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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 29/08/2019 - 20:45

Thiago Ávila *

Esse final de semana a Formula 1 está de volta com o GP da Bélgica, depois de um longo período de férias de um mês. E nada mais justo que relembrar os caras que mais se destacaram na primeira metade e ver se eles irão manter o ritmo no restante da temporada.

Esse ranking foi criado pelo autor que escreve este texto, analisando a todas as provas da temporada. O critério é: a cada fim de semana de corrida, é feito uma lista dos dez pilotos que melhor tiveram desempenho durante as sessões. E a pontuação segue como no campeonato oficial: 1º 25, 2º 18, 3º 15, 4º 12, 5º 10, 6º 8, 7º 6, 8º 4, 9º 2 e 10º 1 ponto. Segue os dez primeiros gerais.

1º MAX VERSTAPPEN – 219 PONTOS
Na primeira lista que publicamos, o holandês era o segundo, empatado com Hamilton, mas depois de desempenhos espetaculares em Mônaco, Áustria, Silverstone, Alemanha e Hungria, Max alcançou o primeiro lugar da lista. Além disso, no campeonato oficial, Verstappen chegou em Bottas e é só questão de tempo para assumir a vice-liderança do finlandês. Vale lembrar que o garoto tem uma Red Bull nas mãos, com o fraco motor Honda, ou seja, vem fazendo milagre.

2º LEWIS HAMILTON – 210 PONTOS
Juntamente com Max Verstappen, o britânico some na frente dos demais adversários, e o GP da Hungria é prova disso. Lewis é intensamente mais rápido que Bottas e não é à toa que é líder do campeonato, com o melhor carro. Foi excelente na Espanha, Canadá, França e magistral na Hungria. Porém pecou em Hockemheim, parecia uma praga jogada por Vettel. E isso lhe confere o segundo lugar na lista.

Max Verstappen e Lewis Hamilton 

3º VALTTERI BOTTAS – 149 PONTOS
Bottas foi distante o que mais perdeu rendimento desde a primeira análise publicada. Fez ainda algumas poles, mas sempre perde para Hamilton nos domingos. Foi péssimo no Canadá e Hungria. Em compensação, mostrou bom desempenho na Espanha, em Mônaco e Silverstone. Isso põe o finlandês praticamente sem chance de disputar o título de melhor da temporada.

4º CHARLES LECLERC – 144 PONTOS
O monegasco encostou no finlandês, porém acreditava mais no potencial do garoto. Continua andando mais que Vettel, mas parou de fazer as excelentes provas como foi no Bahrein. Claro, a Ferrari perdeu um desempenho absurdo desde a pré-temporada, ficando para trás até da Red Bull. Leclerc foi bem na França, Áustria e Silverstone, e ainda criou uma rivalidade intensa com Max Verstappen. É bom ficar de olho no jovem até o final do ano.

Legenda

5º SEBASTIAN VETTEL – 120 PONTOS
Para fechar a lista dos big-5 da F1 (não é mais big-6, porque o Gasly não conta), temos o querido alemão tetracampeão mundial. Vettel mostrou uma boa melhora desde então. Vinha tendo resultados ruins desde Hockenheim no ano passado e parece ter se recuperado com a quase vitória no Canadá - onde lhe foi tirada por punição. Além disso, conseguiu se redimir com os alemães saindo de último e terminando em segundo na prova mais maluca do ano. Em compensação, em Silverstone foi uma desgraça, cometendo um erro de principiante contra Verstappen.

Carlos Sainz 

6º CARLOS SAINZ – 64 PONTOS
O espanhol é de longe o melhor do resto nessa primeira metade da temporada. A McLaren vem correspondendo e ele vem aproveitando as chances. Ocupa o sétimo lugar no campeonato (mas pode ser sexto com a saída de Gasly da Red Bull) e com muitos méritos. Carlos é mais rápido que Norris, fez ótimas corridas em Mônaco, França e Hungria, além de ser um dos únicos no meio do pelotão que dificilmente toma uma volta do líder.

7º LANDO NORRIS – 52 PONTOS
O britânico manteve sua boa forma. Claro, nem sempre, já que teve alguns problemas de motor e confiabilidade. Mas geralmente vence Carlos na classificação. Foi muito bem no Áustria, ficando à frente de Gasly na classificação final. Está em 11º no campeonato, mas isso não representa muito o desempenho do jovem estreante da F1.

8º KIMI RAIKKONEN – 48 PONTOS
Parou de impressionar tanto. Vem fazendo uma ótima temporada numa equipe pequena, vem se mantendo regular e dando uma surra em Giovinazzi. Meu destaque vai para a corrida da Alemanha, onde se situou entre os sete primeiros durante praticamente toda a corrida. Infelizmente recebeu uma punição ridícula por uso errado da embreagem na relargada e não marcou pontos.

