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O Climatologista, Homero Haymusi está em Cusco, no Peru, desde o dia 13 de março, porém ele deveria já ter voado para a capital Lima no dia 17. A quarentena imposta no país o “prendeu” na cidade que fica a pelo menos mil quilômetros de Lima. “Ninguém tem apoio de ninguém aqui. Por isso é preciso acionar a grande imprensa do Brasil. Das companhias aéreas, só a Gol e a Latam vieram até aqui. Não vejo movimentação por parte do governo brasileiro. A Força Aérea deveria ter a iniciativa de pegar estes aviões, que acredito devem estar parados, e vir até aqui nos buscar”, enfatiza.
A passagem de volta de Haymusi é pela empresa Avianca e está marcada para o dia 31 de março, porém, para pegar o voo com destino ao Brasil, ele precisa ir até Lima. “A companhia não dá a mínima satisfação para ninguém. Eu, pelo menos, estou bem instalado, tenho comida, tenho tudo aqui, mas tenho notícias de gente que está mal instalado, com pouca comida, sem dinheiro, de favor para não dizer embaixo da ponte. Ninguém toma providência. A embaixada não dá informação segura”, revela.
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Ele lembra que a quarentena de 15 dias foi declarada no dia 16, um dia antes de sua viagem para Lima. “Parece que aqui a coisa é mais séria, digo no tratamento da situação. Aqui só pode sair uma pessoa por família para ir no mercado ou na farmácia. Não se pode dar uma voltinha, passear, que p Exército pega quem não cumprir”, fala.
Quando chegou em Cusco, Haymusi diz que já havia um caso confirmado do novo coronavírus e que, até agora, continua sendo o único da cidade que tem cerca de 1,5 milhão de habitantes. “Estão controlando. Não posso falar pelo resto do país. Tem um caso em Cusco desde quando eu cheguei. É uma cidade de 1,5 milhão de habitantes que tem um caso comprovado e que parece estar controlando a situação”, conclui.
