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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 20/01/2020 - 09:32

Thiago Ávila * 

O ePrix de Santiago da Formula-E neste sábado mostrou mais uma vez como a BMW e a Techeetah dominam essa segunda geração de carros elétricos. 

Quem largou na pole foi Mitch Evans, da Jaguar, com Maximilian Günther, da BMW, em segundo, e Pascal Wehrlein, da indiana Mahindra, em terceiro. Felipe Massa era quarto no grid, mas logo na largada já caíra para sexto lugar. Largando de mais atrás, a dupla Jean-Éric Vergne e António Félix da Costa fizeram a festa passando todos pela frente.

Max Günther

A briga pela liderança se intensifica na primeira metade da prova com os três líderes duelando. Wehrlein pegou a terceira posição de Günther, mas mesmo com a potência do modo ataque não conseguiu segurar os ataques do alemão. Max foi para cima de Evans, na primeira o australiano teve a chicane a seu favor, mas na reta maior não aguentou. O piloto da BMW some na liderança.

A segunda metade foi a hora da Techeetah atacar. Vergne e Da Costa seguiam juntos passando pelos carros da Mercedes e da Venturi e já eram terceiro e quarto, deixando até Wehrlein para trás. Nesse período, Massa já era décimo, brigando para ficar no top-10 com o outro brasileiro Lucas Di Grassi. Vergne foi à caça de Evans, mas acaba sofrendo uma forte batida na proteção da roda dianteira esquerda. Mesmo com o dano, segurou os pilotos atrás por um bom tempo até ser obrigado a abandonar. Da Costa, com mais carro, consegue ultrapassar Evans e tinha tudo para chegar em Günther e ganhar a corrida.

Em uma curva bem fechada, o português, especialista em ultrapassagens por ali, toca na roda traseira do alemão e o passa. O piloto da BMW já havia informado no rádio que estava com problemas de temperatura no carro e isso poderia causar danos na bateria. Se você acompanha F1, sabe dos blefes da Mercedes. Pois é, os alemães da BMW não são diferentes. 

Da Costa, tentando administrar a bateria, reduziu o ritmo, já sabendo dos problemas no carro do alemão. E bobeou! Günther, na mesma reta que passou Evans, retomou a liderança na última volta e venceu a corrida.

É a segunda vitória da BMW no campeonato, a primeira de Max, que se torna, com 22 anos, o piloto mais jovem a vencer pela F-E. O curioso disso tudo é que Günther estava com a carreira na categoria ameaçada ano passado, quando recebeu críticas por má conduta de Felipe Massa e foi substituído por Felipe Nasr na Dragon. Recebeu uma nova chance na BMW e mostrou o seu melhor desempenho.

A BMW segue líder nas equipes e Stoffel Vandoorne, da Mercedes, assume a liderança dos pilotos com 38 pontos, seguido de Alexander Sims, com 35. Günther é quarto com 25.
 
* Jornalista de Automobilismo
 

Por João Nassif 19/01/2020 - 08:48

O regulamento para a Copa do Mundo de 1966 previa uma espécie de repescagem que acabou não sendo realizada. Com o aumento de países filiados da África, Ásia e Oceania e suas seleções inscritas desde o Mundial anterior, a FIFA resolveu abrir uma vaga direta para contemplar todas estas referidas zonas.

Seleção da Coréia do Norte na Copa de 1966

Segundo a proposta da FIFA as 15 seleções africanas seriam divididas em seis grupos com os vencedores de cada grupo se enfrentando em mata-mata os três sobreviventes avançariam para um quadrangular decisivo que seria completado com o vencedor do grupo Ásia/Oceania, Austrália e as Coréias do Norte e do Sul. O vencedor deste quadrangular estaria classificado para o Mundial.

Os africanos protestaram contra esta fórmula e contra a inscrição da África do Sul onde já vigorava o regime do apartheid. A FIFA desclassificou a África do Sul, mas manteve o sistema de distribuição das vagas. Os africanos não concordaram e abandonaram integralmente as eliminatórias. 

Na Ásia a Coréia do Sul também abandonou a disputa alegando problemas políticos e a vaga foi decidida entre a Coréia do Norte e a Austrália. Os norte-coreanos venceram duas vezes com facilidade a Austrália por 6x1 e 3x1 jogando em Phnom Penh no Camboja. 

Desta forma, sem repescagem a Coréia do Norte foi ao Mundial de 1966 na Inglaterra e protagonizou uma das maiores zebras da história das Copas do Mundo ao derrotar na primeira fase a Itália por 1x0 conseguindo classificação para as quartas de final. 
 

Por João Nassif 18/01/2020 - 09:02

Já vimos que a primeira repescagem da história das Copas do Mundo aconteceu por acaso decidindo vaga para o Mundial de 1958 disputado na Suécia. O País de Gales superou Israel que havia conseguido chegar à repescagem depois da desistência de outros países por questões políticas.