Daniel Ricciardo

9º DANIEL RICCIARDO – 47 PONTOS
O australiano não está em seus melhores anos. Depois de decidir sair da Red Bull e tentar uma nova missão na Renault, Ricciardo vem fazendo o que pode e mesmo assim não corresponde tanto. Apesar disso, vem batendo constantemente Nico Hulkenberg e marcando alguns pontos quando seu motor colabora. Meu destaque vai para o GP do Canadá, onde ele foi o sexto colocado, na frente da Red Bull de Pierre Gasly.

10º SERGIO PEREZ – 28 PONTOS
Não é a melhor temporada do mexicano, isso é certo, mas vem fazendo milagre com o péssimo carro da Racing Point. Enquanto seu companheiro Lance Stroll não sai do Q1, Perez luta constantemente para estar entre os 10 na classificação. Desde a primeira análise, Perez não avançou muito. Ainda mantém o GP do Azerbaijão como seu melhor desempenho.

Aqui o ranking completo:

* Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 29/08/2019 - 14:10

Ontem vimos os critérios adotados pela FIFA para definir mensalmente seu Ranking de Seleções, sendo que o último foi publicado no dia 25 de julho e tem a Bélgica filiada à Confederação Europeia na primeira posição.

Seleção belga

O Brasil, representante da CONMEBOL, Confederação Sul-Americana é o segundo colocado no ranking da FIFA.

O melhor filiado da CONCACAF, Confederação da América do Norte, Central e Caribe é a seleção mexicana que ocupa a 12ª posição no ranking da FIFA.

O Senegal é o melhor colocado no ranking de seleções da FIFA. O Senegal faz parte da CAF, Confederação Africana.

Continuando na busca das melhores seleções no ranking de cada Confederação filiada à FIFA, o Irã é a quem tem melhor posição entre os países da AFC, Confederação da Ásia.

Finalmente o melhor posicionado no ranking de seleções da FIFA na Confederação da Oceania é a Nova Zelândia que ocupa a posição de nº 117 no ranking.

A seleção pior colocada no ranking da FIFA entre todas as filiadas é a de San Marino que ocupa a posição de nº 211. San Marino é filiada à União Europeia de Futebol.
 

Por João Nassif 29/08/2019 - 09:15

O meio de semana foi de pura adrenalina na decisão das quartas de finais da Libertadores. Dois jogos envolvendo times brasileiros mostraram diferença na postura dos desclassificados.

Terça-feira o Palmeiras apesar da vitória no primeiro jogo em Porto Alegre foi superado no Pacaembu por um time organizado e com apetite para superar a desvantagem. O time paulista mais uma vez por ser mal treinado, com um treinador que ainda se escora em conquistas do século passado mostrou novamente uma apatia inconcebível pelo elenco milionário e pela obsessão de chegar à decisão de um Mundial.

O Grêmio com jogadores menos badalados, mas com um técnico que exige um futebol envolvente com variações bem treinadas jogou com a vontade costumeira e com méritos atingiu as semifinais.

Ontem foi a vez a vez do Internacional ser eliminado. Depois de ter perdido o primeiro jogo apostou todas suas fichas na força do Beira Rio para reverter a desvantagem dos dois gols sofridos no Rio de Janeiro. Com elenco e plantel limitados a postura de xerifes de um D’Alessandro, de um Guerrero, de um Victor Cuesta foi outra arma usada para tentar quase o impossível contra o melhor time do atual futebol brasileiro. Não poderia dar certo apesar de ter feito um gol e a esperança de um segundo para ir aos pênaltis. 

Dois times eliminados de forma distinta. Um que poderia mostrar mais futebol pelo plantel que tem sai sem lutar como exige uma decisão e outro jogando no seu limite e com muita luta, mas sem a qualidade para superar um time recheado de craques que fizeram a diferença.
 

Por João Nassif 28/08/2019 - 13:33

Não é muito fácil e leva algum tempo para que possamos calcular a posição das filiadas no ranking de seleções da FIFA. A entidade tem seus critérios que vou destacar no Almanaque da Bola de hoje, mesmo sem incluir todos os fatores que decidem a posição de cada seleção no ranking.

O ranking leva em consideração os resultados das Seleções Nacionais nos últimos quatro anos com peso percentual de 100%, 50%, 30% e 20%, portanto o percentual vai caindo de ano em ano.

Ranking da FIFA no final de 2018

O fato nº 1 depende da importância do jogo. Jogo amistoso vale 1.0, Eliminatórias para competições continentais ou mundo vale 2.5, Torneios Continentais e Copa das Confederações tem peso 3 e jogos de Copa do Mundo peso 4.

