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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 16/09/2019 - 10:12

A Seleção do Sarre de Futebol foi uma equipe que representou o Protetorado do Sarre durante a ocupação francesa na Alemanha entre os anos de 1950 até 1956. 

Como a França se opôs à inclusão do protetorado na Seleção da Alemanha Ocidental, o estado alemão de Sarre foi representado separadamente.

Brasão do Protetorado do Sarre

Como a população local não quis aderir à França, as organizações locais tiveram que ser fundadas, como o Comitê Olímpico do Sarre, que enviou atletas do Sarre para os Jogos Olímpicos de Verão de 1952. 

Além disso, como não era uma nação independente, diferente da Alemanha, a equipe de futebol não foi designada como seleção "nacional", mas sim apenas por "seleção".

A única vez que Sarre disputou as eliminatórias para a Copa do Mundo foi para a Copa de 1954. A seleção entrou no grupo 1, ao lado da Alemanha Ocidental e da Noruega. 

Na estreia no verão de junho de 1953 Sarre derrotou a Noruega fora de casa, em Oslo por 3x2 na única vitória conseguida nas eliminatórias. E foi de virada depois de estar perdendo por 2x0. 

No segundo jogo, o Sarre foi derrotado pela Alemanha Ocidental em Stuttgart pelo placar de 3 a 0 e conseguiu apenas um empate de 0 a 0 contra a Noruega em Saarbrücken.

O último jogo ocorreu somente quatro meses depois, após o rigoroso inverno europeu, em março de 1954.
 

Por João Nassif 15/09/2019 - 10:08

O ranking de seleções da UEFA (União Europeia de Futebol) divulgado este ano mostra San Marino na última colocação entre os 55 filiados da Confederação. No ranking da FIFA San Marino também ocupa a última posição entre os 211 países filiados.

Seleção de San Marino

O primeiro jogo oficial da “Sereníssima”, como é conhecida a seleção de San Marino, foi em 1990 contra a Suíça pelas eliminatórias para a Eurocopa de 1992. Os suíços venceram por 4x0.

Valendo pelas eliminatórias para Copas do Mundo, o primeiro jogo da história de San Marino foi para o Mundial de 1994 quando a “Sereníssima” foi derrotada pela Noruega por 10x0 no dia 09 de setembro de 1993 em Oslo.

Em se tratando de Copa do Mundo, San Marino disputou todas eliminatórias europeias para os Mundiais a partir de 1994. 

Em suas sete participações jogou 66 partidas sem conquistar uma única vitória. Empatou duas vezes, 0x0 contra a Turquia para a Copa de 1994 e contra a Letônia em 1x1 pelas eliminatórias para o Mundial de 2002. Perdeu 64 jogos marcando apenas 11 gols e sofrendo 310. 
   

Por João Nassif 14/09/2019 - 23:57 Atualizado em 15/09/2019 - 07:02

A FIFA começou dar espaço para seleções que não conseguiam via eliminatórias vaga para a fase final das Copas do Mundo, criando a repescagem para dar mais uma chance a quem não conseguia passar pela fase regular da classificação.

País de Gales x Israel-1958

A primeira repescagem da história dos Mundiais foi disputada para a Copa de 1958 na Suécia. Não havia previsão que tal pudesse acontecer, pois os então filiados à entidade foram divididos por Confederações e os classificados seriam definidos dentro de cada uma delas.

Europa, América do Sul e América do Norte, Central e Caribe definiram em diversas chaves suas seleções classificadas. A FIFA uniu a África com a Ásia numa única eliminatória, pois ainda eram poucos os filiados destes dois continentes.

Numa chave a Indonésia conseguiu classificação derrotando a China. Em outra chave a Turquia desistiu por não aceitar disputar as eliminatórias pela Zona Asiática e o classificado foi Israel.

Na terceira chave com a desistência de Chipre o classificado foi o Egito. Finalmente na quarta chave o Sudão eliminou a Síria. E aí começou a confusão.

O Egito e o Sudão se recusaram a jogar contra Israel por questões políticas. A indonésia insistiu em jogar contra Israel em campo neutro e a FIFA não aceitou. Resultado, Israel se classificou para o Mundial.