Para o Mundial seguinte em 1962 no Chile a FIFA instituiu no regulamento algumas decisões entre países de variados continentes para complementação das 16 seleções que disputaram a fase final do torneio. 

Houve um aumento de países que se filiaram à FIFA com o processo de descolonização da África na passagem da década de 1950 para a de 1960. Desta forma mais países africanos se credenciaram para a disputa das eliminatórias para a Copa de 1962. 

Tunísia, Marrocos, Nigéria e Gana se juntaram à Etiópia, Egito e Sudão que já haviam disputado as eliminatórias para o Mundial anterior.

O regulamento proposto pela FIFA eliminou a vaga direta da Ásia e estipulou uma série de repescagens em que as seleções africanas e asiáticas enfrentariam equipes europeias por uma vaga no torneio.

Na repescagem Europa-África o Marrocos que havia sobrado na disputa africana enfrentou a Espanha e foi derrotado por 1x0 em Casablanca e por 3x2 em Madrid.

Na repescagem Europa-Ásia a Iugoslávia com duas vitórias por 5x1 em Belgrado e por 3x1 em Seul eliminou a Coréia do Sul que havia derrotado o Japão no grupo asiático.

Houve ainda uma repescagem disputada no continente americano. México e Paraguai se enfrentaram com os mexicanos conquistando a vaga depois de vencer em casa por 1x0 e empatar em 0x0 na partida de volta em Assunção.

E assim Espanha, Iugoslávia e México conquistaram via repescagem as vagas para a Copa do Mundo de 1962. 
 

Por João Nassif 17/01/2020 - 09:36

A repescagem é o momento final das eliminatórias para Copas do Mundo e costuma ser a última vez em que a bola rola antes do sorteio dos grupos que disputarão o Mundial.

Serve também como uma prévia do torneio quando coloca frente a frente seleções dos mais distintos continentes em jogos que valem ponto, aliás vale classificação par a Copa do Mundo. Normalmente estas seleções se enfrentam em jogos amistosos que não valem pontos programados nas datas FIFA.

A primeira repescagem intercontinental da história dos Mundiais aconteceu por acaso, pois não estava prevista no regulamento. O motivo foi a confusa história do grupo que reuniu África, Ásia e Oceania, um tipo resto do mundo à exceção das Américas e Europa. O grupo com representantes dos três continentes classificaria uma seleção para o Mundial da Suécia.

País de Gales x Israel em 1958

Começou a confusão com a FIFA rejeitando as inscrições da Etiópia e da Coréia do Sul. As eliminatórias deveriam ter iniciado com o jogo entre Indonésia e República da China, atual Taiwan, que desistiu.

Em seguida mais três desistências, da Austrália que estava no grupo da Indonésia, de Chipre que enfrentaria o Egito e da Turquia que seria a adversária de Israel. Houve jogo somente numa chave em que o Sudão eliminou a Síria. Sobraram, portanto Indonésia, Egito, Israel e Sudão.

Pela FIFA não ter aceito o pedido da Indonésia de enfrentar Israel em campo neutro, os indonésios se retiraram da disputa. Egito e Sudão por questões politicas também resolveram sair das eliminatórias, portanto sobrou apenas Israel.

A FIFA havia decidido que nenhum país poderia disputar o Mundial sem ter realizado ao menos um jogo eliminatório, exceção ao campeão da edição anterior e o anfitrião. A entidade resolveu fazer um sorteio entre as seleções que terminaram em segundo lugar em seus grupos nas eliminatórias da Europa e o contemplado foi País de Gales.

Assim aconteceu a improvisada primeira repescagem que classificou uma seleção para a Copa do Mundo e na combinação de duas partidas País de Gales venceu Israel e foi à Suécia onde enfrentou e perdeu para o Brasil nas quartas de final.
 

Por João Nassif 16/01/2020 - 09:38

A final de uma Copa do Mundo é decidida em um único jogo e o vencedor é declarado campeão mundial de futebol.

Somente uma vez na história a decisão envolveu quatro seleções que jogaram entre si em turno único e o campeão foi a que somou mais pontos no quadrangular. Aconteceu na IV Copa do Mundo da história disputada no Brasil em 1950.

Brasil, Uruguai, Espanha e Suécia jogaram o quadrangular e na última rodada a seleção brasileira que jogava pelo empate levou a virada do Uruguai que conquistou seu segundo título mundial.

Quando a partida final termina empatada em seu tempo regulamentar é disputada uma prorrogação e por cinco vezes a Copa foi decidida no tempo extra.

Itália campeã mundial em 1934

A primeira foi em 1934 quando a anfitriã Itália derrotou a Tchecoslováquia por 2x1 depois de empate em 1x1 nos 90 minutos. 

A segunda foi em 1966 quando a também anfitriã Inglaterra derrotou a Alemanha Ocidental por 4x2 depois do empate em 2x2 no tempo normal.

