Essa será a 23ª campanha de vacinação coordenada pelo Ministério da Saúde. Deve iniciar em 12 de abril e estender-se até 9 de junho.
Alguns laboratórios particulares já estão vendendo o imunizante.
Terão direito de receber doses gratuitamente aqueles com mais de 60 anos, grupos prioritários (professores, trabalhadores da área de saúde e forças de segurança, caminhoneiros, população privada de liberdade, entre outros) e pessoas com doenças crônicas.
A composição da vacina é definida pela Organização Mundial da Saúde, de acordo com os vírus mais prevalentes que circularam nos meses que precederam a sua fabricação.
A vacina fornecida pelo SUS é chamada de trivalente, pois tem na sua composição 3 cepas: 2 da Influenza A (H1N1 e H3N2) e 1 cepa da Influenza B.
Nos laboratórios particulares, temos a vacina quadrivalente: as mesmas cepas da fornecida pelo SUS, mais 1 variante do tipo B.
Talvez as futuras vacinas contra o SARS-CoV-2 possam ter essa polivalência. De acordo com as variantes circulantes em diferentes regiões do mundo, podemos ter vacinas com composições diversas. Aqui no Brasil, hoje, por exemplo, a cepa P1 seria priorizada. Além dela, outras cepas que representem os mutantes mais frequentes no momento.
A vacina contra a gripe utiliza vírus inativado, como a Coronavac produzida pelo Instituto Butantã. São extremamente seguras.
Só não podem recebê-la bebês abaixo de 6 meses e pessoas que apresentaram choque anafilático em aplicações anteriores.
Alergia à gema do ovo, antes contraindicação formal, agora passa a ser relativa – aqueles com reações prévias intensas devem ser vacinados em locais preparados para atender possíveis complicações.
Se tiver ocorrido previamente reação neurológica compatível com Síndrome de Guillain-Barré (doença autoimune, caracterizada por fraqueza muscular progressiva) até 30 dias após a aplicação anterior da vacina, seu quadro deve ser discutido com um especialista.
Se no momento de tomar a vacina contra a gripe houver sintomas sugerindo algum quadro infeccioso e febre, deve-se esperar a resolução dos sintomas para tomar a vacina.
Se a causa for coronavírus, há necessidade de aguardar pelo menos 4 semanas a contar do início dos sintomas, desde que tenha havido completa recuperação.
Chegou a sua vez de receber a vacina contra o coronavírus e está na hora de fazer a da gripe?
Primeiro faça a do Coronavírus.
Duas semanas depois, a da gripe.
Blog Renato Matos
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