Por definição, surto de Covid-19 é a identificação de pelo menos 3 casos confirmados, associados a uma reunião de pessoas que não morem juntas, sem medidas de proteção e com vínculo temporal, ou seja, casos que ocorreram no intervalo de até de 14 dias.
Numa situação dessas, como deveriam, do ponto de vista sanitário, se comportar os envolvidos?
Antes de mais nada, lembrar que quanto melhor a situação epidemiológica, mais importantes são as medidas de isolamento e quarentena, a fim de identificar e interromper, oportunamente, as possíveis cadeias de transmissão, prevenindo a ocorrência de uma nova onda de casos.
Conforme as normas em vigor, uma pessoa é considerada “contato próximo” se teve exposição ao infectado, sem uso de máscaras, em ambiente fechado, por quinze minutos, ou mais, no período de 24 horas – esses 15 minutos podem ser consecutivos ou em blocos ao longo do dia.
A regra para os infectados é bem conhecida: devem se manter isolados durante 10 dias, desde que permaneçam sem febre nas últimas 24 horas e tenha havido remissão dos sintomas respiratórios.
Imunossuprimidos e casos graves devem manter isolamento de 20 dias
No quesito quarentena – o isolamento daqueles que tiveram exposição ao infectado – há variações.
A recomendação clássica continua sendo os 14 dias depois do último contato, sem necessidade de realizar nenhum exame.
Mas já são considerados outros cenários de encerramento antecipado da quarentena entre os comunicantes assintomáticos: 10 dias sem necessidade de realização de testes ou 7 dias se o teste (PCR ou teste de antígeno), realizado após o quinto dia do último contato sem proteção com o infectado, mostrar-se negativo.
Essas são as recomendações do CDC e já constam em documento da ANVISA.
Ainda está em discussão se mudará o tempo de quarentena para os completamente vacinados, já que mesmo assintomáticos ainda podem transmitir o vírus.