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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 15/07/2019 - 10:25

Um dos clássicos de maior rivalidade no futebol sul-americano tem como palco o Estádio Centenário em Montevidéu. 

Peñarol e Nacional proporcionaram ao longo da história jogos históricos e decisivos tanto em competições locais como também em torneios sul-americanos.

Um jogo em especial realizado em 1949 ficou marcado até hoje como um dos capítulos históricos dessa rivalidade do futebol uruguaio.

No dia 09 de outubro o Estádio Centenário pulsava com a emoção das duas apaixonadas torcidas na esperança de uma grande partida.

Peñarol e árbitros no "Clássico da fuga"

Apesar da rivalidade o todo poderoso Peñarol, uma maquina de jogar futebol estava no auge o que tornava a empreitada do Nacional uma missão praticamente impossível como para qualquer time do mundo.

Porém, numa rivalidade ninguém se dá por vencido antes do confronto. O Nacional foi para a batalha sabendo que enfrentaria armas como Varella, Ghiggia, Hohberg, Miguez, Schiaffino, Vidal entre outras que no ano seguinte seriam conhecidas pelos torcedores brasileiros.

O Nacional nove anos antes havia goleado o inimigo por 6x0, uma derrota doida que pedia vingança.

No confronto de 1949 o Peñarol saiu na frente com gol de Ghiggia. Pouco antes do intervalo o segundo gol marcado por Vidal depois de um pênalti que gerou a expulsão de Tejera, zagueiro do Nacional.

Em meio a comemoração uma grande confusão que terminou com a expulsão de Walter Gómez, jogador do Nacional.

Em um dos intervalos mais longos do clássico, emoções divididas. De um lado, euforia e esperança de uma goleada homérica. Do outro, indignação com o árbitro e um misto de sentimentos: Medo ou revolta?

Após o retorno do Peñarol ao campo, todos esperavam o a volta Nacional. Retorno que nunca aconteceu. Estava definido o “Clássico da Fuga”. Até hoje ambas as torcidas discutem tal episódio. Talvez o mais marcante do clássico gigante.
 

Por João Nassif 14/07/2019 - 21:15

Thiago Ávila *

A quinta temporada da principal categoria de carros elétricos chegou ao fim nesse final de semana. O campeonato, extremamente equilibrado, com sete vencedores diferentes em 13 etapas, terminou novamente com francês Jean-Éric Vergne como campeão.

Jean-Éric Vergne

A temporada 2018-19 iniciou com um domínio evidente da equipe BMW, com o português António Felix da Costa vencendo a primeira prova, na Arábia Saudita, em uma boa disputa com Vergne. Em Marrakesh, o português tinha tudo para repetir o resultado, até se enroscar com seu companheiro de equipe e entregar a vitória para Jerome D’Ambrosio, da Mahindra.

No Chile, um novo integrante apareceu na disputa: Sam Bird e o motor Audi. O inglês foi brilhante em Santiago e botou a Virgin nas cabeças do campeonato. A Audi continuou surpreendendo, com um belo desempenho de Lucas Di Grassi, que venceu Pascal Wehrlein na linha de chegada no México. A Mahindra, a Virgin e a Audi agora assumiam o posto de equipes a serem batidas no momento.

Aí veio a virada do campeão na China. Vergne foi o sexto vencedor diferente em seis provas e entrava na disputa. Com Mahindra e BMW em decadência, foi a vez das asiáticas Techeetah e Nissan entrarem em ação. As equipes dividiram o posto de pole position em seis corridas consecutivas. Nesse período, o francês campeão do ano passado venceu mais duas e chegou a prova decisiva em Nova York com 32 pontos de vantagem sobre o brasileiro Lucas Di Grassi.

Na rodada dupla americana – ou seja, uma corrida no sábado e outra no domingo – oito pilotos de seis equipes diferentes ainda tinham chances matemáticas de serem campeões. Os favoritos eram claramente Vergne e Di Grassi, experientes, ambos buscavam o inédito bicampeonato da categoria.

Na primeira prova, corrida perfeita de Sebastien Buemi, o segundo campeão da Formula-E, que volta a vencer uma corrida depois de dois anos, e ainda entregou a primeira vitória para a equipe Nissan. O neozelandês Mitch Evans foi o segundo, com Di Grassi o quinto. Vergne abandonou depois de um enrosco com Felipe Massa.

O título do francês foi adiado para o dia seguinte. Agora a briga pelo caneco se reduziu a quatro pilotos (os quatro citados anteriormente). Buemi era o mais distante, precisava fazer outra pole e vencer a corrida, e Di Grassi, o vice-líder, precisava de uma vitória e torcer para que Vergne ficasse atrás de sétimo.