A FIFA decidiu que nenhuma seleção poderia disputar a Copa sem ao menos um jogo pelas eliminatórias. Foi determinado que o País de Gales que havia sido segundo colocado em seu grupo nas eliminatórias da Europa seria o adversário de Israel.

Foram realizados dois jogos em Tel-Aviv e Cardiff e o time do Reino Unido se classificou vencendo as duas partidas por 2x0.
 

Por João Nassif 13/09/2019 - 10:11

A Copa do Mundo de futebol com o passar dos anos foi aumentando gradativamente o número de seleções participantes em sua fase final, atualmente são 32, mas a FIFA prometeu para o Mundial de 2026 a presença de 48 seleções.

Nas primeiras Copas de história houve grande variação no número de participantes que somente se estabilizou a partir da 5ª edição em 1954 tendo a Suíça como país sede.

Alemanha Ocidental x Uruguai (Copa de 1954)

A prioridade sempre foi para centros mais avançados onde se jogava um futebol mais competitivo e com jogadores de maior qualidade. A FIFA sempre dedicou um número maior de vagas para países da Europa e da América do Sul.

Somente a partir da década de 1970 é que começaram surgir países de outros continentes e aos poucos a entidade foi aumentando a participação de seleções emergentes da América do Norte e Central, da África e da Ásia.

A universalização do esporte foi mostrando a força do futebol nestes continentes com a importação de muitos de seus grandes jogadores prioritariamente para a Europa onde os clubes dispõem de maior poder aquisitivo.

Com esta integração as próprias seleções dos países desses atletas foram inseridas no cenário internacional e buscando espaços nas Copas do Mundo em número igual, por exemplo, aos da América do Sul. 

Alguns ainda passam por repescagem para conseguir a vaga, mas já se nota um avanço na relação e certamente em breve poderemos ter surpresas nas decisões dos Mundiais de Futebol.
 

Por João Nassif 12/09/2019 - 07:54 Atualizado em 12/09/2019 - 08:00

Entre tantos absurdos que envolveram a seleção brasileira de futebol ao longo dos anos, um dos maiores foi a preparação para a Copa do Mundo de 1966 disputada na Inglaterra.

O Brasil vinha de um bicampeonato mundial, era cotado para ser novamente campeão e o deslumbramento era tanto que o envolvimento politico prevaleceu parecido com a tragédia de 1950 no famoso Maracanazo.

O técnico convocado pela CBD foi Vicente Feola campeão em 58 na Suécia e para atender aos políticos de todos as regiões do país chegou-se ao cúmulo de serem convocados 47 jogadores para alguns meses de trabalho até a Inglaterra.

Cinco goleiros, sete laterais, nove zagueiros, nove jogadores de meio campo e o absurdo de 17 atacantes. Os treinos eram trabalhos com quatro times, cada camisa com as cores da bandeira brasileira. Somente Garrincha e Pelé eram cotados para compor a delegação que iria ao Mundial. ‘

Alguns jogadores que integravam um time que se imaginava titular foram cortados às vésperas do início da Copa depois de uma excursão pela Europa. Bagunça total e o resultado foi a eliminação depois de cumprida a primeira fase com apenas uma vitória sobre a Bulgária e derrotas para Hungria e Portugal.

No jogo da Bulgária que o Brasil venceu por 2x0 foi a última vez que a dupla Pelé e Garrincha esteve presente num jogo da seleção. Estiveram juntos em 40 jogos e em todos mantiveram a invencibilidade.
 

Por João Nassif 11/09/2019 - 09:53

2012 foi um ano que ficará marcado na história do Criciúma, pois o clube conseguiu pela última vez o acesso para a série A do campeonato brasileiro.

A campanha foi surpreendente, pois o ano começou sem que os torcedores tivessem maiores esperanças devido à má campanha no campeonato estadual e a trágica participação na Copa do Brasil quando foi eliminado na segunda fase pelo Atlético-PR. Os paranaenses venceram no Heriberto Hülse por 2x1 e massacraram por 5x1 no Durival Britto. 

Festa do acesso

Dois técnicos trabalharam o time nas duas competições. Márcio Goiano que havia sido contratado ainda em 2011 e Sílvio Criciúma que sai da base para comandar o time ainda no catarinense e na Copa do Brasil.