A terceira foi na Argentina em 1978 com os donos da casa derrotando a Holanda por 3x1 depois de empatar em 1x1 no tempo regulamentar.

As outras duas decisões na prorrogação não envolveram países que sediaram a Copa. Em 2010 a Espanha derrotou a Holanda por 1x0 no Mundial da África do Sul e em 2014 a Alemanha venceu a Argentina, também por 1x0 no Maracanã. 

Quando a final não se decide na prorrogação apura-se o campeão numa disputa por pênaltis. Duas vezes na história o título ficou pelo vencedor nas penalidades máximas. 

A primeira foi em 1994 com o Brasil conquistando o tetra contra a Itália nos Estados Unidos e a segunda em 2006 na Alemanha com vitória da Itália sobre a França.
 

Por João Nassif 15/01/2020 - 09:50

Nas vinte e uma Copas do Mundo realizadas até o momento, 79 países disputaram o torneio ao menos uma vez. 

Destes, treze disputaram finais (três sul-americanos e dez europeus), e oito as venceram (três sul-americanos e cinco europeus). Com cinco títulos, o Brasil é o time mais bem sucedido da Copa do Mundo, e a única nação a ter disputado todas as edições do torneio. 

1ª final de Copa do Mundo-Uruguai x Argentina

A Alemanha e a Itália portam quatro títulos. Uma curiosidade é que estas três seleções conquistaram o tetra exatamente 24 anos após terem conquistado o tri. 

Os outros campeões anteriores são Uruguai, que venceu a primeira edição, a Argentina, e a França com dois títulos cada; a Inglaterra, e a Espanha completam a lista, com um título cada.

Nove finais foram entre seleções da Europa, duas entre seleções da América do Sul e dez entre sul-americanas e europeias, em que sete tiveram vitória sul-americana e três europeia, ou seja, as seleções europeias ocuparam 28 vagas e as sul-americanas 14.
 

Por João Nassif 14/01/2020 - 09:38 Atualizado em 14/01/2020 - 13:51

A Copa do Mundo no Qatar em 2022 será a 22ª disputada em toda a história. Apesar da seleção brasileira ter vencido cinco das 21 edições já realizadas, Uruguai e Argentina cada uma duas vezes campeã, portanto os sul-americanos contabilizam nove títulos, os europeus levam boa vantagem com 12 títulos conquistados.

Pelo fato da UEFA, União Europeia de Futebol, ter 55 seleções filiadas contra apenas 10 da CONMEBOL, Confederação Sul-Americana é natural que os europeus tenham sido mais vezes campeões.

Seleção pentacampeã

A Alemanha que foi finalista oito vezes tem a seleção que mais disputou finais de Copas do Mundo. Os alemães venceram quatro e nas outras quatro vezes ficou com o vice-campeonato.

Com seus quatro vices a seleção alemã é que a que mais vezes ficou na segunda posição em Copas do Mundo. Depois da Alemanha vem a Argentina que foi vice-campeã em três oportunidades.

Depois da Alemanha foi a seleção brasileira que mais esteve presente em finais de Mundiais de Futebol. O Brasil disputou sete finais, vencendo cinco e sendo duas vezes vice-campeão. 

A Itália que disputou seis finais, à exemplo da Alemanha foi campeã quatro vezes e vice em duas edições. 

E a Holanda que disputou três finais de Copas do Mundo e em todas foi derrotada, portanto os holandeses têm três vice-campeonatos. 
 

Por João Nassif 13/01/2020 - 09:30

O primeiro campeonato sul-americano de clubes campeões foi disputado em 1948 e teve como sede Santiago, capital do Chile

Participaram sete equipes, todas campeãs em seu país no ano anterior: o chileno Colo Colo, o Emelec do Equador, o Litoral da Bolívia, o Municipal do Peru, o Nacional do Uruguai, o River Plate da Argentina e o Vasco da Gama do Brasil.

CR Vasco da Gama em 1948

A pergunta: por que o Vasco se na época não havia qualquer campeonato brasileiro de clubes? A CBD promovia apenas o campeonato brasileiro de seleções estaduais e o Rio de Janeiro, então Distrito Federal havia sido campeão na última edição em 1946, por isso a entidade premiou o Vasco da Gama, campeão do estadual do Rio de Janeiro em 1947.

Em Santiago cada equipe disputou seis jogos, a competição foi em turno completo com todos jogando contra todos e no final o Vasco foi o campeão invicto com quatro vitórias e dois empates.

Venceu seus quatro primeiros jogos, 2x1 sobre o Litoral, 4x1 em cima do Nacional, 4x0 sobre o Municipal e derrotou o Emelec por 1x0.

Os empates aconteceram nas partidas finais. No penúltimo jogo o Vasco empatou em 1x1 com os donos da casa e finalmente o empate em 0x0 contra o River Plate no jogo que decidiu o título.