O suíço bateu na trave, foi o terceiro lugar no classificatório e caiu fora da disputa. Evans, Di Grassi e Vergne ficaram enfileirados na 9ª, 10ª e 11ª posições. A prova, muito movimentada, teve Buemi sofrendo com o carro para se manter na terceira colocação e confirmar o vice-campeonato. O holandês Robin Frinjs volta a colocar a Virgin no topo, com Alex Sims em segundo.

Evans e Di Grassi brigavam com Daniel Abt pela quinta colocação no final da prova até se tocarem na última volta e jogar todas as esperanças, que já eram quase zero, no lixo. O francês se aproveita, faz uma prova limpíssima e termina em sétimo. Di Grassi cai para terceiro na classificação e Frinjs assume a quarta.

Jean-Eric Vergne, que ano passado venceu com certa folga, porém não convenceu muito os fãs, este ano foi brilhante, e mesmo com o campeonato superequilibrado, foi sem dúvidas o mais regular e o mais preparado para levantar a taça. Além do mais, seu time, a Techeetah, também levou o campeonato de equipes, coroando ainda mais o desempenho.

No balanço geral, uma temporada deprimente para os brasileiros. Além de Nelsinho Piquet e Felipe Nasr, que desistiram durante a temporada, Felipe Massa foi péssimo. Conquistou um pódio em Mônaco em uma corrida de exceção e foi constantemente derrotado por seu companheiro Edoardo Mortara. Lucas Di Grassi foi o que teve melhor desempenho, com o terceiro lugar, mas perdeu duas rivalidades importantes, contra Vergne e principalmente para Buemi, que foi muito irregular.

E assim terminamos mais uma temporada para os carros elétricos, com um equilíbrio jamais visto no esporte a motor, e se espera muito mais da temporada 6.

* Estudante de Jornalismo da PUCRS

Por João Nassif 14/07/2019 - 08:41

O futebol é o único esporte coletivo que produz resultados surpreendentes que se constituem em verdadeiras zebras para usar o vocabulário popular. Quase sempre o futebol mostra casos reais de vitória de times pequenos contra gigantes que ajuda a explicar porque o jogo é tão apaixonante com suas surpresas e incoerências.

Em se tratando de Copa do Mundo, a primeira grande zebra foi a vitória dos Estados Unidos sobre a Inglaterra em 1950 na primeira Copa do Mundo realizada no Brasil.

Gaetjens herói da vitória dos EUA

A preparação da seleção americana que viria ao Brasil começou com uma reunião de jogadores amadores desconhecidos e que partiram para o Mundial sem nenhuma manifestação, mostrando o desinteresse dos norte-americanos pelo futebol.

No Estádio Independência em Belo Horizonte os Estados Unidos enfrentaram a Inglaterra, país dos inventores do futebol e que pela primeira vez disputariam uma Copa do Mundo.

No futebol existem vários clichês, como por exemplo, “futebol é uma caixinha de surpresas”, “o jogo se define dentro do campo”, “quem morre na véspera é o peru”, “futebol são onze contra onze”, entre tantas expressões que mostram de que forma a zebra passeia pelos gramados do planeta.

E não é que a zebra cavalgou por Belo Horizonte! 

Perante pouco mais de 10 mil espectadores no dia 29 de junho em jogo valendo pelo grupo 2 da Copa do Mundo de 1950, com um gol do haitiano Gaetjens aos 38 minutos do primeiro tempo os amadores dos Estados Unidos venceram os profissionais ingleses.

Este resultado abalou a seleção inglesa que na sequencia perdeu para a Espanha e foi eliminada do Mundial.
 

Por João Nassif 13/07/2019 - 09:12 Atualizado em 13/07/2019 - 09:12

João Saldanha, jornalista não costumava levar desaforo para casa. Chamado de “João Sem Medo”, o comunista assumido participou de guerrilhas e greves. 

Um de seus atos mais polêmicos foi quando aceitou assumir a seleção brasileira que disputaria o Mundial do México em 1970 em meio a uma ferrenha ditadura militar.

João Saldanha

Política à parte, Saldanha era capaz de sacar uma arma e atirar contra o goleiro de seu time do coração que inclusive foi indicado por ele para o clube. Foi como ficou marcada uma das histórias mais incríveis do futebol.

Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, participava da comemoração do título de campeão carioca na sede náutica do Botafogo no dia 19 de dezembro de 1967. 

Havia insinuações que o goleiro estaria vendido no jogo final, apesar da vitória do Botafogo por 2x1 contra o Bangu. O suposto suborno teria sido oferecido por Castor de Andrade, então presidente do Bangu.

Depois de uns dias de discussão no programa Roda Viva da TV Cultura quando o comentarista João Saldanha desconfiou de algumas saídas erradas do goleiro e insinuou que poderiam ter corrompido o goleiro, não com dinheiro, mas ameaçando de morte seus familiares. Saldanha afirmou que Manga estava aterrorizado.