Sem participar da fase final do campeonato estadual por ter sido o sétimo colocado, o Criciúma teve um mês de preparação para enfrentar a série B do brasileiro. 

Com Waldeci Rampinelli na direção de futebol e com o executivo Rodrigo Pastana foram contratados o técnico Paulo Comelli e o preparador físico Márcio Correa. Chegaram o zagueiro Matheus Ferraz, o lateral Marlon, os volantes França e Fransérgio, o meia Kléber entre outros e com os remanescentes Nirley, Lucca e Zé Carlos foi formada a base que levou o Criciúma a fazer a grande campanha que culminou com o acesso.

O Criciúma disputou 38 jogos, conseguiu 22 vitórias, 07 empates e 09 derrotas, marcou 78 gols e sofreu 57. De quebra teve Zé Carlos, o Zé do Gol, artilheiro da série B com 27 gols.  
 

Por João Nassif 10/09/2019 - 10:04

Na segunda década do século passado, Brasil e Uruguai travaram partidas históricas tanto pelos resultados como também pelo início de uma rivalidade que perdura até os dias de hoje.

O primeiro jogo entre as seleções foi realizado em 1916 valendo pelo sul-americano, precursor da Copa América, disputado na Argentina. O zagueiro brasileiro Orlando saiu de campo machucado aos 18 minutos do primeiro tempo e os uruguaios venceram por 2x1 de virada.

Seleção uruguaia em 1916

Ainda em 1916 o Brasil venceu por 1x0 uma partida amistosa disputada em Montevideo.

O terceiro jogo na segunda década do século passado valeu também pelo sul-americano de 1917, desta feita no Uruguai e os anfitriões venceram por 4x0. Logo depois do torneio as duas seleções jogaram uma partida amistosa e deu Uruguai por 3x1.

Em 1919 Brasil e Uruguai se enfrentaram em duas oportunidades, ambas valendo pelo sul-americano disputado aqui no Brasil. No jogo da tabela regular houve empate em 2x2. Os dois times terminaram na primeira posição e foi necessária uma partida extra para definir o campeão. O jogo foi no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro e o Brasil venceu por 1x0.

O último jogo da década, em 1920, também valendo por um campeonato sul-americano, o Uruguai goleou por 6x0 na cidade de Viña del Mar no Chile.

A rivalidade entre as duas seleções é uma das mais fortes na América do Sul e de 1920 até agora todos os jogos são disputados na intensidade compatível com esta rivalidade.
 

Por João Nassif 09/09/2019 - 11:09

O escritor peruano Mario Vargas Llosa em lua de mel pelo Brasil convenceu sua esposa a passar o primeiro dia de núpcias no Maracanã para ver o Rei Pelé em ação, já que era seu fã.

Mario Vargas Llosa

Corria o ano de 1965 e a seleção brasileira realizava uma série de amistosos como preparação para o Mundial de 1966 na Inglaterra. No dia 06 de junho O Brasil enfrentou a seleção da Alemanha Ocidental e Pelé recompensou o peruano com um gol que selou a vitória sobre os alemães por 2x0. O primeiro gol foi marcado por Flávio Minuano.

Mario Vargas Llosa declarou em uma entrevista concedida em 2008 que “Pelé é o futebolista mais extraordinário que já vi. Um mito, uma realidade”.

Durante sua trajetória pelo mundo das letras, Vargas Llosa também escreveu muito sobre futebol. Tratou o jogo como parte de sua literatura e produziu alguns textos, em especial durante a Copa de 1982 na Espanha.

Naquela oportunidade trabalhou como cronista esportivo durante o Mundial nas paginas do jornal espanhol ABC.

“O futebol em fantasia” foi um trecho das crônicas do célebre escritor peruano que mais uma vez exalta o futebol brasileiro. 
 

Por João Nassif 09/09/2019 - 08:55

Thiago Ávila *

O GP da Itália teve um caráter totalmente especial voltado para a Ferrari, a única equipe a disputar todas as edições da Formula 1. A scuderia veio a Monza para celebrar o 90º aniversário do time fundado por Enzo Ferrari, em 1929, muito antes da montadora de carros luxuosos que conhecemos hoje. Para celebrar, a Ferrari fez uma belíssima arte com desenhos de vários pilotos e carros que fizeram parte da história do time.

