Com o intuito de oferecer proteção, orientação e explicação sobre violências doméstica, a Rede Catarina de Proteção à Mulher foi criada no 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM) em outubro de 2017 e desde então já atendeu 481 mulheres. Desde o dia 1º de janeiro deste ano até o dia 13 de maio foram registradas 544 ocorrências por violência doméstica ou familiar.
Atualmente são 67 mulheres assistidas pelas três guarnições responsáveis pelos atendimentos e cada uma delas possui uma policial militar mulher. De acordo com a soldado PM Martina de Brida, integrante de uma das guarnições de atendimento, as visitas são feitas semanalmente para acompanhar a situação e evolução de cada caso.
“Depende muito da mulher e da situação em que ela se encontra, às vezes ela pode recusar esse atendimento mais de perto, mas a medida protetiva continua válida”, ressaltou. “Nós sempre orientamos que em qualquer situação de vulnerabilidade ela entre em contato com a Polícia Militar pelo 190”, enfatizou.
A Rede Catarina surgiu com intuito de aproximar as mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica, realizaram o boletim de ocorrência e pediram a medida protetiva. “Nós oferecemos um amparo, seja através de afeto, orientação jurídica ou apenas uma explicação, para a mulher sentir-se protegida com a Polícia Militar”, destaca a Sd PM Martina.
Para o chefe da Seção de Operações do 9º BPM, major PM Rafael Mateus, o diferencial da Rede Catarina é o trabalho humanizado realizado. “As vítimas se sentem muito seguras com a presença da Polícia Militar, principalmente as policiais mulheres que prestam esse apoio psicológico e jurídico”, comenta.