O GP do Catar prometia ser a data em que a Mercedes encaminharia de vez o título de construtores, com as duas Red Bulls largando em posições ruins. Lewis Hamilton fez a parte dele, largou bem, abriu distância, trocas de pneus no momento certo, aquele tipo de vitória tranquila que ele conhece bem muito bem.
Verstappen também fez a sua parte, levou poucas voltas para assumir a segunda colocação e despontar com Hamilton numa faixa de 30 segundos do resto do pelotão, confirmando mais uma vez que esses dois pilotos estão em um patamar diferente dos demais pilotos nessa temporada. Durante toda a prova, Verstappen ameaçou atacar Hamilton, mas não conseguia acompanhar o ritmo do britânico, que manteve seguros 8 segundos de vantagem durante boa parte da corrida. O prejuízo para Verstappen foi menos por ter descolado o pontinho da volta mais rápida, que o garante ainda oito pontos de vantagem para Lewis Hamilton na luta pelo título mundial de pilotos.
Mas competições à parte, vamos para a sensação desse GP do Catar. Após um excelente treino classificatório, Fernando Alonso que iria largar em quinto lugar no grid, com as punições por desrespeito a bandeiras amarelas dadas a Valtteri Bottas e Max Verstappen, Alonso larga em terceiro lugar no Grid atrás apenas de Pierre Gasly e Hamilton. Como já sabemos do talento do espanhol para largadas, dessa vez não foi diferente, tomou a posição que era de Gasly, e se manteve na terceira colocação após ser ultrapassado por Verstappen.
Pérez escalou o pelotão juntamente com Valterri Bottas, a Alpine, para tentar superar a velocidade dessas equipes, partiu para uma estratégia de apenas uma parada para troca de pneus, enquanto o grid se preparava para uma corrida de duas paradas. Bottas abandonou a prova, e Pérez não conseguiu tirar a diferença correndo de pneus médios.
Um pódio que consagra a volta dessa lenda da categoria chamado Fernando Alonso, um terceiro lugar que deve ser aplaudido e muito comemorado.
Colaboração: Thiago Santos