Além do mais, os italianos estavam com o grito entalado na garganta desde 2010, quando Fernando Alonso venceu pela última vez no circuito. Inclusive, muitos torcedores ficaram chateados com a presença quase inexistente do piloto espanhol na arte de homenagem, fazendo um exercício de comparação: até Felipe Massa e Rubens Barrichello têm mais destaque que Alonso.

Agora, com o consagrado Sebastian Vettel e a jovem promessa monegasca Charles Leclerc, a seca parecia acabar. É certo que a Ferrari há nove anos não tem o carro ideal para a pista, uma pista ótima para reta, perfeita para pegar vácuo dos adversários e que tem esse domínio da Mercedes há muito tempo e anteriormente era da Red Bull. Ano passado, até teve chances de vencer, mas por conta de uma rodada boba de Vettel, Raikkonen não pode segurar a onda.

A coisa parecia se repetir esse ano. As Ferraris eram melhores nos treinos, Leclerc e Vettel lideraram com folga, e o monegasco conseguiu conquistar sua quarta pole position no ano, depois de um qualify bizarro. Durante o último stint, faltando menos de dois minutos para o fim da sessão, os carros começaram a andar lento, para roubar o vácuo um do outro. Resultado disso: ninguém conseguiu abrir volta e os tempos ficaram como estavam. Hamilton, Bottas e Vettel fecharam o top-4.

No domingo, os olhos estavam todos voltados para Charles Leclerc, ele era o cara do momento, o homem mais próximo de conseguir tirar a seca da Ferrari. É dada a largada, os três primeiros se mantêm, mas Vettel cai para quinto, atrás de Hulkenberg. O alemão logo se recupera, mas perde muito tempo em relação a Bottas. Sozinho, Leclerc teve que suportar a pressão e a excelente estratégia das Mercedes que colavam logo atrás.

Para piorar a situação, na sexta volta, Seb roda na variante Ascari e acerta Lance Stroll. A cena do ano passado voltava a se repetir. Com o alemão fora da disputa, a Ferrari agora contava definitivamente apenas com Leclerc. Hamilton para volta 19 e coloca pneus médios. Na volta seguinte é o piloto da Ferrari que arrisca com os duros. 

Voltando em quinto e quarto, respectivamente, o britânico começa a pressiona-lo volta a volta, tendo duas ou três situações de quase ultrapassagem. O cenário vinha sendo ideal para mais uma vitória da Mercedes, como acontecera no ano passado. Charles aguentou como pode, conseguindo ser mais rápido nas retas, mesmo com o britânico tendo a vantagem da abertura da asa traseira. Mas os pneus médios do britânico começam a desgastar demais a partir da 40ª volta e Valtteri Bottas, que parara apenas na volta 27 para colocar os médios, já se aproximava em um pouco mais de um segundo. Até que na 42, Hamilton demora muito a frear e corta a chicane da curva seis.

Agora Bottas era segundo, com o carro mais rápido da pista e pneus muito mais novos, se aproximava a cada volta de Leclerc. Há três voltas do fim, o finlandês chega, mas também erra na mesma curva que seu companheiro. Sim, tudo parecia conspirar para a vitória da Ferrari.

Bottas chegou mais uma vez, na última volta, mas nada podia tirar o perfeito dia do jovem Charles. 

A Ferrari voltava a ficar no lugar mais alto do pódio em Monza depois de nove anos, e Leclerc era o salvador da massa tifosi que lotara completamente a reta dos boxes, com bandeiras da Itália e do time de Maranello espalhadas por todo canto, cantando amavelmente Il Canto degli Italiani.

* Estudante de Jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 08/09/2019 - 21:40

O Campeonato Sul-Americano de 1925, percussor da Copa América foi disputado na Argentina com a participação de apenas três seleções. Os países do norte do continente não participavam dos torneios e com a desistências de Uruguai e Chile, apenas Brasil e Paraguai se juntaram aos anfitriões para a disputa.