Outro fator é a força do adversário, depende na colocação no ranking e o cálculo é baseado na seguinte fórmula: 200 menos a posição no último ranking divulgado. Exemplo: o vice-líder vale 198, o terceiro colocado 197 e assim por diante.

Existe também o fator força regional, pois as Confederações não têm o mesmo peso. O cálculo é feito levando-se em conta os jogos dos membros de uma Confederação contra outra nas últimas três Copas do Mundo. 

Assim a FIFA para calcular o ranking a seguinte pontuação: UEFA 1.0, CONMEBOL 1.0, CONCACAF 0.88, AFC e CAF 0.86 e OFC 0.85

UEFA- União Europeia de Seleções

CONMEBOL- Confederação Sul-Americana

CONCACAF-Confederação da América do Norte, Central e do Caribe

AFC-Confederação da Ásia

CAF- Confederação da África

OFC-Confederação da Oceania
 

Por João Nassif 28/08/2019 - 08:09

A manifestação do diretor de futebol do Criciúma logo após a vitória sobre o Oeste deixou em dúvida a necessidade da contratação de um técnico efetivo. João Carlos Maringá colocou o interino Wilson Vaterkamper nas alturas, enaltecendo a forma como trabalhou os cinco jogos que esteve no comando, falou muito da sua paixão pelo clube, da dedicação dos jogadores, enfim deixou clara a impressão que naquele momento estava anunciando a efetivação do Wilsão no cargo.

Wilson Vaterkamper

Se realmente foi tudo o que disse o Maringá não havia a mínima necessidade da contratação do Waguinho Dias ou de qualquer outro treinador.

Desde a demissão do Gilson Kleina eu já vinha comentando a necessidade do clube resolver rapidamente a substituição. Não compactuei com o que dizia o Maringá sobre a evolução do time que conseguiu bons resultados, mas sem jogar de maneira muito melhor. O Criciúma passou aperto em todos os jogos e os resultados apareceram por ser o futebol circunstancial.

Na era Gilson Kleina um zagueiro escorregava na frente da área, outro perdia o confronto com o atacante e resultava em gol, em outro o goleiro falhava, enfim o futebol era modesto, mas os detalhes conspiravam contra. Na era Wilsão os defensores salvavam gols em cima da linha, o goleiro operava milagres, os atacantes adversários erravam na cara do gol, enfim os detalhes conspiravam a favor.

Por esta ótica o clube resolveu contratar novo técnico, quer dizer o discurso do Maringá de exaltação soou como um epitáfio ao Wilsão.
 

Por João Nassif 27/08/2019 - 10:40

2006 foi o ano da conquista do segundo título nacional do Criciúma. Depois de verdadeira maratona de jogos em várias fases do campeonato o Tigre chegou em primeiro no hexagonal decisivo que indicou as quatro equipes que subiram para a série B em 2007.

Além do campeão Criciúma conseguiram o acesso o Vitória da Bahia, o Ipatinga de Minas Gerais e o Grêmio Barueri de São Paulo.

Zagueiro Rodrigo campeão brasileiro em 2006 (Foto:Michele Picolo)

Pela primeira vez, em 2006, o campeonato brasileiro da série B foi disputado por 20 clubes no regime de pontos corridos. O Avaí foi o único catarinense no campeonato e terminou sua participação na 13ª posição.

Em 2006 somente o Figueirense entre os times de Santa Catarina estava na disputa da série A do Brasileirão. O time do Scarpelli fez uma caminhada segura na elite do futebol brasileiro e fechou as 38 rodadas na 7ª posição.

Outro catarinense no campeonato brasileiro foi o Joinville que a exemplo do Criciúma disputou a série C. 

O Joinville mesmo fazendo uma ótima primeira fase quando terminou na primeira posição em seu grupo sucumbiu na fase seguinte, pois terminou na terceira posição numa chave com quatro equipes. Subiram apenas dois, Noroeste em primeiro e o Criciúma em segundo.

A Chapecoense que há seis temporadas consegue se manter na série A em 2006 ainda não existia em nível nacional.

Assim foi o futebol catarinense nos campeonatos brasileiros de 2006. 
  

Por João Nassif 26/08/2019 - 09:46

Em 1942 foi disputado um torneio com equipes do Rio de Janeiro e São Paulo que recebeu o nome de “Quinela de Ouro” e foi disputado por cinco clubes em turno único, sendo três de São Paulo e dois do Rio de Janeiro, portanto, cada time jogaria quatro partidas com todos os jogos sendo disputados no Estádio do Pacaembu na capital paulista.

Jogo em 1942 pela Quinela de ouro

Quinela é um tipo de aposta especialmente em corridas de cavalo.

Os representantes paulistas no torneio foram o Corinthians, o São Paulo e o Palestra Itália e os cariocas foram representados pelo Flamengo e Fluminense.