Antes da festa a imprensa cobrava satisfação do goleiro e o clima era de apreensão. Saldanha não iria à festa, mas foi convencido por um jornalista que combinou uma armação com seguranças que o segurariam para que Manga o agredisse.

João Saldanha foi e levou dois revólveres para garantir sua segurança. Quando chegou no Mourisco, local do evento, o barulho das conversas era intenso e foi diminuindo à medida que Saldanha adentrava o recinto. 

Quando ficou frente a frente com Manga, João Saldanha sacou um dos revólveres, deu dois tiros no chão e o que se viu foi uma corrida desabalada do goleiro que saltou um muro de três metros de altura para fugir das balas.

Foi um dos episódios marcantes deste botafoguense que faleceu na Itália após a final da Copa do Mundo de 1990 aos 73 anos, vítima de um enfisema pulmonar.
 

Por João Nassif 12/07/2019 - 10:08

No dia 13 de março de 1938 a Alemanha ocupou e anexou a Áustria, evento que foi um dos estopins para a Segunda Guerra Mundial. Assim, era o final do "Wunderteam" ou Time Maravilha que encantou o mundo durante a década.

A Áustria que vencera a Letônia pelas eliminatórias não mais poderia disputar o Mundial da França por não existir mais como país na época da competição. 

A FIFA chegou a oferecer a vaga para os ingleses que recusaram e negou a classificação aos letões, preferindo deixar a Áustria na tabela mesmo sem ela poder jogar.

Pelo regulamento do Mundial de 1938 as 16 seleções classificadas formaram por sorteio oito chaves com jogos em eliminatórias diretas. 

"Wunderteam" na década de 1930

A tabela marcava para o dia 05 de junho a realização em Lyon do jogo entre Áustria e Suécia que não aconteceu. Foi a primeira e única vez que uma seleção foi derrotada por W.O. em uma Copa do Mundo.

No Mundial seguinte em 1950 no Brasil algumas seleções desistiram após o sorteio dos grupos, mas os jogos que as envolviam não são considerados como vencidos por desistência nas estatísticas oficiais das Copas.  

Após a anexação alguns dos principais clubes da Áustria passaram a disputar a Liga Alemã não sem antes passar por uma “limpeza étnica” em seus dirigentes e jogadores.

Em relação à seleção germânica a ideia era montar uma equipe imbatível, incluindo craques austríacos, excluídos os judeus.

Porem alguns dos principais jogadores do "Wunderteam"  recusaram-se a atuar pela seleção alemã. Matthias Sindelar, o melhor jogador austríaco alegou lesões e idade avançada, mas na verdade sempre foi opositor do nazismo.

Outro que não atuou pelo time alemão foi Josef Bican que após a anexação optou pela cidadania tcheca e somente não jogou a Copa por questões burocráticas.   
 

Por João Nassif 11/07/2019 - 12:30

O jogo final da Copa do Mundo da Rússia em 2018 foi o de nº 900 em toda história do torneio. O primeiro jogo da história aconteceu no longínquo 1930 entre França e México em Pocitos no Uruguai.

Nos 900 jogos que já foram realizados, três confrontos foram os mais repetidos.

Brasil e Suécia disputaram sete jogos nos 21 Mundiais já realizados com cinco vitórias brasileiras e dois empates. A seleção brasileira venceu em 1938 por 4x2, em 1950 por 7x1, em 1958 por 5x2, em 1990 por 2x1 e em 1994 por 1x0. Também no Mundial de 1994 houve empate em 1x1 e o outro empate também em 1x1 foi na Copa de 1978.

Brasil x Suécia na final em 1958

Outro confronto que aconteceu sete vezes na história dos Mundiais foi entre a Alemanha e a Iugoslávia/Sérvia. Foram quatro vitórias da Alemanha, em 1954 por 2x0, em 1958 por 1x0, em 1974 por 2x0 e em 1990 por 4x1 e duas derrotas por 1x0 em 1962 e por 1x0 em 2010, além de um empate em 1998 por 2x2.

Outro confronto que aconteceu sete vezes em Copas do Mundo foi entre Alemanha e Argentina. Quatro vitórias da Alemanha, em 1958 por 3x1, em 1990 por 1x0, em 2010 por 4x0 e novamente por 1x0 em 2014. Houve apenas uma vitória da Argentina em 1986 por 3x2 e dois empates, 0x0 em 1966 e 1x1 em 2006.

Em sete jogos Brasil e Suécia decidiram o título somente uma vez em 1958.

Já Alemanha e Argentina também em sete jogos decidiram o título duas vezes, em 1986 e 2014.
 

Por João Nassif 10/07/2019 - 11:29

Entre as 16 seleções que participaram da Segunda Copa do Mundo em 1934 na Itália, 12 eram europeias, duas da América do Sul, uma da América do Norte e uma da África.

