Abrir a torneira e encontrar água incolor, inodora e insípida. Algo natural e óbvio para lugares atendidos por redes de abastecimento formais, ou até informais. Mas não tem sido assim na casa de Airton Bonomo, morador da rua Clementina Ronchi, no Bairro São Defende em Criciúma.
"A água sempre chegou um pouco barrenta aqui, mas de algumas semanas para cá está bem pior", afirmou, confirmando sua reclamação com as imagens enviadas à redação do 4oito. Elas mostram o filtro, aberto e repleto de água com barro que o consumidor assegura ter vindo da rede da Casan. "Eu liguei esse filtro logo após o relógio, para evitar que a água com barro chegasse até a caixa d´água. Fiz isso pois, antes de colocar o filtro, eu ia limpar a caixa e chegava a ter um dedo de barro dentro dela. O filtro trabalha bem, limpa a água, mas ele deveria suportar até seis meses, aguentou só 15 dias, de tanto barro que vem", reclamou.
Com o filtro trabalhando, a água até chega limpa na caixa. "Mas a gente nota que a água está meio amarelada, da cor desse barro", apontou. Airton mora com a esposa e a filha na residência.
O consumidor vai procurar a Casan para formalizar a reclamação. "Temos que ver se essa água está interligada em nossa rede ou em alguma outra rede. Acontece, por vezes, que a limpeza não atinja toda a rede, mas é raro. É bem atípico que alguém receba água constantemente suja. Vamos checar", respondeu o chefe da agência da Casan em Criciúma, Jaison Speck.