O mercado de pilotos da Formula 1 sempre é um assunto que gera muitas notícias e discussões entre os frequentadores do paddock. Todo ano, entre o período de julho e novembro, temos a chamada "Silly Season" - a temporada de boatos -, que é quando as equipes negociam seus contratos e rumores começam a surgir de quem vai ocupar cada vaga no grid.
Diferente do futebol ou outros esportes, que esse mercado é muito aquecido e equipes milionárias fazem várias contratações de grande peso, na F1 é muito mais limitado, pois existem apenas 20 assentos para competir uma temporada completa, e desses 20, pelo menos dez sempre já estão com contrato firmado por múltiplos anos. Portanto vagas para estreantes sempre acabam sobrando no máximo quatro, e as outras, se houver, são trocas entre equipes ou retornos de pilotos experientes.
Se não existe um piloto brasileiro na F1 é justamente por esse número limitadíssimo de vagas, um campeonato que tem menos atletas que um time profissional de futebol.
Para 2022, Red Bull, Ferrari, McLaren, Alpine, Aston Martin, AlphaTauri e Haas mantiveram suas duplas deste ano, e apenas três equipes trocaram seus pilotos.
Depois de cinco anos na Mercedes, Valtteri Bottas foi anunciado na Alfa Romeo com um contrato multianual, e em seu lugar, o britânico George Russell, de 23 anos, chegou vindo da Williams como grande promessa da montadora alemã. Já para ocupar a vaga que ele deixou, o tailandês Alexander Albon retorna à categoria depois de um ano sabático. Kimi Raikkonen anunciou a aposentadoria aos 41 anos e agora apenas uma vaga na Alfa Romeo está em aberta.
Antonio Giovinazzi, dono da posição, ainda não tem contrato renovado e pode ser dispensado ao final de 2021. Em seu lugar aparecem nomes como holandês Nyck De Vries, campeão da Formula-E, o chinês Guanyu Zhou, segundo colocado na F2, o experiente Nico Hulkenberg e o britânico Callum Illott, que pertence a academia júnior da Ferrari. A escuderia italiana deve anunciar em breve a última vaga restante na Formula 1.