O Egito representante africano que derrotou a Palestina nas eliminatórias, depois de 1934 ficou 56 anos sem disputar uma Copa do Mundo, pois somente em 1990 participou da fase final pela segunda vez. Depois, esperou por longos 28 anos para em 2018 disputar na Rússia seu terceiro Mundial de Futebol.

Se para disputar sua primeira Copa em 1934 o Egito precisou de apenas duas partidas eliminatórias contra a Palestina, vencendo ambas por 7x1 no Cairo e por 4x1 em Jaffa, para chegar ao Mundial de 1990 a dificuldade foi um pouco maior.

Delegação do Egito no Mundial de 1934

A seleção egípcia foi a primeira colocada em seu grupo superando a Libéria, Malawi e Quênia. Decidiu a vaga contra a Argélia e se classificou empatando em 0x0 em Constantine e vencendo por 1x0 no Cairo.

A classificação para o Mundial da Rússia foi ainda mais difícil para o Egito. Começou as eliminatórias na segunda fase derrotando a seleção do Chade num confronto direto. Foi derrotado em N’Djamena no Chade por 1x0 e venceu no Cairo por 4x0.

Conseguiu a classificação na fase de grupos, chegando na primeira posição depois de enfrentar Uganda, Gana e Congo.

Na estreia no Mundial de 1934 o Egito foi eliminado depois de perder o primeiro jogo para a Hungria por 4x2.

Em 1990 foi eliminado na fase de grupos após empatar em 1x1 com a Holanda, em 0x0 com a República da Irlanda e perder para a Inglaterra por 1x0.

Na Copa do Mundo do ano passado o Egito também foi eliminado na primeira fase depois de três derrotas. Perdeu para o Uruguai por 1x0, para a Rússia por 3x1 e para a Arábia Saudita por 2x1.

Resumindo nas três Copas que disputou o Egito jogou sete partidas, não venceu nenhuma, empatou duas e foi derrotado cinco vezes. Marcou cinco gols e sofreu 12.
 

Por João Nassif 09/07/2019 - 13:02

Já registrei aqui no Almanaque da Bola que todas as 13 seleções que participaram da primeira edição da Copa do Mundo foram convidadas pela FIFA, portanto foi a única vez em que não houve jogos eliminatórios para que as seleções jogassem uma fase final do Mundial.

Todas elas voltaram a disputar Copas do Mundo e a que teve menos participação ao longo da história foi a seleção da Bolívia que disputou apenas três Mundiais de Futebol. 

Os bolivianos além de 1930 no Uruguai voltaram às Copas em 1950 no Brasil novamente como convidada e em 1994 conseguindo via eliminatórias uma das vagas reservadas às seleções da América do Sul.

Bolívia x Brasil na Copa de 1930

Em 1930 a Bolívia disputou duas partidas e perdeu as duas. Fazia parte do grupo com Iugoslávia e Brasil e foi derrotada por ambas pelo placar de 4x0.

Em 1950 caiu no grupo que teve a companhia apenas do Uruguai e no único jogo foi goleada por 8x0.

Nas eliminatórias para o Mundial de 1994 a Bolívia disputou no Grupo 2 junta ao Brasil, Uruguai, Equador e Venezuela. O regulamento previa a classificação para o Mundial das duas primeiras colocadas no grupo. Depois de oito jogos a seleção boliviana ficou na segunda posição, um ponto atrás da brasileira e um ponto à frente da uruguaia.

No Mundial a Bolívia foi eliminada ainda na primeira fase com derrotas para a Alemanha por 1x0 e para a Espanha por 3x1, além de um empate em 0x0 com a Coréia do Sul.

Foi a última aparição da Bolívia numa fase final de Copa do Mundo. Nos seis jogos que realizou em três torneios, perdeu cinco e empatou um. Sofreu 20 gols e marcou apenas um na derrota para a Espanha em 1994. 
 

Por João Nassif 08/07/2019 - 11:23

Hoje completam cinco anos da maior catástrofe protagonizada pelo futebol brasileiro. Foi no dia 08 de julho de 2014 que a seleção comandada por Luiz Felipe Scolari foi impiedosamente massacrada pela Alemanha em pleno Estádio Mineirão em Belo Horizonte.

Quando o árbitro mexicano Marco Antônio Rodríguez apitou o início do jogo valendo pela semifinal do Mundial disputado no Brasil, ninguém poderia imaginar o que seria visto nos minutos seguintes.

A tragédia começou a ser desenhada aos 11 minutos quando o alemão Thomas Müller marcou o primeiro gol. Do minuto 23 até o minuto 29 aconteceu algo jamais visto em jogo valendo pela semifinal de uma Copa do Mundo envolvendo duas seleções supercampeãs mundiais.