O Corinthians foi campeão invicto com duas vitórias e dois empates. Venceu o Fluminense por 2x1 e o Palestra Itália por 4x1 e empatou com o São Paulo em 3x3 e com o Flamengo em 1x1.

Em segundo lugar também invicto ficou o Flamengo que além do empate contra o Corinthians empatou com o Fluminense em 0x0 e com o Palestra Itália em 2x2. A única vitória do rubro negro carioca foi sobre o São Paulo por 2x1.

O Palestra foi o terceiro colocado, o São Paulo ficou em quarto e o lanterna foi o Fluminense.

No torneio foram marcados 34 gols nos 10 jogos realizados.
 

Por João Nassif 25/08/2019 - 09:00

A Segunda Guerra Mundial alterou totalmente o calendário do mundo esportivo. 

Não houvesse o conflito, os Jogos Olímpicos de 1940 seriam realizados em Tóquio o que somente ocorreu em 1964. O Campeonato Mundial de Futebol de 1942 seria realizado na Alemanha. 

A guerra interrompeu toda programação e os alemães sediaram o evento somente 32 anos depois. No Congresso da FIFA em Tóquio, em 1964, foi decidido que o México em 1970 e a Alemanha em 1974 seriam sedes do Mundial. 

Coincidentemente o México organizou os Jogos Olímpicos de 1968 e a Alemanha os de 1972. Pelos acontecimentos de Munique, com o assassinato de judeus por comandos palestinos, o Mundial de 1974 foi marcado por uma segurança sem precedentes, com cães de guarda, policiais fortemente armados e concentrações que eram verdadeiras prisões. 

Felizmente não ocorreu nenhum incidente, mas o espetáculo esportivo perdeu um pouco de seu brilho. 

Como o Troféu Jules Rimet foi conquistado em definitivo pelo Brasil, por ter vencido três campeonatos, em 1974 a FIFA instituiu nova Copa para premiar os futuros campeões mundiais. 

Depois de examinar 53 projetos, a entidade decidiu pelo trabalho de um escultor italiano, Sílvio Gazzaniga. O troféu, uma estatueta em ouro maciço, com 37 centímetros de altura, confeccionada em Milão e que custa 100 mil francos suíços. 

A FIFA decidiu que não haverá um ganhador definitivo do novo troféu que ficará em poder transitório dos vencedores por quatro anos, depois recebendo uma réplica um pouco menor.
 

Por João Nassif 24/08/2019 - 06:03

Conforme o prometido hoje é dia de abordarmos o segundo e último torneio de clubes campeões do Brasil que teve sua primeira edição em 1920.

Participaram deste segundo torneio os campeões de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, além do campeão da cidade de Campos, o Aliança e Liga de Sports da Marinha do Rio de Janeiro.

A Portuguesa campeã da APEA que era a Associação Paulista de Esportes Amadores, o Fluminense campeão carioca e o Atlético campeão mineiro já estavam pré-classificados para a fase principal do torneio. Apenas o Rio Branco, campeão do Espírito Santo teve que participar da seletiva junto com as outras duas equipes.

No primeiro jogo da seletiva a Liga de Sports da Marinho venceu o Aliança por 2x0 e o Rio Branco se classificou para a fase final derrotando a Liga por 2x0 na prorrogação.

A fase final foi disputada pelas quatro equipes jogando entre si em turno e returno e o Atlético Mineiro chegou em primeiro depois de vencer quatro partidas, empatar uma e ser derrotado apenas uma vez.

Atlético Mineiro campeão do segundo e último torneio de clubes campeões, torneio disputado ainda na era do amadorismo no futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 23/08/2019 - 08:53

Em 1920 foi realizado aquele que poderíamos chamar de primeiro torneio nacional de clubes disputado no Brasil.

Estádio das Laranjeiras

Três equipes participaram da competição com todos os jogos sendo realizados no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro. O torneio envolveu os campeões estaduais de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Paulistano, Fluminense e Brasil de Pelotas, respectivamente.

No primeiro jogo o Paulistano goleou o Brasil por 7x3. No segundo foi a vez do Fluminense aplicar a goleada de 6x2 sobre o representante gaúcho. E na final deu Paulistano que venceu o Fluminense por 4x1. Os jogos foram disputados de 16 a 23 de março.

Em 1936 foi disputada uma segunda edição do torneio com a participação dos campeões estaduais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, mais o campeão da cidade de Campos dos Goitacazes e o convidado da Liga de Sports da Marinha.
 

