 empresas a mais no mercado. O pior ano foi 2014, quando o saldo ficou negativo em 217.687 empresas.

O número de empresas ativas variou de 4.077.662 em 2008, com ápice de 4.775.098 em 2013, diminuindo desde então, voltando ao patamar de 2010.

Apesar do saldo de companhias entrando e saindo do mercado se manter negativo desde 2014, o pessoal ocupado assalariado nessas empresas se mantém positivo a longo dos anos, com 360 mil empregados a mais em 2017.

Na análise pelo porte, 46,2% das empresas ativas em 2017 não tinham nenhum pessoal ocupado assalariado, contando apenas com os sócios ou proprietário; 43,6% tinham de um a nove; e 10,2% tinham dez ou mais pessoas assalariadas. Média dos rendimentos: 2,6 salários mínimos.

Na distribuição do pessoal assalariado por tipo de empresa, os setores que mais empregam são o de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 8,8 milhões de pessoas, seguido de indústrias de transformação, com 7,2 milhões, e atividades administrativas e serviços complementares, com 3,5 milhões.

O setor com a maior entrada de pessoal assalariado também foi o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 263.861 pessoas. A maior saída, de 138.522, e o maior saldo, com 125.339 pessoas assalariadas também é deste setor em 2017.

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