Assistimos neste domingo a uma das finais mais emocionantes de Grand Slam – os quatro principais torneios do tênis mundial: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open.
Num jogo em que cada ponto era disputado ao limite - contra o russo Medvedev, 10 anos mais novo que Nadal, jogando o seu melhor tênis - a vitória do espanhol Rafael Nadal chegou após extenuantes 5 horas.
Com isso, Nadal tornou-se o maior vencedor de Grand Slam da história.
Esse recorde poderia ter sido alcançado na Austrália por Novak Djokovic, que já venceu por 9 vezes o torneio de Melbourne.
Mas ele resolveu jogar no time dos antivacinas e encontrou um país sério e que não abre exceções para estrelas quando o assunto é combater a disseminação da Covid.
Para piorar a imagem do tenista sérvio foi divulgado que é cofundador e sócio majoritário da QuantBioRes, empresa dinamarquesa de biotecnologia que pretende criar um remédio para tratar a Covid-19.
Seria ele o futuro garoto propaganda não vacinado?
O feito de Rafael Nadal ganha destaque quando lembramos que ele teve sérios problemas físicos no ano passado e foi recentemente infectado com a Covid-19.
Devidamente vacinado e protegido, teve fôlego suficiente para ganhar do jovem Medvedev.
Nadal já marcou sua posição: “eu acredito no que dizem as pessoas que sabem de medicina. E se dizem que precisamos nos vacinar, temos de nos vacinar. É a minha opinião.”
Alguns são bons atletas.
Outros viram lendas.