Os quatro gols marcados pelos alemães num intervalo de seis minutos jogaram por terra o sonho brasileiro do hexa. Miroslav Klose, duas vezes Toni Kross e Sami Khedira foram os autores do pesadelo brasileiro. 

O gol do Klose lhe deu a marca de maior artilheiro da história dos Mundiais. O alemão marcou um total de 16 gols superando o brasileiro Ronaldo Fenômeno que marcou 15 nas Copas que disputou.

Mesmo desacelerando a Alemanha ainda marcou mais dois gols no segundo tempo com André Schürrle. No finalzinho Oscar marcou para o Brasil o chamado gol de honra. 

O tempo jamais deixará que se apague a maior tragédia da história do futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 07/07/2019 - 14:42

A Copa Sul-Americana 2002, foi a primeira edição do segundo mais importante torneio de clubes da Conmebol. 

Participaram vinte e uma equipes de nove países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Os clubes do Brasil não participaram pela demora da organização do torneio, o que fez com que não houvesse datas no calendário do segundo semestre.

A Argentina participou com quatro representantes mais o San Lorenzo campeão da Copa Mercosul em 2001. Os demais países participaram com dois clubes cada um.

Na primeira fase os grupos foram formados com os representantes de cada país se enfrentando, e teve uma chave extra com o San Lorenzo que enfrentou o Monagas da Venezuela que havia eliminado o Deportivo Tachira no confronto venezuelano.

A partir da segunda fase os confrontos foram sendo disputados no sistema de mata-mata até que foram apurados os dois finalistas.

Numa perna das semifinais o San Lorenzo eliminou o Bolivar e na outra o Atlético Nacional da Colômbia venceu o Nacional do Uruguai.

San Lorenzo campeão da Sul-Americana em 2002

Na decisão deu San Lorenzo que goleou o time colombiano em Medellin por 4x0 e empatou em zero jogando em Buenos Aires.

Este título permitiu ao San Lorenzo disputar a Recopa Sul-Americana diante do Olímpia, campeão da Copa Libertadores 2002.
 

Por João Nassif 06/07/2019 - 23:55 Atualizado em 07/07/2019 - 09:41

A Copa Sul-Americana que teve início em 2002, portanto, está em sua 18ª edição tem agora em 2019 a participação de 54 clubes representantes dos 10 países da CONMEBOL, entidade promotora do torneio.

Na primeira edição eram apenas 21 clubes e ano a ano o número de participantes foi sendo alterado até que 2017 a entidade chegou aos 54 participantes atuais.

Participam da Sul-Americana as oito equipes terceiras colocadas na fase de grupos da Copa Libertadores e os dois melhores eliminados na fase preliminar da Libertadores. 

Com seis clubes, Brasil e Argentina são os países com maior número de participantes. Os outros oito países completam a grade com quatro representantes cada um.  

Os confrontos na primeira fase são definidos por sorteio obedecendo os critérios geográficos determinados pela CONMEBOL. No pote 1 são colocadas as equipes da “zona sul”, representantes da Argentina, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Chile e no pote 2 os times da “zona norte”, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

A partir daí, em confrontos no sistema mata-mata os times vão se classificando até o jogo final. Nesta edição de 2019, diferente de outras a decisão será em jogo único, já definido no Estádio Defensores Del Chaco em Assunção no Paraguai. 
 

Por João Nassif 05/07/2019 - 11:30

Ontem abordei aqui no Almanaque da Bola as seleções que foram campeãs Mundiais vencendo todos os jogos que disputou.

Uma série de outras seleções venceram Copas do Mundo de forma invicta conquistando vitórias e empates e só não vou ficar aqui detalhando porque a lista é enorme. Em outras oportunidades irei destacar em pequenos grupos para ficar mais fácil de entender.

Nem todas seleções que terminaram a Copa do Mundo de forma invicta foram campeãs nos respectivos Mundiais. 
Em todos os 21 Mundiais já disputados em apenas um deles todas seleções foram derrotadas, inclusive a campeã Alemanha Ocidental. Foi em 1954 na Suíça, Copa do Mundo disputada por 16 seleções em que todas foram derrotadas ao menos uma única vez.

Seleção escocesa no Mundial de 1974

A primeira vez em que uma seleção saiu invicta de uma Copa do Mundo e não conquistou o título foi em 1974 na Alemanha Ocidental. A Escócia foi eliminada ainda na primeira fase com uma vitória sobre a seleção do Zaire e dois empates contra Brasil e Iugoslávia.

Camarões em 1982 na Espanha, Bélgica em 1998 na França e Nova Zelândia em 2010 na África do Sul se despediram das Copas depois de terminada a primeira fase, invictas, mas empatando seus únicos três jogos.
 

Por João Nassif 04/07/2019 - 11:30

Hoje vou abordar aqui no Almanaque da Bola as seleções que foram campeãs Mundiais vencendo todos os jogos que disputou.