A Copa dos Campeões em Santiago foi a única disputada pela América do Sul. Somente em 1960 a Confederação Sul-Americana de Futebol implantou um novo torneio envolvendo os campeões de todas as 10 Federações filiadas. 

Foi criada a Copa Libertadores da América.
 

Por João Nassif 12/01/2020 - 18:05

O futebol, esporte mais popular do planeta é como se fosse um intruso nas Olimpíadas que dão maior visibilidade a outras modalidades o que fica claro quando se vê a história do futebol nos Jogos Olímpicos.

Esta relação conflituosa torna praticamente impossível que as grandes potências mundiais consigam a tão cobiçada medalha de ouro. São poucas seleções de alto nível que alcançaram em Olímpiadas o lugar mais alto do pódio. 

Seleção da Hungria-jogadores do exército

Na Era Moderna apenas a França em Los Angeles em 1984, a Espanha quando foi anfitriã em Barcelona em 1992, a Argentina em 2004 em Atenas e o bi em 2008 em Pequim e o Brasil em casa em 2014 conquistaram a medalha de ouro.

Os conflitos ainda persistem e têm origem nos primórdios dos ciclos olímpicos O Barão de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos era defensor ardoroso do amadorismo, por isso o futebol foi admitido na segunda edição dos Jogos em 1900. Até 1928 o torneio olímpico de futebol era a principal competição internacional de seleções.

Com a implantação da Copa do Mundo em 1930 começou o profissionalismo no futebol e a FIFA a partir de 1936 admitiu às seleções olímpicas relacionar seus melhores atletas desde que fossem amadores. 

Esta restrição permitiu que os países socialistas do Leste Europeu mandassem para os Jogos seus principais jogadores, pois eram oficialmente militares, portanto amadores. Os países ocidentais eram obrigados a mandar jogadores amadores ou das categorias de base.

Em função deste impedimento a supremacia dos países socialistas ficou evidente com Hungria sendo campeã olímpica três vezes, a União Soviética vencendo duas vezes e Iugoslávia, Polônia, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia conquistando uma medalha de ouro.

Com a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 1991 chegou ao fim a supremacia no futebol olímpico dos países socialistas.

Mesmo que ainda haja restrições na montagem dos times olímpicos de futebol, Nigéria, Camarões, Espanha, Argentina duas vezes, México e Brasil já conseguiram a cobiçada medalha de ouro.  
 

Por João Nassif 11/01/2020 - 08:31

No Almanaque da Bola de quinta-feira contei a história da decisão do campeonato carioca de 1958 que terminou com um super supercampeonato entre Vasco da Gama, Flamengo e Botafogo que acabou somente em janeiro de 1959 com o time de São Januário supercampeão.

Não é que um ano depois no campeonato paulista também foi necessário um supercampeonato para que o campeão fosse conhecido?

Supercampeão paulista de 1959

Com a participação de 20 clubes a competição terminou com Palmeiras e Santos dividindo a primeira colocação. Disputado em turno e returno, depois de 38 jogos ambos terminaram com 63 pontos. O Palmeiras com 29 vitórias e cinco empates, além de quatro derrotas, e o Santos com 30 vitórias, três empates e cinco derrotas. Naquela época cada vitória valia dois pontos.

Impressionou a quantidade de gols marcados por cada um dos times finalistas ao longo do campeonato. O Santos de Pelé alcançou a incrível marca de 155 gols nos 38 jogos, média de mais de 4 gols por jogo e o Palmeiras marcou 112.

O campeonato foi decidido em janeiro de 1960 e houve necessidade de um terceiro jogo, pois houve empate nos dois primeiros.

A primeira partida terminou em 1x1 no dia 05 de janeiro. O segundo jogo terminou em 2x2 no dia 07. Finalmente a partida que definiu o campeão foi jogada no dia 10 e o Palmeiras venceu por 2x1 de virada. Todos os jogos foram realizados no Estádio do Pacaembu 

Pelé marcou o gol santista aos 14 minutos do primeiro tempo. Julinho Botelho empatou aos 43 e aos 03 minutos do segundo tempo Romeiro de falta sacramentou o título palmeirense.

Este título interrompeu um possível penta campeonato do Santos de Pelé que havia sido campeão em 1958 e se tornaria tri em 1960, 1961 e 1962.
  

Por João Nassif 10/01/2020 - 10:10

Neneca; Mauro, Edson, Gomes, Miranda; Zé Carlos, Renato, Zenon; Capitão, Careca e Bozó. Muitos ainda se lembram deste time que sob o comando do técnico Carlos Alberto Silva surpreendeu o Brasil e se tornou campeão brasileiro há exatos 40 anos.

