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Efeito da vacinação na transmissão domiciliar do SARS-CoV-2

Por Dr. Renato Matos 30/06/2021 - 07:51 Atualizado em 30/06/2021 - 07:51

Foi publicado no New England Journal of Medicine, em 23 de junho passado, o resultado de um estudo que avaliou a incidência de infecção secundária pelo SARS-CoV-2 em indivíduos não vacinados que tiveram contato com infectados dentro do ambiente domiciliar.
 Foram acompanhadas pouco mais de 960 mil pessoas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, em cidades da Inglaterra. 
Todos tiveram contato com infectados dentro de suas residências.
Entre aqueles que moravam com não vacinados, 10% desenvolveram a doença.
Quando o caso índice havia recebido a vacina Oxford/AstraZeneca (pelo menos 21 dias após a primeira dose), 5,7% desenvolveram a doença.
Quando a vacina utilizada foi a Pfizer/BioNTech, 6,2% dos comunicantes apresentaram a infecção.
Já sabemos que a vacinação contra a Covid-19 previne infecções e reduz a gravidade dos sintomas.
Os dados apresentados mostram que aqueles vacinados também transmitem menos a doença – mas não totalmente.
Por isso, a importância das conhecidas medidas sanitárias até que um alto percentual da população esteja imunizado e a circulação do vírus controlada.

Variante Delta e vacinas

Em Israel, que já tem mais de 80% da sua população adulta vacinada, a variante Delta (surgida na Índia) está se tornando a dominante.
Mais transmissível, a Delta levou a um aumento no número diário de casos naquele país – 308 casos no dia de ontem – mas sem aumento nas hospitalizações ou mortes.
Sua parede de imunização, até agora, tem se mantido firme..

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