A primeira foi o Uruguai, justamente na primeira Copa do Mundo da história quando venceu todos os quatro jogos que disputou em seu próprio país. Numa Copa com apenas 13 seleções os anfitriões derrotaram a Romênia e o Peru na primeira fase, a Iugoslávia na semifinal e foram campeões contra a Argentina na partida final com vitória por 4x2.

A segunda vez em que uma seleção foi campeã Mundial vencendo todos os seus jogos foi em 1938 na Itália. A Copa contou com 15 seleções e os donos da casa derrotaram quatro adversários, Noruega, França e Brasil na semifinal. Fez a final contra a Hungria e venceu por 4x2.

Depois do Mundial de 1938 somente a seleção brasileira, por duas vezes, conseguiu se sagrar campeã derrotando todos seus adversários. A primeira foi em 1970 na Copa do Mundo do México. 

Seleção brasileira em 1970

A seleção brasileira derrotou na estreia a Tchecoslováquia, ainda na primeira fase venceu a Inglaterra e a Romênia. Nas quartas de final passou pelo Peru, derrotou o Uruguai na semifinal e a Itália por 4x1 na decisão do título.

A segunda vez em que a seleção brasileira ganhou um título Mundial derrotando todos os adversários foi em 2002 na Copa do Mundo compartilhada entre o Japão e a Coréia do Sul.

Na primeira fase derrotou a Turquia, China e Costa Rica. Nas oitavas de final passou pela Bélgica, nas quartas derrotou a Inglaterra e na semifinal venceu novamente a Turquia. 

A decisão foi contra a Alemanha e o Brasil tornou-se pentacampeão com vitória por 2x0. 
 

Por João Nassif 03/07/2019 - 11:34

Na história da seleção brasileira ficou marcado o campeonato sul-americano de 1949 que foi disputado no país com a participação de oito dos 10 países filiados à Confederação Sul Americana de Futebol. Apenas a Argentina e a Venezuela ficaram de fora.

Depois de cada seleção disputar sete partidas entre Rio de Janeiro e São Paulo, nos estádios de São Januário e Pacaembu, Brasil e Paraguai terminaram empatados na primeira colocação com seis vitórias e uma derrota cada um. No jogo desempate a seleção brasileira venceu pelo placar de 7x0 em São Januário perante 55 mil torcedores.

Seleção campeã em 1949

Foi nesta competição que a seleção brasileira imprimiu as duas maiores goleadas entre todos os jogos da sua história.

Na abertura da competição o Brasil venceu o Equador por 9x1 jogando no Rio de Janeiro, com 02 gols de Tesourinha, 02 de Jair, 02 de Simão e um gol de Ademir, Otávio e Zizinho.

Mas, foi no segundo jogo do Brasil que aconteceu a maior goleada de toda história. No Pacaembu no dia 10 de abril de 1949 a seleção venceu a Bolívia por 10x1. Nininho marcou 03 gols, Cláudio, Simão e Zizinho marcaram 02 cada um e Jair completou a goleada.

Com o final de desempate a seleção brasileira marcou 46 gols em 08 jogos com média altíssima de quase 06 gols por jogo o que não era surpreendente no futebol daqueles tempos. A seleção campeã sul americana formou a base para o Mundial de 1950 que também foi realizado no Brasil.

Sob o comando do Flávio Costa o Brasil jogava em 1949 com Barbosa, Augusto e Mauro; Eli, Danilo e Noronha; Tesourinha, Zizinho, Ademir, Jair e Simão, quase todos que estariam presentes na Copa do Mundo.
 

Por João Nassif 02/07/2019 - 11:45

O prêmio Melhor Jogador do Ano, uma promoção da FIFA é uma distinção anual para jogadores considerados como os melhores do mundo. O prêmio é entregue tanto ao masculino como ao feminino.

Criado em 1991, teve em 2009 uma alteração em sua denominação para a premiação masculina, quando anunciou-se a unificação desta com a Ballon d'Or, que fora outrora entregue pela revista francesa France Football, criando assim a FIFA Ballon d'Or. 

A partir 2016, a FIFA e a revista francesa voltaram a realizar premiações separadas: a France Football voltou a realizar o Ballon d'Or e a FIFA voltou a realizar sua tradicional premiação, denominando-a nesta nova fase como The Best FIFA Football Awards. 

A eleição do melhor do mundo é baseada em votos de treinadores e capitães de equipes em vários países. O sistema de votação determina que um treinador tenha três votos com pesos de, respectivamente, cinco, três e um pontos, sendo vencedor o jogador com mais pontos somados.

Em 1991 na primeira edição do concurso o vencedor foi o meia alemão Lothar Matthaus que jogava pela Internazionale de Milão. Em segundo lugar ficou o francês Jean-Pierre Papin jogador do Olympique de Marseille e em terceiro o inglês Gary Lineker do Tottenham Hotspur.

