Um alimento que está presente diariamente na refeição de inúmeros brasileiros. Mesmo não sendo sempre o galã do prato ou em posição de grande destaque, agrega muitos nutrientes a cada colherada. Nesta quinta-feira, 10, comemora-se o dia mundial daquele que forma uma dupla imbatível junto com o arroz: o feijão.
A data foi instituída em 2019 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e, desde então, em todo dia 10 de fevereiro celebra-se a importância dessa leguminosa.
Um levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 2021 apontou que o Brasil é o 4º maior produtor do grão no mundo. Nesse cenário, a Fumacense Alimentos – com a marca Kifeijão – é uma das empresas que aposta no mercado, que tem se mostrado cada vez mais forte.
De onde vem os grãos?
Seja na safra de verão, de outono ou na de inverno, o Paraná registra a maior produção da leguminosa, fazendo com que a maioria dos grãos nas embalagens da Kifeijão venham desse estado. “Entretanto, para completar a demanda, parte também é originada da Região Sudeste”, afirma o gerente de suprimentos da Fumacense Alimentos, Gilberto de Moliner Teixeira.
Rico em nutrientes e minerais
Assim como outros alimentos, o grão apresenta diversas versões, permitindo que o consumidor escolha aquela que melhor se adequa para a sua receita. “As variedades mais consumidas no Brasil são a carioca, com 85%, e, em segundo lugar, o feijão preto. Os demais possuem números menos expressivos”, conta Teixeira.
A leguminosa auxilia no funcionamento do intestino e promove saciedade, mesmo possuindo poucas calorias. Além disso, conforme a nutricionista Larissa Zanette (CRN 10 9630), o alimento dispõe de um componente essencial em diversas funções do organismo: a proteína.
Muitos relacionam o grão como fonte de ferro, potássio, fósforo e cálcio, mas esquecem de outros pontos positivos ao incluí-lo no dia a dia. “Ele é a união perfeita entre sabor e nutrição. Ademais, por conta da presença de carboidratos, também auxilia na geração de energia. Ou seja, é um grande combo”, completa a profissional.
Preto e carioca
Independentemente do tipo, o feijão continua tendo os mesmos componentes. Entretanto, a quantidade presente em cada um pode variar. Por isso, o ideal é que o consumo seja alternado entre as cores durante a semana. Assim, o indivíduo pode adquirir todos os benefícios.
“Se compararmos 100g da versão preta com a carioca, por exemplo, o último tem uma caloria a menos. Já quando analisamos a quantidade de cálcio, a primeira opção apresenta duas gramas a mais. São pequenos valores que fazem a diferença no fim das contas”, aponta Larissa.
Cuidado com o preparo
Ainda antes de colocar o grão na panela de pressão, um cuidado deve ser tomado na hora do preparo. Com o intuito de diminuir os antinutrientes, conforme a nutricionista, que atrapalham na absorção de alguns minerais, se faz necessário realizar um remolho. O simples ato torna o feijão ainda mais biodisponível ao corpo de quem o consome.