A aposta do Bugre no técnico, ainda um desconhecido se deveu à necessidade do clube em investir nos jogadores da base pela falta de recursos para montar um time com jogadores mais experientes. Aliás, foram contratados alguns mais rodadas que mesclados com os garotos levou o Guarani a fazer a maior campanha de sua história no campeonato nacional de 1978.

O goleiro Neneca veio do Náutico, Zé Carlos que anos depois conquistaria pelo Criciúma o campeonato estadual de 1986 e Zenon do Avaí vieram de times de fora do estado de São Paulo. O capitão Edson era jogador do São Bento de Sorocaba, Gomes o outro zagueiro chegara do Saad, Capitão veio do XV de Piracicaba e Bozó era cria do São Bento com passagens pelo Santos e Atlético-MG.

Os laterais, Mauro e Miranda, o meia Renato e o centroavante Careca foram criados no próprio Brinco de Ouro da Princesa. Estava formado um grande time que se tornou o primeiro e até agora único clube do interior campeão brasileiro da primeira divisão. 

A campanha teve altos e baixos até a fase final. O jogo que alertou o país sobre uma grande equipe que poderia chegar ao título aconteceu no Beira-Rio quando até vítima de chacota pelos nomes de seus atacantes, o Guarani enfiou 3x0 no Internacional com quase todos remanescentes do bicampeonato conquistado em 1975-1976.

Nas semifinais o Guarani venceu duas vezes o Vasco da Gama, a primeira em Campinas por 2x0 e no jogo da volta 2x1 no Maracanã.

O título foi conquistado em cima do Palmeiras com duas vitórias por 1x0. No primeiro jogo o goleiro Leão foi expulso depois de ter dominado uma bola e provocado deu uma cotovelada no Careca dentro da área. Pênalti e com Escurinho improvisado de goleiro Zenon definiu a vitória perante mais de 100 mil torcedores no Morumbi.

Em Campinas no jogo da volta nova vitória bugrina por 1x0 com gol de Careca.

Guarani campeão brasileiro de 1978.
 

Por João Nassif 09/01/2020 - 09:19

O campeonato carioca de 1958 foi o mais sensacional entre todos os campeonatos estaduais disputados no país em todos os tempos.

Naquela época os campeonatos estaduais eram disputados por pontos corridos em turno e returno e a vitória valia apenas dois pontos.

Participaram do campeonato carioca de 1958 12 equipes e depois de 22 rodadas Flamengo, Botafogo e Vasco da Gama terminaram empatados na primeira posição com 32 pontos. Cada time venceu 14 jogos, empatou quatro e perdeu quatro. Não havia nenhum critério de desempate, por isso foi necessário um torneio entre os três para ser apurado o campeão. Os clubes foram disputar um supercampeonato.

No primeiro jogo em 20 de dezembro o Vasco derrotou o Flamengo por 2x0. No segundo disputado no dia 27 o Flamengo venceu o Botafogo por 2x1 e na terceira partida o Botafogo derrotou o Vasco por 1x0 já em 1959 no dia 03 de janeiro.

Como todos terminaram com dois pontos ganhos foi necessário um novo torneio chamado de super supercampeonato que começou no dia 10 de janeiro com a vitória do Vasco sobre o Botafogo por 2x1.

No dia 14 de janeiro Botafogo e Flamengo empataram em 2x2 de a decisão ficou para o 17 quando com qualquer resultado entre Vasco e Flamengo estaria definido o campeão. O empate favorecia o Vasco.

Na noite de sábado, dia 17 de janeiro de 1959 Vasco da Gama e Flamengo entraram em campo num Maracanã lotado por cerca de 150 mil torcedores. O público pagante foi de 130.901 para uma renda recorde de CR$ 5.621.768,00.

Roberto Pinto abriu o marcador para o Vasco aos 13 minutos do segundo tempo e aos 25 o ponteiro Babá empatou para o Flamengo e o jogo terminou em 1x1.

O Vasco da Gama, super supercampeão carioca de 1958 jogou a partida final com Miguel, Paulinho, Belini, Orlando e Coronel; Écio e Waldemar; Sabará, Almir, Roberto Pinto e Pinga. O técnico, Francisco de Souza Ferreira, o Gradim. 

Por João Nassif 08/01/2020 - 09:41

Definitivamente o Brasil não é uma potência olímpica. Pelo seu gigantismo poderia estar num outro patamar, mas a falta de políticas públicas voltadas para o esporte não permitem que o país desenvolva com qualidade o imenso potencial de talentos que poderiam colocá-lo entre os gigantes do esporte mundial. 

O Brasil participou de 22 Olimpíadas e conquistou um total de 128 medalhas, sendo apenas 30 de ouro, 36 de pratas e 62 de bronze.

Com 23 medalhas o voleibol é o esporte que mais medalhas deu ao país. São 10 medalhas na quadra e 13 na praia, seguido do judô com 22 e a vela com 18 medalhas.

O vôlei também é o esporte com mais medalhas de ouro, com cinco na quadra e três na praia.