Como tinha poucas seleções o torneio foi disputado em turno e returno a partir de novembro daquele ano. O Paraguai foi o saco de pancadas perdendo seus quatro jogos. No primeiro turno a Argentina derrotou o Brasil por 4x1 e a decisão ficou para ser jogada no dia de Natal.

A derrota por 4x1 resultou numa punição disciplinar aos jogadores brasileiros, acusados de boemia em Buenos Aires, pois passaram a noite anterior à partida rodando os cabarés, em meio a muitas bebidas, tango e chicas, conforme confessou anos depois o zagueiro da seleção brasileira Floriano Peixoto. 

Sob o comando e uma vigilância rígida do técnico Ramón Platero o Brasil foi para o jogo final precisando da vitória para forçar uma partida extra.

A seleção brasileira foi para cima dos argentinos e fizeram 2x0 com 30 minutos de jogo. A Argentina diminuiu ainda no primeiro tempo. Um zagueiro argentino deu um pontapé em Friedenreich, o melhor jogador brasileiro que revidou e a pancadaria rolou firme no Estádio Sportivo Barracas em Buenos Aires.

Serenados os ânimos, cinco minutos depois o jogo continuou e no segundo tempo a Argentina empatou confirmando o título do Sul-Americano de 1925.
 

Por João Nassif 07/09/2019 - 08:35

O Sheffield Football Club é considerado pela FIFA como o clube de futebol mais antigo do mundo, fundado no dia 24 de outubro de 1857 em Sheffield, Inglaterra. Atualmente o Sheffield é quase um clube amador e disputa numa das divisões mais baixas do futebol inglês.

Outros clubes foram nascendo na esteira do Sheffield, com destaque para o Aston Villa FC fundado em março de 1874 na cidade de Birminghan também na Inglaterra e que sobrevive até hoje e nesta temporada está disputando a Primeira divisão do futebol inglês.

Entre os clubes ingleses que continuam em atividade e estão entre os mais velhos do país estão o Everton fundado em Liverpool em 1878, o Manchester United também em 1878 e o Tottenhan que nasceu em 1882.

Fora da Inglaterra o mais velho é o Rangers da Escócia que foi fundado em 1873, o segundo mais velho do mundo segundo a FIFA, o Acadêmico de Coimbra o mais velho de Portugal fundado em 1887 e o FC do Porto, também português que nasceu em 1893.

São os clubes mais antigos do mundo, todos eles fundados no século XIX. 
 

Por João Nassif 06/09/2019 - 11:54

A história conta que o maior público presente no Maracanã foi na decisão do Mundial de 1950 quando mais de 200 mil pessoas se espremiam nas arquibancadas e viram a seleção brasileira perder um titulo que muitos acreditavam já estava ganho. 

Final do Mundial de 1950

Ficaram apenas ares de lembrança e a certeza que jamais haveria um público tão grande no então maior estádio do mundo. Em números oficiais a FIFA registra que 173.850 torcedores pagaram ingresso.

Em se tratando de público pagante a história é outra, dezenove anos depois, em 31 de agosto de 1969, no último jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo do México em 1970, Brasil e Paraguai foram vistos por 183.341 espectadores.

As arquibancadas abarrotadas empurraram as “Feras do Saldanha” para encontrar o gol solitário de Pelé que selou a classificação da seleção para o Mundial no ano seguinte. 

Os registros da época falam em mais de 200 mil que foram ao Maracanã provocando pela primeira vez no futebol brasileiro uma renda de mais de 1 bilhão de cruzeiros. Ainda sobraram mais de 8 mil ingressos da geral devido a uma confusão na venda horas antes da bola começar a rolar.

Além do Maracanazo, o jogo de 1969 superou outra superlotação do estádio também em confronto contra o Paraguai em 1954 pelas eliminatórias para a Copa da Suíça. A multidão presente chegou a 195 mil, embora o público pagante tenha sido de apenas 174 mil.  

São marcas impressionantes de um passado que nunca mais serão vistas.
 

Por João Nassif 05/09/2019 - 10:08

Com o passar dos anos o futebol foi evoluindo na preparação física, o contato entre os atletas é mais frequente e as lesões se tornam comuns e algumas ficam marcadas por atingir atletas muito conhecidos no cenário mundial.

