Há pouco o New England Journal of Medicine trouxe a experiência israelense sobre a administração de uma dose adicional de vacinas em pessoas que já haviam recebido 2 doses da vacina da Pfizer.
Israel foi um dos primeiros países a alcançar altos índices de vacinação entre seus habitantes. Em março deste ano, metade de sua população já estava “completamente” vacinada.
A incidência da Covid-19 caiu de aproximadamente 900 casos por milhão por dia, em meados de janeiro de 2021, para menos de 2 casos por milhão, em junho de 2021.
No entanto, o surgimento de novas variantes de preocupação (especificamente, a variante delta) levou a um ressurgimento, tanto da infecção confirmada, quanto da doença grave.
No início de junho, menos de 20 casos de Covid-19 eram diagnosticados por dia.
Até o final de agosto, mais de 10 mil casos eram confirmados diariamente e mais de 600 pessoas com casos graves estavam internadas.
Em 30 de julho de 2021, a administração de uma terceira dose (“booster”) da vacina Pfizer-BioNTech foi aprovada em Israel para pessoas com mais de 60 anos e que haviam recebido uma segunda dose da vacina pelo menos 5 meses antes.
O trabalho publicado na New England avaliou dados de 1.137.804 pessoas com 60 ou mais anos que haviam sido completamente vacinadas e receberam a dose de reforço contra aqueles que não receberam o reforço.
Após pelo menos 12 dias depois da dose de reforço, aqueles que receberam a dose adicional tiveram aproximadamente 11 vezes menos infecções confirmadas.
A taxa de doença grave foi menor por um fator de 19,5 vezes.
Números substancialmente menores, num estudo populacional, que mostram que nessa faixa etária a revacinação é adequada.