O país conquistou a primeira medalha de ouro na primeira Olimpíada em que esteve presente. Foi em 1920 em Antuérpia na Bélgica na modalidade tiro esportivo, pistola rápida 25m, com Guilherme Paraense, tenente do Exército Brasileiro natural de Belém capital do Pará e que era atleta do Fluminense do Rio de Janeiro. 

Além desta medalha de ouro o Brasil em 1920 conquistou mais duas medalhas todas elas no tiro esportivo. Uma de prata, pistola livre 50m, com Afrânio da Costa e uma de bronze por equipes com pistola livre 50m.

O Brasil voltou a ganhar uma medalha de ouro somente nas Olimpíadas de 1952 em Helsinque na Finlândia com Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo. O paulista que com 25 anos era atleta do São Paulo em 1952, três anos depois se transferiu para o Rio de Janeiro onde foi estudar na Escola de Educação Física do Exército e trabalhar no jornal Última Hora.

Como atleta do Vasco da Gama foi bicampeão olímpico em 1956 em Melbourne na Austrália. 
 

Por João Nassif 07/01/2020 - 09:31

O campeonato sul-americano de 1959, o 26º da história foi disputado na Argentina e teve os anfitriões como campeões.

Além dos donos da casa outras seis seleções participaram do campeonato: Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. A disputa foi em turno único com todas jogando contra todas e o empate em 1x1 na partida final entre Argentina e Brasil deu o título aos argentinos.

O Brasil empatou com o Peru no primeiro jogo e por isso a Argentina tinha a vantagem do empate na rodada final.

Mais que um vice-campeonato o campeonato ficou na história do futebol brasileiro pela batalha campal na partida contra o Uruguai. Foi a famosa “Batalha do Rio da Prata”.

Tudo começou com o brasileiro Almir, o pernambuquinho briguento. A encrenca foi com o zagueiro uruguaio Willian Martinez, outro que não fugia da briga.

Didi e a voadora

Lá pelos 30 minutos do primeiro tempo Almir disputou uma bola pelo alto com o goleiro Leivas e na queda o brasileiro pisou no estomago do uruguaio. Foi o estopim. Gonçalves e Davoine chutaram Pelé que revidou. Willian Martinez que foi à caça de Pelé foi derrubado pelo massagista Mário Américo. Martinez caiu e foi chutado por Pelé e Coronel. 

Gonçalves saiu atrás de Chinezinho e foi derrubado por um soco violento de Paulo Valentim que saiu do banco de reservas. Belini teve o ombro deslocado, Castilho cortou o supercílio e Orlando perdeu dois dentes.

Quando a polícia acabou com a briga o árbitro chileno Carlos Robles expulsou Almir e Orlando do Brasil e Davoine e Gonçalves do Uruguai.

Com nove para cada lado nos segundo tempo o ponteiro uruguaio Escalada abriu a contagem, mas Paulinho Valentim que havia substituído Coronel fez três gols e deu a vitória ao Brasil. 

Quando o árbitro apitou o final do jogo um grupo de jogadores uruguaios cercou o capitão Belini. O atacante Sasia deu-lhe a mão e quando Belini o cumprimentou com a mão direita, o uruguaio com a esquerda deu-lhe um soco violento no rosto.

Surgiu Didi que com uma voadora derrubou o uruguaio e tudo recomeçou até a polícia novamente separar os brigões. Assim acabou a “Batalha do Rio da Prata”. 
 

Por João Nassif 06/01/2020 - 19:59

O Cruzeiro de Belo Horizonte tem torcida, patrimônio e muita história no futebol, mas com tudo isso foi parar na segunda divisão do campeonato brasileiro.

O Criciúma tem torcida, patrimônio e história no futebol, mas com tudo isso foi parar na terceira divisão do campeonato brasileiro.

A situação dos dois clubes é conhecida por todos que acompanham o futebol e sabem que não adianta ter torcida, patrimônio e história se não tiver uma gestão competente e profissional que garanta o mínimo dos objetivos a serem alcançados.

Deixando de lado o time mineiro que não nos interessa, o Criciúma sim tem que ser analisado de maneira mais profunda. De alguns anos para cá a gestão do presidente Jaime Dal Farra tem sido catastrófica e se ainda tem conseguindo manter alguns torcedores abnegados, preservando intacto o patrimônio, está comprometendo toda história do clube.

Um dos motivos que compromete a história é justamente, por mais paradoxal que pareça, se agarrar num saudosismo que não cabe mais no futebol de hoje. As glorias alcançadas pelo plantel há 30 anos estão fazendo mal na segunda década deste século.

Os profissionais que hoje comandam o futebol do clube são os verdadeiros heróis do passado e enquanto insistirem no resgate de uma era vitoriosa terão dificuldades para colocar o clube no caminho de novas vitórias. 