Por João Nassif 22/08/2019 - 09:21

A Copa Rio de 1951 foi ou não foi Mundial? Esta pergunta teve uma resposta oficial da FIFA em 2014, mas em 2017 o Conselho da entidade entendeu que somente a partir de 1960 é que foi disputado um verdadeiro Mundial de clubes, portanto, o Palmeiras, campeão da Copa Rio de 1951 não é oficialmente campeão Mundial. 

Pouco importa, mesmo não sendo oficial o torneio foi disputado pelo que havia de melhor no planeta em se tratando de futebol. 

Vários campeões nacionais de seis países europeus estiveram presentes que contou com as participações do Palmeiras campeão paulista em 1950 e do Vasco da Gama campeão carioca também em 1950. Rio de Janeiro e São Paulo eram as duas principais potencias do futebol brasileiro na metade do século passado. 

As oito equipes foram divididas em dois grupos. No Grupo do Rio de Janeiro além do Vasco da Gama, Áustria Viena, Sporting de Portugal e Nacional do Uruguai. Todos os jogos foram disputados no Maracanã.

No Grupo de São Paulo, Palmeiras, Juventus da Itália, Estrela Vermelha da Iugoslávia e Nice da França com todos os jogos sendo disputados no Pacaembu.

Cada uma das semifinais foi disputada em duas partidas. No Pacaembu a Juventus empatou com o Áustria Viena em 3x3 e venceu o segundo jogo por 3x1. No Maracanã o Palmeiras venceu o Vasco da Gama por 2x1 no primeiro jogo e no segundo houve empate em 0x0.

A decisão também foi disputada em dois jogos no Maracanã. O Palmeiras venceu o primeiro por 1x0 e no segundo deu empate em 2x2 com público de mais de 100 mil pessoas.

Mesmo não sendo reconhecido pela FIFA como um Mundial de Clubes, a Copa Rio de 1951 foi a primeira competição de clubes que se tem notícia de abrangência internacional, incluindo clubes de mais de um continente.
 

Por João Nassif 21/08/2019 - 10:36 Atualizado em 21/08/2019 - 12:13

O México foi o país que disputou o maior número de jogos eliminatórios para as Copas do Mundo em toda história.

Jogou 172 partidas contra representantes da CONCACAF, a Confederação de Futebol da América do Norte, Central e do Caribe, com 111 vitórias, 36 empates e 25 derrotas. O México marcou 429 gols nestes 172 jogos e sofreu 124 tendo, portanto, um saldo positivo de 305 gols.

Jogador mexicano comemora gol em eliminatórias

Foi contra os Estados Unidos que o México disputou o maior número de jogos eliminatórios para os Mundiais, 29. É grande a vantagem mexicana sobre os norte-americanos, foram 16 vitórias, sete empates e seis derrotas. O México marcou 69 gols e sofreu 33.

A seleção mexicana participou de 16 das 21 Copas do Mundo que já foram realizadas. Em duas oportunidades precisou pelo regulamento disputar repescagens para conseguir a classificação.

A primeira vez foi para o Mundial de 1962 no Chile quando enfrentou o Paraguai, representante da CONMEBOL. O primeiro jogo foi na Cidade do México e os mexicanos venceram por 1x0. No jogo de volta em Assunção, empate em 0x0 e o México na Copa do Mundo.

A outra vez foi para o Mundial de 2014 no Brasil e o adversário foi a Nova Zelândia, representante da Oceania. O México venceu os dois jogos, na Cidade do México por 5x1 e em Wellington por 4x2.
 

Por João Nassif 20/08/2019 - 15:03

Em todas as edições de Copas do Mundo apenas cinco seleções não conseguiram marcar um golzinho sequer. 

A primeira foram as Índias Orientais Holandesas que em 1938 no Mundial da França foram derrotadas pela Hungria por 6x0 e eliminadas na primeira fase.

Depois das índias Holandesas, hoje Indonésia, foi a vez do Zaire em 1974 na Alemanha Ocidental. O Zaire, hoje República Democrática do Congo perdeu na estreia para a Escócia por 2x0, no segundo jogo para a Iugoslávia por 9x0 e terminou sua participação derrotado pelo Brasil por 3x0.

Outra seleção que participou apenas uma vez de um Mundial sem marcar gols foi o Canadá. Em 1986 no México os canadenses estrearam com derrota para a França por 1x0 e na sequência perderam para Hungria e União Soviética, ambas derrotas por 2x0.

Em 2002 foi a vez da China ser eliminada sem gol marcado. Os chineses na estreia perderam para Costa Rica por 2x0, depois para o Brasil por 4x0 e no terceiro jogo foram derrotados pela Turquia por 3x0.

A quinta seleção que saiu de um Mundial sem gols em sua única participação foi a de Trinidad e Tobago e foi a única entre todas que conseguiu empatar uma partida. Os trindadenses em 2006 na Alemanha estrearam contra a Suécia e houve empate em 0x0, mas nos outros jogos foram derrotados por Inglaterra e Paraguai com os dois jogos terminando em 2x0.
  

