Em artigo publicado em “O Globo”, de 29/01/2022, o geneticista Salmo Ralkin, traz informações compiladas diretamente dos dados do Ministério da Saúde pelo infectologista pediátrico Dr. Marco Aurelio Safadi, Chefe do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Presidente do Departamento de Doenças Infecciosas da Sociedade Brasileira de Pediatria.
“Até 2021, 34 mil menores de 19 anos de idade foram hospitalizados com síndrome respiratória aguda grave pela Covid-19. Destes, 2,6 mil foram a óbito, implicando em uma letalidade entre crianças hospitalizadas de 7,2%, cerca de dez vezes maior do que nos EUA (de 0,5% a 1%)”.
“Ao contrário do que se desinforma, entre as que foram a óbito, 40% não tinham comorbidades”.
“Uma complicação da Covid-19 em crianças, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, prevenível por vacinação, ocorre em uma a cada quatro mil crianças infectadas, tem letalidade de 6% no Brasil, e metade das mortes ocorreu justamente no grupo entre 5 e 11 anos de idade”.
Estamos vendo que a variante Ômicron, amplamente predominante no país, não é tão “mansinha” assim, nem veio para acabar com a pandemia.
Já temos variantes da variante Ômicron.
Além dos recordes diários de casos no país, as mortes que, em dezembro, estavam pouco acima de 100 ao dia, já estão alcançando quase 700.
A maioria entre os incompletamente vacinados ou não vacinados – situação das crianças.
Nunca nos perdoaremos se algum filho – ou neto - nosso tiver complicações ou morrer infectado pelo SARS-CoV-2, com todas as informações que já temos sobre a segurança e eficiência das vacinas.
Não tenha dúvidas.
Vale muito a pena.