Os tempos são outros, lá atrás os atletas vinham contratados pelo clube e ficavam por aqui por várias temporadas, hoje vêm com prazo de validade orientados pelos empresários e não fincam raízes na cidade. Não estão nem um pouco preocupados com a história e muito menos com os heróis do passado. 

Não serve como conselho, mas apenas como registro dos perigos em insistir no resgate de uma era vitoriosa que não mais será vivida. Pés no chão, nova realidade e vida que segue para tentar devolver ao Criciúma a dignidade perdida por uma gestão incompatível com os anseios de sua grande torcida.  
 

Por João Nassif 06/01/2020 - 09:42

O campeonato brasileiro da série B de 2012 foi o mais difícil em toda história da competição desde que em 2006 foi implantado o sistema de pontos corridos com 20 clubes participantes. Em 2006 o Criciúma se tornou campeão da série C.

Mas, o assunto de hoje é o campeonato de 2012. O Criciúma chegou em segundo com 73 pontos, atrás do Goiás, campeão que somou 78 e à frente de outros três times, Atlético-PR, Vitória e São Caetano, todos com 71 pontos. O São Caetano não conseguiu o acesso pelos critérios de desempate.

Zé do Gol

O Criciúma com o técnico Paulo Comelli realizou 38 jogos com 22 vitórias, sete empates e nove derrotas. Teve o ataque mais positivo com 78 gols e sofreu 57.

Para dar uma ideia do tamanho da presença do atacante Zé Carlos na campanha vitoriosa do Criciúma, o Zé do Gol foi o artilheiro do campeonato com 27 gols. O segundo em toda competição foi Isac do América de Natal que marcou apenas 20.

Nos 19 jogos disputados no Heriberto Hülse o Criciúma venceu 14, perdeu quatro e empatou apenas um. Em casa o time marcou 42 gols e sofreu 29.

Fora de casa foram oito vitórias, cinco derrotas e seis empates. Marcou 36 gols e sofreu 28.

O técnico Paulo Comelli comentou após o acesso destacou a posição obtida no campeonato: “Faltou um pouco para nós em casa, mas a segunda colocação ficou de bom tamanho. Foi um campeonato muito equilibrado e subimos com mérito. Muitas pessoas não dão importância ao vice-campeonato, mas eu dou”.

 

Por João Nassif 05/01/2020 - 23:27

Vocês que me conhecem sabem que além de trabalhar com muita dedicação minha profissão de jornalista esportivo no rádio e televisão, periodicamente também publico livros e revistas que focam o esporte em geral.

Já escrevi livros sobre as Copas do Mundo, frutos de intermináveis pesquisas, livros e revistas sobre o Criciúma desde 1986 quando venceu seu primeiro título até 2012 com a fantástica campanha que colocou o clube novamente na série A do campeonato brasileiro.

Em 2006 e 2007 publiquei a Revista A Bola que mostrou aos leitores o que era feito naqueles anos tanto no futebol profissional como principalmente no esporte amador, quase sempre esquecidos pelos veículos da grande mídia regional.

De 1988 com a Revista o Futebol na Região Mineira, passando por 1992 com a história do Criciúma na Libertadores, até 2012 com a especial sobre o acesso tive vários parceiros da maior competência que ajudaram de forma inestimável a produção deste grande material.

David Coimbra, Ismail Ahmad Ismail, João Lucas Cardoso, Andréia Limas, o Juninho-Olmar Vieira Júnior, fotógrafos, colaboradores, enfim todo um grupo de profissionais que participaram com garra para atender aos leitores de Criciúma e região.

Aos poucos, aqui no Almanaque da Bola tenho mesclado a história registrada nestas várias publicações com eventos onde o esporte tem sua importância. Não só os que têm uma bola como objetivo, mas também aqueles que pela relevância merecem a lembrança de todos nós que gostamos do esporte em suas várias modalidades.


 

Por João Nassif 05/01/2020 - 18:30

O Comerciário EC em 1949 foi o primeiro time de Criciúma na história a participar do campeonato estadual. 

Naqueles velhos tempos não havia o mínimo do que acontece nos dias de hoje em relação ao acompanhamento com detalhes dos jogos que inclusive extrapolam aos resultados e classificação das competições em todos os níveis.

Comerciário EC em 1949

O scout é atualmente uma ferramenta indispensável aos clubes, pois registra qual o percentual da posse de bola em cada jogo, quantos passes um time concluiu, quanto correu cada jogador e todas as informações possíveis numa partida de futebol.

Antigamente, lá nos primórdios dos campeonatos estaduais foram guardadas pouquíssimas informações e assim a dificuldade de hoje para que pudéssemos precisar, no mínimo, de que forma se apuravam os campeões.

O que sabemos e sobrou na memória é que o campeonato estadual catarinense teve sua primeira edição em 1924 disputado apenas por clubes de Florianópolis. Alguns anos depois equipes de Mafra, Blumenau e Joinville também entraram na disputa e somente em 1949 é que entraram times do sul do estado.