Por João Nassif 20/08/2019 - 09:10

Tanto o técnico interino Wilsão como o diretor de futebol João Carlos Maringá deram duas explicações sobre a derrota do Criciúma no confronto com o Bragantino: uma, a superioridade técnica do time paulista, a outra o desgaste pela proximidade do jogo contra o Londrina na sexta-feira.

Foto: Guilherme Hahn, Especial

Concordo com a primeira, pois foi um chocolate que há muito não era visto no Heriberto Hülse. O placar de 2x0 foi uma dadiva ao Criciúma que poderia ter sofrido uma goleada humilhante pela enorme quantidade de gols perdidos pelos atacantes do Bragantino.

A segunda justificativa foi uma espécie de desvio de foco. Não ignoro que o futebol de hoje tem que ser jogado em forte intensidade, mas ao mesmo tempo sei que para superar o desgaste de jogos e logísticas, além do descanso é necessário plantel para que haja reposição aos atletas com prejuízos na parte física.

Examinando a escalação do Criciúma na partida de segunda-feira, entre jogadores que não estavam atuando e garotos que não devem sentir a proximidade dos jogos, apenas alguns poucos poderiam mostrar dificuldades para um ritmo de jogo mais forte. Os mais veteranos e experientes como Marlon, Léo Gamalho, Wesley e Daniel Costa foram apenas figurantes e entraram em campo por absoluta falta de reposição. O plantel tem a conta certa pela falta de investimento em contratações de qualidade. 

Esta retração financeira já era prevista pela falta de um projeto mais ambicioso de acesso que ficou apenas nas palavras do presidente que pensou ser possível sem um plantel qualificado. 

Então, não me convence como alguns torcedores resignados que foram na história do desgaste como forma de justificar a derrota. Sem plantel não se vai a lugar algum numa competição longa como a série B.
 

Por João Nassif 19/08/2019 - 09:00

O futebol catarinense registra cinco times considerados grandes e que têm se alternado nas participações dos campeonatos brasileiros em suas quatro divisões.

Desde o campeonato estadual de 1971 que foi conquistado pelo América de Joinville somente um time considerado pequeno conseguiu impedir a sequencia de títulos do Criciúma, Avaí, Figueirense, Joinville e Chapecoense. Este time foi o Brusque campeão em 1992.

O campeonato daquele ano foi disputado por 14 equipes que na primeira fase chamada de Taça Governador do Estado foram divididas em duas chaves de sete times em cada uma. 

O primeiro turno da Taça Governador levou o nome de Taça Cidade de Brusque e o Criciúma foi o vencedor derrotando o Araranguá na decisão. 

O segundo turno chamado de Taça Cidade de Lages também foi vencida pelo Criciúma que passou na decisão pelo Joinville.

Na soma dos pontos dos dois turnos ficaram em primeiro Criciúma e Brusque. O Criciúma perdeu em Brusque por 2x0, venceu no Heriberto Hülse por 1x0 e na prorrogação fez 2x0 e foi campeão da Taça Governador do Estado.

Os oito melhores classificados na primeira fase do campeonato disputaram os mata-mata decisivo. Nas quartas de final o Criciúma foi eliminado pelo Avaí, o Brusque eliminou a Chapecoense, o Marcílio Dias passou pelo Araranguá e o Joinville eliminou o Internacional de Lages.

Nas semifinais o Avaí se classificou vencendo o Joinville e o Brusque também foi para a decisão superando o Marcílio Dias.

O primeiro jogo da final foi na Ressacada e o Avaí venceu por 1x0. No segundo disputado no Augusto Bauer deu Brusque por 2x1. Na prorrogação deu Brusque que venceu por 1x0.

O Brusque foi o campeão catarinense de 1992 e levou a Taça Irmãos Figueiró. 
  

Por João Nassif 18/08/2019 - 15:39

O campeonato paulista de 2002 foi desmembrado em duas partes em razão dos quatro grandes do estado, Palmeiras, São Paulo, Santos e Corinthians estarem disputando juntamente com o São Caetano, Jundiaí, Portuguesa, Ponte Preta e Guarani o Torneio Rio-São Paulo.

A primeira parte da competição foi disputada por 12 times do interior paulista que jogaram em turno e returno e apenas o campeão participaria de um supercampeonato para se apurar o campeão paulista de 2002.

Depois de 22 rodadas o Ituano sagrou-se campeão com o União São João de Araras em segundo lugar. O time de Itu foi para o Supercampeonato com os três melhores paulistas colocados no Torneio Rio-São Paulo. 

Corinthians, Palmeiras e São Paulo, pela ordem foram os três primeiro colocados do Rio-São Paulo e classificados para o supercampeonato paulista de 2002.