Tivemos neste século no mínimo três situações bem complicadas que são lembradas pelos que acompanhem o futebol.

Djibril Cissé

Uma aconteceu com o atacante francês Djibril Cissé que em 2004 teve sua canela estraçalhada por um adversário e cuja recuperação demorou sete meses. Fim de carreira? Não, Cissé voltou e jogando pelo Liverpool foi campeão da Champions.

Em 2006 quebrou a perna pela segunda vez num amistoso com a seleção francesa na China. Pendurou as chuteiras? Não, apenas perdeu a Copa do Mundo e voltou a jogar por mais oito anos.

Outro caso complicado foi com o goleiro Petr Cech, o famoso goleiro do capacete. Em 2006 jogando pelo Chelsea da Inglaterra foi atingido na cabeça pelo joelho de um adversário. O resultado foi uma fratura no crânio. Cech levou três meses para retornar aos gramados e protegido pelo famoso capacete se aposentou somente este ano jogando pelo Arsenal.

O terceiro caso foi do galês Aaron Ramsey que aos 19 anos jogando pelo Arsenal em 2010 teve sua perna literalmente dobrada em duas partes. A previsão era que um grande talento estivesse perdido para sempre. Mas, o jovem Ramsey se recuperou e depois de muito tempo no time inglês foi contratado este ano pela Juventus da Itália.

São casos de graves lesões de jogadores de alto rendimento que superaram os traumas e continuaram suas brilhantes carreiras.
 

Por João Nassif 04/09/2019 - 11:30

No Almanaque da Bola de ontem vimos que já foram disputados 900 jogos nas 21 Copas do Mundo que já foram realizadas.

Os países que mais jogaram são Brasil e Alemanha, ambos com 109 jogos, sendo que o Brasil disputou todas as edições do torneio e a Alemanha esteve presente em 19, pois não participou da primeira em 1930 por não ter aceitado o convite da FIFA e da 4ª edição em 1950 por ter sido banida pela entidade em razão da Segunda Guerra Mundial.

Seleçao brasileira no Mundial de 1930

Os alemães venceram quatro vezes a Copa do Mundo, enquanto o Brasil é recordista com cinco conquistas.

A seleção brasileira foi vice-campeã duas vezes, em 1950 aqui no Brasil e em 1998na França quando perdeu para os donos da casa. 

A Alemanha foi derrotada em quatro finais, em 1966 pelos anfitriões na Inglaterra, em 1982 pela Itália na Espanha, em 1986 no México pela Argentina e em 2002 na Coréia do Sul e Japão pela seleção brasileira.

A seleção brasileira com seus 109 jogos obteve 73 vitórias, 18 empates e foi derrotada 18 vezes. A Alemanha também em 109 jogos venceu 67, empatou 20 e perdeu 22.

O Brasil marcou 229 gols contra 105 sofridos e a Alemanha tem três gols marcados a menos, 226 e sofreu 20 gols a mais, portanto, 125. 
 

Por João Nassif 03/09/2019 - 12:50 Atualizado em 03/09/2019 - 15:27

No programa “Dentro da Área” de segunda-feira na RTV o presidente do EC Internacional de Lages e empresário de futebol, Cristopher Nunes, disse estar movendo ação contra o Criciúma pelo não pagamento de seu percentual sobre a venda de Roger Guedes, mesmo tendo um acordo com o clube. 

E mais, denunciou que o Criciúma não cumpre os contratos que faz com aqueles que trazem garotos para avaliação e que quando aprovados e assinam contrato os empresários ficam com um percentual numa eventual venda futura. Foi assim com a venda de Bruno Lopes para o Arouca de Portugal. Cristopher tinha direito a 10% do valor da venda e até hoje não recebeu nenhum tostão.

Cristopher disse ainda que trouxe o Roger Guedes há nove anos, também toda família, bancou tudo por dois anos até a assinatura do primeiro contrato quando foi dividido o vínculo em 60% para o clube, 15% para o pai do jogador, além de seus 25%.