Hercílio Luz de Tubarão e Comerciário foram os pioneiros.

A Federação Catarinense de Desporto que depois seria denominada Federação Catarinense de Futebol optou a pedido dos clubes pelo sistema de eliminatórias por zonas. 

Pela Zona Norte jogaram Atlético de São Francisco do Sul, Olímpico de Blumenau, Ipiranga de Canoinhas e Juventus de Porto União.

Pela Zona Sul, Avaí, Hercílio Luz e Comerciário.

O Olímpico derrotou o Juventus na semifinal sagrando-se campeão da Zona Norte e o Avaí que derrotou o Hercílio Luz venceu a Zona Sul.

No confronto dos dois campeões levou a melhor o time de Blumenau que venceu os dois jogos finais. O primeiro em Blumenau por 6x1 e o segundo na capital por 4x1.

Infelizmente não existe registro dos jogos do Comerciário no primeiro campeonato estadual que disputou.
 

Por João Nassif 03/01/2020 - 09:43

Fundado em 13 de maio de 1947 o Comerciário E.C. levou quase duas décadas para conquistar seu primeiro grande título. Até então o time fundado por pessoas do centro de Criciúma detinha somente o título de “Mais querido”, mesmo assim bastante contestado, pois o próprio Lédio Burigo, um dos dirigentes do clube admitiu que alguns votos “foram comprados”. Isto aconteceu lá pelos idos de 1964.

Dois anos depois com Algemiro Manique Barreto na presidência, o Comerciário lançou um plano de vendas de títulos patrimoniais e com a receita conseguiu construir o complexo esportivo com piscina, ginásio de esportes, entre outros.

Mas título de campeão que era bom mesmo, só viria em 1968 quando já parecia que a década de 1960 seria mais uma década perdida.

Comandados pelo técnico Ítalo Alpino o elenco formado por Batista. Ney, Conti, Lili, Toco, Marcos, Oli, Bita, Deda, Sado, Jair, Chiquinho, Alemão, Bossinha, Ivan, Valério e Darlan faria uma campanha vitoriosa culminando com a vitória por 2x0 sobre o Caxias de Joinville no Estádio Adolfo Konder em Florianópolis. Darlan e Jair marcaram os gols do título.

Antes mesmo da final o Comerciário já havia comemorado o título com escola de samba e tudo mais. Mesmo assim teve que fazer um jogo extra contra o Caxias que ganhou um processo na Federação recuperando os pontos de uma partida contra o Guarani de Lages.  

Depois do título, a última grande conquista do Comerciário foi a vitória sobre o Metropol por 2x1 quebrando um velho tabu no dia 04 de maio de 1969.

No ano seguinte, vítima de uma forte crise financeira o clube paralisaria suas atividades no futebol profissional, fortalecendo nos anos de inatividade seu quadro social. O Comerciário retornou ao futebol somente em 1976 e depois com a mudança de nome começaria sua trajetória de grandes conquistas.

Este texto foi retirado da revista “História do Criciúma” que editei em 1992.

Por João Nassif 02/01/2020 - 09:34

Os Jogos Pan-Americanos, evento multi-esportivo tem como base os Jogos Olímpicos e são organizados pela ODEPA (Organização Desportiva Pan-Americana). É uma versão dos Jogos Olímpicos no qual participam apenas os países do continente americano.

São disputados a cada quatro anos e seguem um rodizio entre as três regiões do continente: América do Sul, Central e do Norte. A primeira edição foi realizada em Buenos Aires, capital da Argentina em 1951.

Após as Olimpíadas de 1932 e com a realização dos Jogos Centro Americano e do Caribe alguns membros do Comitê Olímpico Internacional propuseram a realização uma competição regional entre as Américas com o intuito de fortalecer o esporte na região.

Com a realização do I Congresso Esportivo Pan-Americano em 1940 ficou decidido que os Jogos seriam realizados dois anos depois em Buenos Aires.

Com a entrada dos Estados Unidos no final de 1941 na Segunda Guerra Mundial os Jogos não puderam ser realizados. Somente após o conflito e a realização de novo Congresso após as Olimpíadas de 1948, ficou decidido que finalmente os Jogos Pan-Americanos seriam realizados em 1951 com sede em Buenos Aires, como estava inicialmente previsto.

A abertura dos I Jogos Pan-Americanos foi no dia 25 de fevereiro com a participação de 2.513 atletas de 21 países que disputaram as provas em 18 modalidades. A Argentina anfitriã conquistou 47% das medalhas.

O Brasil foi sede dos Jogos duas vezes na história. A primeira em 1963 em São Paulo quando recebeu 1.665 atletas de 22 países. A segunda em 2007 no Rio de Janeiro com a participação de 5.662 atletas oriundos de 42 países que disputaram 332 provas em 41 modalidades.
 

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