Nasceu em 1927 na cidade de Florianópolis, falecendo em Criciúma, 07.07.1995, aos 68 anos de idade de Insuficiência Renal Crônica. Graduou-se em Medicina na FMUFPR em 1956. 1957 é a data de sua chegada a Criciúma para residir e trabalhar no Hospital São José. Coordenador médico do IAPETEC e do SAMDU, fez parte do Lions e participava das atividades do TACHURITO (tainha, churrasco, risoto e torresmo), entidade seleta, composta por meia dúzia de criciumenses que apreciavam libar e degustar pratos criados por seus próprios componentes.
Casado com dona Maria de Souza Mello, tiveram 6 filhos: Paulo Roberto, Maria da Glória, Thomaz, Ricardo, José Alberto, André Alberto. Em 02.08.1994 é cidadão honorário de Criciúma.
Prefeito Paulo Meller sancionou lei denominando Dr. THOMAZ REIS MELLO, a Unidade de Saúde do Bairro Ana Maria, neste Município em 09.07.1999. Rua Tomaz Reis Mello, está no Bairro Wosocris, Criciúma – SC.
CARTA DE LIRIÓPOLIS
Thomaz mostrava para quem quisesse ver uma carta que recolhera das mãos de um jovem agricultor residente no distrito de Içara para onde viera lá das bandas de Sombrio, que quase passou à cartografia e ciências políticas catarinenses como Liriópolis. O deputado Antônio de Barros Lemos, responsável pelo movimento emancipionista de Sombrio, então distrito de Araranguá, sugerira o novel nome tendo em vista a abundância do Lilium candidum nos arredores do povoado.
“Tio Almerindo caiu num barril de cachaça na semana passada, no alambique. Os empregados forcejaram para salva-lo, mas ele não quis sair de dentro do barril de jeito nenhum. Terminou afogado, o pobre homem. O corpo foi queimado no forno da olaria do seu Dida, como ele queria. O problema é que o fogo durou 5 dias para apagar”.
O TERMÔMETRO
“Eu e teu pai vamos bem. Fui no médico outro dia e a enfermeira botou um tubo na minha boca para fazer o exame. Tive de ficar calada por mais ou menos 15 minutos. Seu pai disse, então ao doutor que pagava qualquer preço para levar o tal tubo para casa”.
O TEMPO
“Outra coisa: o tempo aqui andava muito seco e quente. Agora, deu para esfriar coisa pur dimais. Então, choveu duas vezes esta semana. Da primeira vez a chuva durou três dias, da segunda, quatro”.
O ORGASMO
Thomaz atende jovem casal em seu consultório no Hospital São José. Ao chamar a esposa, o marido deixa-se ficar na sala de espera vendo TV, luxo ao qual raramente se dava tendo em vista os labores da roça a exigir sua presença constante. Sobretudo àquelas matinais horas. Thomaz realiza a anamnese indagando meticulosamente sobre a saúde da jovem colona. A certa altura, pergunta:
- A sra., tem orgasmo?
Ela olha demoradamente para Thomaz com expressão de dúvida. Depois, levanta-se resolutamente da cadeira, marcha para a porta. Abre-a e pergunta:
- Marido, temos orgasmo?
- Não, só UNIMED!