O empresário também comentou que a dificuldade do Criciúma em contratar é devido a falta de cumprimento do que fica acertado com os empresários dos jogadores. A notícia desta inadimplência circula no meio e afugenta aqueles que poderiam colocar jogadores no clube.

Foram acusações fortes que me obrigaram a ouvir o clube na pessoa de seu advogado Dr. Albert Zilli.

Contanto feito, ouvi algumas explicações, inclusive o Dr. Zilli me enviou cópia do contrato assinado pelas partes envolvendo o vínculo de Roger Guedes.

O contrato é claro, o empresário teria direito ao seu percentual em qualquer negociação envolvendo o jogador até 31/12/2014.

Recebi também a cópia do contrato de cessão do vínculo do atleta para o Palmeiras em 04/04/2016. O clube entende que não deve absolutamente nada ao Cristopher que assinou o documento estipulando o prazo limite de 31/12/2014 para ter participação na venda do atleta.
 

Por João Nassif 03/09/2019 - 11:42

De 1930 até agora foram realizadas 21 Copas do Mundo em todos os continentes a exceção da Oceania. 

As oito primeiras edições foram divididas entre a Europa, cinco torneios e três na América do Sul.

Em 1970 no México a América do Norte sediou o Mundial pela primeira vez, voltando a ser sede em 1986. Entre as duas edições disputadas no México foram realizadas duas na Europa e uma na América do Sul. 

A partir de 1990 as sedes das Copas foram sendo alternadas entre a Europa, América do Norte, Ásia, África e uma vez na América do Sul em 2014 no Brasil. O último Mundial foi realizado na Rússia no ano passado.

Além do México, Itália, França e Alemanha sediaram a Copa do Mundo duas vezes.

Nestas 21 edições foram disputadas exatas 900 partidas. A Copa do Mundo de 1934 foi a que teve o menor número de jogos, apenas 17 foram disputadas em solo italiano.

No formato atual com 32 seleções de 1998 até agora, o número de jogos passou a ser de 64 em cada edição. A FIFA promete aumentar para 48 os países participantes do Mundial em 2026 o que elevaria o número de jogos em número ainda não definido pela entidade. Poderá variar de 76 a 88 dependendo da forma como for feito o regulamento.

Em todos os 900 jogos já realizados pelos Mundiais de Futebol foram marcados 2.548 gols o que dá a média de 2,64 gols/jogo.
 

Por João Nassif 02/09/2019 - 10:10

A Tunísia, país africano, disputou em toda história cinco das 21 Copas do Mundo que já foram realizadas. Sua primeira participação foi na Argentina em 1978 e teve um marco importante na história das seleções africanas em Mundiais de Futebol.

Tunísia em 1978

A Tunísia foi a primeira seleção africana que venceu um jogo de Copa do Mundo.

Na primeira fase a Tunísia foi sorteada no Grupo 2, juntamente com a Polônia, o México e a Alemanha Ocidental.

Logo na primeira partida disputada em Rosário no Estádio Gigante de Arroyito a Tunísia conseguiu sobre o México sua única vitória no Mundial. Também em Rosário a Tunísia perdeu para a Polônia por 1x0 e empatou na cidade de Córdoba em 0x0 com a Alemanha Ocidental.

A Tunísia foi eliminada na primeira fase, mas passou para a história por ter sido a primeira seleção africana a vencer uma partida valendo por Copa do Mundo.

Depois do Mundial de 1978 na Argentina a Tunísia voltou ao torneio 20 depois na Copa do Mundo na França.

As outras participações da Tunísia aconteceram nas Copas de 2002, 2006 e na última em 2018 na Rússia.
 

Por João Nassif 01/09/2019 - 13:40

Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi politicamente dividida em duas a Oriental e a Ocidental. A FIFA manteve os números da Alemanha antes do conflito com a Ocidental que começou disputar as eliminatórias para a Copa do Mundo em 1954 e a Oriental em 1958.

Os alemães orientais conseguiram disputar a fase final de um Mundial de Futebol somente em 1974 quando a disputa aconteceu na vizinha Alemanha Ocidental.

Para chegar à uma fase final de Copa do Mundo a Alemanha Oriental derrotou nas eliminatórias as seleções da Finlândia, Albânia e Romênia. Nos seis jogos que disputou venceu cinco e perdeu apenas uma vez para a seleção romena.

