Milhares de crianças na faixa etária dos 5 aos 11 anos já foram vacinadas no mundo, com índices irrisórios de complicações.
Mesmo os casos de pericardite e miocardite, inflamações dos tecidos cardíacos, raros e não fatais em adolescentes, são praticamente inexistentes nesta faixa etária.
Cada morte ou sequelas em crianças torna-se inaceitável quando temos vacinas seguras e eficazes.
Diversas entidades médicas, que inclusive foram ouvidas pela ANVISA, já se posicionaram a favor da vacinação das crianças.
A Sociedade Brasileira de Pediatria é enfática:
"Ao contrário do que afirmou recentemente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o número de hospitalizações e de mortes motivadas pela covid-19 na população pediátrica, de forma geral, incluindo o grupo de crianças de 5-11 anos, não está em patamares aceitáveis"
"Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crianças no Brasil estão entre as mais altas do mundo."
A instituição destacou que, desde o início da pandemia, 2.500 pessoas de zero a 19 anos morreram por conta da doença, mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5 a 11 anos.
O Brasil figura no segundo lugar do ranking de crianças vítimas da covid no mundo, atrás somente do Peru. A cada 1 milhão de crianças de zero a nove anos existentes no País, 32 perderam a vida para a doença.
Nas últimas semanas, nos EUA, cerca de 800 crianças tem sido admitidas diariamente em hospitais, infectadas pelo SARS-CoV-2 – todas não vacinadas.
Além disso, como salienta Márcio Bittencourt, epidemiologista da USP: “O que mais preocupa nesta discussão é a falta de compreensão que a vacinação contra a COVID-19 nas crianças é também uma estratégia comunitária de redução da circulação viral”.
“Cada um sem vacina é mais um que ajuda o vírus a circular – não é só a criança, mas o convívio delas.”
Sejamos racionais – vacinemos nossos filhos o mais rapidamente possível.
Que tenhamos um saudável 2022.