O chaveamento do supercampeonato colocou nas semifinais os confrontos entre Ituano e Corinthians e entre Palmeiras e São Paulo.

O Ituano mesmo perdendo o segundo jogo por 3x2 foi para final por ter vencido a primeira partida por 2x0.

Na outra semifinal o São Paulo se classificou com vitória por 2x0 e empate em 2x2 contra o Palmeiras.

Na decisão o primeiro jogo foi em Itu e aconteceu empate em 2x2 e no jogo final disputado no Morumbi o São Paulo sagrou-se campeão paulista de 2002 com uma vitória por 4x1. 
  

Por João Nassif 18/08/2019 - 11:20

Um estudo encomendado pela FIFA aponta a idade média das contratações das grandes cinco maiores ligas do futebol europeu, divididas da seguinte forma:

Rodrygo 18 anos vendido para o Real Madrid

Inglaterra: até 21 anos (29%), de 21 a 23 (44%), de 24 a 29 (18%).

Espanha: até 21 anos (37%), de 21 a 23 (33%), de 24 a 29 (20%).

Itália: até 21 anos (35%), de 21 a 23 (34%), de 24 a 29 (22%).

Alemanha: até 21 anos (33%), de 21 a 23 (35%), de 24 a 29 (19%).

França: até 21 anos (27%), de 21 a 23 (32%), de 24 a 29 (22%).

Em média os clubes dos gigantes europeus fazem captação ao redor do mundo e mesmo em clubes menores numa faixa etária de até 23 anos. Depois desta idade os gigantes contratam somente em casos excepcionais e o percentual de jogadores com mais idade quase sempre são contratados por equipes de menor poder aquisitivo, com raras exceções.

A América do Sul é o maior fornecedor de jogadores para os times europeus. A evasão de garotos é enorme e a maioria dos clubes formadores vivem exclusivamente da venda de suas revelações. 

Clubes formadores não são somente aqueles que visam unicamente os negócios, mesmo muitos grandes do futebol brasileiro sobrevivem com a venda de seus jovens talentos. Flamengo, Corinthians, São Paulo são alguns que investem no time principal com a receita obtida pela venda de suas revelações. 

Até o Palmeiras com sua grande patrocinadora tem conseguido ótimas receitas com a venda de jogadores criados no próprio clube.

E assim vive o futebol brasileiro, revelando, vendendo e muitas vezes repatriando para formar bons times na busca da conquista das competições disputadas no país.

Por João Nassif 18/08/2019 - 08:15

* Thiago Ávila

Nesta semana, o mundo da F1 se impressionou com a troca de Pierre Galsy por Alexander Albon na Red Bull, que já vai estrear logo na Bélgica. E, enquanto a principal categoria automobilística está de férias, é hora da época dos rumores. Quem fica e quem sai para a próxima temporada?

BOTTAS, OCON OU VERSTAPPEN?

Esteban Ocon e Valtteri Bottas

Os flechas prateadas tem um dilema desde o início do ano para saber quem vai ocupar o assento mais desejado da F1. Ao que tudo indica, a disputa fica entre Valtteri Bottas e Esteban Ocon. Porém, com Max Verstappen fazendo a melhor temporada de sua carreira e considerado por muitos jornalistas o melhor piloto atual, o nome do holandês começa a ter destaque em Brackley. Substituir Bottas por Ocon nada mais é trocar seis por meia dúzia, não há muita diferença de performance entre os dois. E se há alguém na Mercedes que realmente é o futuro da equipe, esse alguém claramente é George Russell, hoje na Williams. Portanto, trazer Verstappen é o plano A, de longo prazo. Trazer Ocon só tampa um buraco de “auxiliar” de Hamilton, e nem há muita garantia disso.

VETTEL VAI SE APOSENTAR?

Esse rumor também é antigo. O alemão vem fazendo sua pior temporada na carreira, sofrendo constantemente para seu jovem companheiro Charles Leclerc. No paddock, rola que Seb está desanimado com a F1, parece ter perdido o gosto pelo esporte que ganhou quatro vezes. Em contrapartida, ele nega, diz que está feliz na Ferrari e deve continuar para 2020.

SE VERSTAPPEN SAIR, O QUE ACONTECE COM A RED BULL?

A Red Bull é a equipe mais desesperada nesse mercado. A única certeza que têm é que Alexander Albon será piloto na próxima temporada. Mas é sabido que o tailandês não é um “novo Verstappen”, longe disso. Se perderem Max, os austríacos terão que achar um nome de peso, Gasly e Albon não dão conta. Nomes como Fernando Alonso e Nico Hulkenberg rondam a equipe, mas com uma enorme incerteza. A verdade é que eles vão fazer de tudo para convencer Max a ficar, só não sei se será possível.