Na primeira fase da Copa de 1974 a Alemanha Oriental venceu na estreia a Austrália por 2x0, empatou em 1x1 com o Chile e na última partida derrotou a Alemanha Ocidental por 1x0.

Ficou a teoria que os alemães ocidentais entregaram o jogo para escapar na segunda fase da Holanda, a sensação daquele Mundial.

Na segunda fase, pelo regulamento, foram formados dois grupos com quatro seleções e a Alemanha Oriental foi derrotada pelo Brasil por 1x0, pela Holanda por 2x0 e empatou em 1x1 com a Argentina. Esta campanha eliminou da Copa a Alemanha Oriental que terminou a Copa em 6º lugar. 
 

Por João Nassif 31/08/2019 - 08:50

Brasil e Espanha têm uma história de cinco confrontos valendo por Mundiais de Futebol. O Brasil acumula três vitórias contra uma dos espanhóis e um empate. Nestes cinco jogos a seleção brasileira marcou 10 gols e sofreu cinco.

O primeiro jogo entre estas seleções por Copas do Mundo foi realizado em 1934 no segundo Mundial da história que teve a Itália como sede. E foi neste jogo a única vitória da Espanha que fez 3x1 e eliminou a seleção brasileira na primeira fase.

Brasil x Espanha em 1950

O troco veio em 1950 no Maracanã quando o Brasil massacrou a Espanha numa goleada por 6x1 na fase final da Copa que encaminhou a seleção brasileira para a frustração pela derrota frente o Uruguai.

As duas seleções voltaram a se encontrar no Chile em 1962 com o jogo realizado na primeira fase do Mundial e a seleção brasileira venceu por 2x1 com dois gols de Amarildo o substituto de Pelé lesionado na partida anterior contra a Tchecoslováquia. Os espanhóis reclamam até hoje um pênalti não marcado a seu favor que se convertido poderia mudar a história do bicampeonato mundial da seleção brasileira.

O quarto confronto entre as seleções aconteceu em 1978 na Argentina. Jogando em Mar del Plata pela primeira fase do Mundial houve empate em 0x0 num dos piores jogos daquela Copa.

Finalmente em 1986 no México as duas seleções se encontraram pela última vez em jogos valendo pela Copa do Mundo. Com um gol solitário de Sócrates o Brasil venceu por 1x0.

Esta é a história dos confrontos entre Brasil e Espanha valendo por Copas do Mundo
 

Por João Nassif 30/08/2019 - 10:11

O técnico holandês Louis Van Gaal defende que a disputa do terceiro lugar é algo desnecessário numa Copa do Mundo. Tanto que a UEFA aboliu a decisão do terceiro lugar na Eurocopa.

Van Gaal no Brasil em 2014

Em parte, tem razão, principalmente quando a decisão é entre seleções de ponta do futebol mundial. Quando jogam seleções do segundo escalão a disputa pode se tornar interessante, pois ser terceiro colocado entre seleções tradicionais tem lá seu valor.

Mesmo que o holandês não concorde, sempre haverá este jogo que é o penúltimo numa Copa do Mundo. Acontece que sempre lembramos da partida final e quase sempre esquecemos quem jogou a decisão do terceiro lugar numa Copa.

A seleção brasileira, por exemplo, em todos os Mundiais que disputou em três vezes perdeu a semifinal e foi obrigado a jogar a decisão do terceiro lugar.

A primeira vez que isto aconteceu foi na Copa de 1938 disputada na França. Derrotado na semifinal pela Hungria a seleção brasileira foi para a decisão do terceiro lugar com a Suécia e venceu por 4x2.

A segunda vez foi na Copa de 1978 na Argentina. Como segundo colocado em seu grupo na semifinal disputou a decisão do terceiro lugar com a Itália e novamente saiu vitorioso vencendo os italianos por 2x1.

A terceira vez foi aqui no Brasil em 2014. Abatido pela goleada sofrida na semifinal para a Alemanha num acachapante 7x1 foi derrotado pela Holanda por 3x0 na disputa do terceiro lugar. 
 

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