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"A conscientização das pessoas não se faz por decreto"

Valsi Mazzonetto, presidente da via gastronômica de Criciúma, alega ser difícil fiscalizar todos os clientes

Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 03/12/2020 - 15:05 Atualizado em 03/12/2020 - 15:09
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O toque de recolher e as novas medidas impostas pelo governo catarinense para conter a crescente onda de casos e mortes por causa do coronavírus e que passam a valer em breve, pegaram de surpresa muitos setores.
Para o presidente da via gastronômica de Criciúma, Valsi Mazzonetto, as medidas são necessárias, porém acabam mais uma vez prejudicando setores já fragilizados pela crise. "Os restaurantes já estão operando no prejuízo. Agora vamos precisar fechar mais cedo. A medida faz com que caia o movimento e as contas não param de chegar", afirma Mazzonetto.

Para ele outra questão preocupante é o limite de pessoas por mesa. "Voltamos a poder colocar apenas 4 pessoas por mesa, porém há várias famílias maiores que isso e não querem sentar em mesas separadas. Os clientes acabam indo embora."

Outro ponto destacado pelo presidente da via gastrômica de Criciúma é a fiscalização. "Não acho justo os estabelecimentos serem punidos quando os clientes não cumprem as medidas sanitárias. Muitas pessoas não tem consciência e acabam desrespeitando as regras dentro dos estabelecimentos. Não tem como ficar de olho em tudo. A conscientização das pessoas não se faz por decreto. Não sei como fazer as pessoas compreenderem que as normas devem ser seguidas. Todos os estabelecimentos da via gastronômica cumprem rigorosamente as medidas e isso podemos garantir", enfatiza Valsi Mazzonetto.

Novas medidas
Em comum acordo com os prefeitos das 21 maiores cidades do Estado, optou-se pela implementação de um toque de recolher durante a madrugada e pela manutenção do transporte coletivo, desde que seja respeitada uma ocupação máxima de 70% da capacidade dos ônibus. As medidas valerão para todo o Estado por um período de 15 dias a partir edição do decreto, que deverá ser publicado em até 48 horas.

Também será tornado obrigatório o uso da máscara em todos os ambientes, com exceção dos espaços domiciliares. Segundo o governo do estado, as medidas têm o objetivo de frear o avanço da doença ao mesmo tempo em que mantêm as atividades econômicas do Estado em funcionamento. Medidas semelhantes foram adotadas nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. Em relação ao comércio, prefeitos e Governo do Estado deliberaram pela possibilidade de ampliação dos horários de atendimento no fim de ano, para não promover aglomerações.

Na parte da noite, os estabelecimentos deverão fechar as portas até as 23h, com a possibilidade de atender os clientes que já se encontrarem no recinto até meia-noite.

Confira a entrevista com Valsi Mazzonetto:

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