BRASILEIRO, ALGUM?

Pietro Fittipaldi, filho do bicampeão Emerson, foi piloto de testes da Haas durante toda a temporada e foi o reserva que mais rodou voltas nos treinos de sexta e pré-temporada e Gunther Steiner, chefe da equipe americana, queria muito vê-lo entre os titulares no próximo ano. Com Magnussen e Grosjean em péssima fase, o nome do brasileiro parecia provável à medida que a temporada se desenhava, porém um agravante atrapalha: Pietro não tem superlicença. É necessário que o brasileiro fique entre os primeiros colocados de alguma competição de base (como F2 ou F3) para que tenha alguma chance.

Outro nome é Sérgio Sette Camara (filho do presidente do Atlético-MG), que é piloto de testes da McLaren e é terceiro na F2. Não há qualquer indício que o mineiro de 21 anos ganhe alguma vaga na F1. Sérgio não vem impressionando e nem brigando pelo título, até perde na disputa direta com seu companheiro de equipe. Ele já teve seu nome ligado à Williams, mas é muito provável que Nicholas Latifi, vice-líder da F2 e com uma boa grana, pegue essa vaga.

* Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 17/08/2019 - 09:35 Atualizado em 17/08/2019 - 10:58

Vimos ontem a trajetória do basquete feminino do Brasil na história dos Jogos Pan-Americanos. Hoje é dia de fazermos um retrospecto da seleção brasileira masculina no torneio em que participam todos os países do continente americano.

Brasil ouro no Pan de 2015

O Brasil levou a medalha de ouro em seis torneios, sendo o primeiro em 1971 nos Jogos disputados em Cali na Colômbia. Até Cali a seleção brasileira havia sido uma vez medalha de prata e três vezes medalha de bronze.

Depois de 1971 a seleção voltou a vencer os Jogos em 1987 em Indianápolis nos Estados Unidos com aquela vitória fantástica de virada sobre os donos da casa. Vitória que até hoje é maior conquista do basquete brasileiro.

O Brasil voltou a vencer nos Jogos Pan-Americanos em 1999 em Winnipeg e emendou um tricampeonato vencendo na sequência em 2003 em Santo Domingo na República Dominicana e em 2007 no Rio de Janeiro.

A última medalha de ouro do basquete masculino do Brasil foi ganha em 2015 nos Jogos de Toronto no Canadá.

Mesmo tendo sido campeão em Toronto a seleção brasileira envolvida numa enorme crise não pode defender seu título este ano em Lima no Peru por não ter conseguido classificação na disputa da Copa América em 2017. 

O Brasil foi o 9º colocado na Copa América que classificou sete países para os Jogos de 2019.  
 

Por João Nassif 16/08/2019 - 10:22

A seleção brasileira de basquete feminino agora em Lima no Peru, foi medalha ouro pela quarta vez na história dos Jogos Pan-Americanos. 

Com esta vitória o Brasil se coloca em segundo lugar no ranking das Américas superando Cuba na modalidade. Até agora foram disputados nos Jogos 16 torneios de basquete feminino. 

Basquete feminino do Brasil ouro em Cuba-1991

O basquete feminino apareceu no Pan-Americano pela primeira vez em 1955 na Cidade do México e teve os Estados Unidos como campeões derrotando o Chile na final. A seleção brasileira venceu o México na disputa da medalha de bronze.

Nas 16 edições do basquete feminino nos Jogos Pan-Americanos, somente em quatro oportunidades o Brasil não trouxe medalha. Em 1975 novamente na Cidade do México, em 1979 em San Juan em Porto Rico, em 1999 em Winnipeg no Canadá e em 2015 em Toronto também no Canadá.

Além da medalha de bronze em 1955 a seleção brasileira conquistou o terceiro lugar em 1983 em Caracas na Venezuela, em 2003 em Santo Domingo na República Dominicana e em 2011 em Guadalajara no México.

O Brasil foi medalha de prata em 1959 em Chicago, em 1963 quando os Jogos foram disputados em São Paulo. Depois voltou a ser segundo colocado em Indianápolis nos Estados Unidos nos Jogos de 1987 e novamente no Brasil nos Jogos de 2007 disputado no Rio de Janeiro. Vale ressaltar que a seleção brasileira perdeu para os Estados Unidos todas as vezes que disputou a final.

As medalhas de ouro conquistadas pelo basquete feminino do Brasil aconteceram em 1967 em Winnipeg no Canadá, em 1971 em Cali na Colômbia, em 1991 em Havana capital cubana e agora em Lima.

Em 1991 a seleção brasileira venceu Cuba e foi a única vez em que não enfrentou os Estados Unidos para conquistar o ouro.
 

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