Lothar Matthaus- melhor do mundo em 1991

Nos seus 28 concursos de 1991 até 2018 a premiação teve diversas parcerias e denominações. Todas somadas, deu empate entre os maiores vencedores. Zinedine Zidane, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, cada um ganhou a Bola de Ouro seis vezes. 
 

Por João Nassif 01/07/2019 - 11:27

Ontem relembrei a Taça Brasil de 1964 quando o Metropol representando Santa Catarina foi o campeão da Região Sul, perdendo nas quartas de final para o Atlético Mineiro, mas marcando pela primeira vez a presença do estado em nível nacional.

Quatro anos depois a história se repetiu com o Metropol vencendo a chave da Região Sul da competição e sendo barrado por uma armação da CBD que beneficiou o grande Botafogo do Rio de Janeiro e fez com que por total desgosto o time catarinense encerrasse suas atividades prematuramente.

A Taça Brasil de 1968 teve novamente 22 times na sua fase inicial com o Palmeiras campeão da edição anterior entrando na fase final e repetiu-se a divisão por regiões.

Na chave da Zona Sul o Metropol começou empatando em casa com o Grêmio, também empatou com o Água Verde jogando no Paraná, no returno venceu o time paranaense por 4x0 no Euvaldo Lodi e empatou novamente o Grêmio jogando no Estádio Olímpico. Terminou na primeira posição empatado com o time gaúcho, mas se classificou pelo melhor saldo de gols. 

Metropol na Taça Brasil de 1968

Vieram as quartas de final e os confrontos contra o Botafogo. O primeiro jogo foi no Rio de Janeiro e o time carioca goleou por 6x1. No jogo da volta no dia 08 de dezembro de 1964 a vitória foi do Metropol por 1x0 jogando em casa. 

O desempate, pelo regulamento seria jogado no mesmo local do segundo jogo, portanto em Criciúma. Com a alegação que o estádio do Metropol não oferecia condições de iluminação adequada a CBD transferiu a partida para Florianópolis com o que o Metropol não concordou.

Criado o impasse o torneio ficou paralisado até abril do ano seguinte quando a Confederação mandou jogar a decisão no Rio de Janeiro. Desabou um temporal e o jogo foi suspenso no início do segundo tempo com o placar apontando 1x1. 

Não havia previsão de nova data para a realização do jogo, o Metropol veio de volta para casa e no caminho foi informado que o jogo seria realizado naquele dia. Não havia tempo para o retorno ao Rio de Janeiro e o Botafogo foi declarado vencedor.

Com a paralisação os paulistas Santos e Palmeiras desistiram do torneio o que facilitou para o Botafogo ser o campeão jogando a final contra o Fortaleza.
 

Tags: Metropol CBD

Por João Nassif 30/06/2019 - 12:23

Foi na Taça Brasil de 1964 que o futebol de Criciúma teve seu primeiro grande momento no cenário nacional. Representada pelo Metropol a cidade viveu momentos de extrema emoção, pois alguns dos grandes times do futebol brasileiro vieram para jogar partidas oficiais. 

Até então somente jogos amistosos que visavam apenas arrecadação sem a preocupação de melhor nível técnico.

Em 1964 a Taça Brasil foi disputada por 22 clubes, cada qual campeão de seus estados no ano anterior, sendo que São Paulo tinha um representante a mais, o Santos que havia sido campeão da competição em 1963, quando derrotou o Bahia na final.

O torneio foi dividido em quatro grupos, regionalizados com os times tradicionais, os chamados grandes, entrando apenas nas quartas de final.

Os times da região norte do país foram divididos em dois grupos com o Ceará e o Náutico vencendo cada um deles. O Ceará venceu a decisão da região norte e se classificou para as semifinais da Taça.

O mesmo critério foi usado na região sul. O Metropol eliminou na primeira fase o Grêmio de Maringá e com um empate em 1x1 em Criciúma e uma vitória por 2x1 no interior do Paraná. 

Na final do grupo o Metropol derrotou o Grêmio de Porto Alegre, empatando em 1x1 no Olímpico e vencendo por 2x0 em Florianópolis.

No outro grupo o vencedor foi o Atlético Mineiro que havia eliminado o Rio Branco do Espírito Santo na final. Na decisão da região sul deu Atlético que venceu o Metropol duas vezes, a primeira em Belo Horizonte por 1x0 e a segunda em Florianópolis por 2x1.

O Metropol estava fora da competição, mas ficou marcado como grande time do sul do país.

A Taça Brasil de 1964 seguiu em frente e na final o Santos tornou-se bicampeão derrotando o Flamengo por 4x1 em São Paulo e empatando em 1x1 no Rio de Janeiro.
 

