“A crise não passou”, afirma o presidente da Unimed

Com o número de casos confirmados em Criciúma se mantendo o mesmo de segunda, 23, para terça-feira, há quem acredite que o pior do COVID-19 já está indo embora do município. Apesar disso, o presidente da Unimed de Criciúma destaca que a pandemia ainda não passou e que a reclusão deve continuar por mais alguns dias.

“O número de casos positivos não aumentou porque ontem não saiu nenhum resultado. Não aumentou porque ontem o Lacen [Laboratório Central] não liberou nenhum resultado”, pontuou o médico.

Leandro ressalta que a crise ainda não passou no município, que conta com nove casos confirmados e um paciente internado na UTI em estado grave. Ainda que a reclusão e o fechamento de estabelecimentos venham a ter impactos significativos na economia brasileira, a quarentena ainda é a melhor maneira de prevenção contra o coronavírus.

“A recessão econômica é natural, vamos perder empregos e ter uma crise econômica nos próximos dois ou quatro anos, mas nada justifica a perda de uma vida. Se liberarmos abrir os comércios, não sei onde vai parar. A recomendação técnica ainda se mantém, por pelo menos 12 dias vamos ter que ficar em casa”, comentou o presidente.

Enquanto isso, o grupo técnico da Unimed continua realizando os seus trabalhos com excelência no município. Se somados, os atendimentos via telemedicina e através do hospital de campanha atingem quase mil pessoas.