Por João Nassif 29/06/2019 - 23:57 Atualizado em 30/06/2019 - 08:22

Hoje completam 61 anos do primeiro título mundial da seleção brasileira na Copa do Mundo na Suécia. Depois da frustração em 1950 no torneio disputado em casa e a derrota em 1954 para a Hungria na Copa do Mundo na Suíça a CBD organizou uma grande estrutura com o intuito de vencer o Mundial.

Com padrão diferenciado do que se fazia naquela época, foi formada a comissão técnica que inclusive continha dentista, cozinheiro e até psicólogo.

Era comum o técnico dos times e seleções fazerem também o trabalho de preparação física, mas a CBD incluiu um preparador físico em sua comissão, mesmo porque o técnico Vicente Feola não tinha condições de acumular os trabalhos.

Primeiro título na Suécia

O Brasil sediado em Gotemburgo começou a Copa vencendo a Áustria por 3x0, empatou em zero com a Inglaterra e derrotou a desconhecida União Soviética por 2x0 revelando para o mundo a dupla Garrincha e Pelé.

Sem ter levado gols na primeira fase a seleção brasileira enfrentou o País de Gales nas quartas de final e venceu por 1x0 com o gol histórico marcado por Pelé.

O maior desafio veio nas semifinais contra a França. Foi o jogo da melhor defesa contra o melhor ataque. E deu Brasil com vitória por 5x2, com três gols de Pelé, um de Vavá e outro de Didi.

E veio a final contra os donos da casa agora em Estocolmo. Nova vitória por 5x2 com dois de Vavá, dois de Pelé e um de Zagallo. 

Veio o título e a consagração de Pelé como Rei do Futebol.

Foi o primeiro de cinco títulos conquistado pelo Brasil em Copas do Mundo. 
 

Por João Nassif 28/06/2019 - 13:02

Com o passar dos anos o futebol brasileiro foi organizando seu calendário que aos poucos foi atendendo ao apelo dos torcedores e da própria mídia para que se tornasse coerente com o melhor que era feito no mundo e acima de tudo tivesse credibilidade.

As competições em nível nacional foram sendo criadas, passando antes por etapas regionais, pois afinal de contas o deslocamento dos times era feito de forma precária com as dificuldades naturais das estradas e dos veículos de locomoção que em tempos antigos impediam maior integração entre os clubes que a cada ano iam surgindo por todo o país.

A primeira competição dita como nacional surgiu em 1933 e por motivos óbvios foi batizada de Torneio Rio-São Paulo. Seu sucessor foi o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, embrião do campeonato nacional, com a participação de clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, depois estendido com representantes do Paraná, Bahia e Pernambuco.

Palestra Itália (Palmeiras) campeão do Rio-São Paulo de 1933

Em 1971 foi realizada a primeira edição do campeonato nacional que seguiu recheado de fórmulas que eram alteradas a cada ano, até que em 2003 surgiu o campeonato brasileiro da série A, disputada por pontos corridos em turno e returno. 

Começou com 24 times e hoje é disputado com 20, valendo vaga para a Taça Libertadores e Sul-Americana, além do rebaixamento inevitável de quatro equipes para a série B que a partir de 2006 também passou a ser disputada por pontos corridos.

Mesmo com o advento do campeonato nacional e pelo gigantismo do país dividido em várias regiões, são realizados torneios importantes que colocam na disputa equipes dos diversos estados brasileiros.

Agrupados em suas regiões estes times disputaram torneios como a Copa do Nordeste, Copa Centro-Oeste, Copa Norte além da Copa do Brasil integrando mais de 80 clubes de todos os estados do país.
 

Por João Nassif 28/06/2019 - 07:45

Podemos não concordo com a vida do Neymar fora das quatro linhas, mas não podemos negar seu inegável talento para jogar futebol. Por isso é o maior jogador do futebol brasileiro na atualidade sem que haja qualquer outro que consiga chegar perto de seu talento.

Sem Neymar o mais recente candidato a ídolo é o Everton, jogador que se destaca no Grêmio e pode se tornar o melhor jogador em atividade no país. Foi o destaque principal no jogo contra o Peru aproveitando a fragilidade de seu marcador e usando sua habilidade para se projetar e ser especulado pelos principais times do planeta.

Bastou alguns dribles, um gol e pronto, temos um novo ídolo. Cebolinha, seu apelido, passou a ser exaltado por narradores, comentaristas, torcedores como o grande jogador da seleção brasileira.

Assisti o jogo contra o Paraguai pelo SporTV e o narrador começou a mil cada vez que Everton era acionado virava Cebolinha e a torcida delirava esperando maravilhas do jogador.

Com a marcação implacável dos paraguaios aos poucos o narrador foi trazendo o Everton de volta e os torcedores resignados perceberam que não temos o substituto do Neymar. 

Infelizmente.  
 

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