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A migração catarinense para a Aliança pelo Brasil, futuro partido de Bolsonaro

Deputado federal Daniel Freitas, que esteve na reunião com o presidente que determinou a troca de partido, falou com a Rádio Som Maior

Por Heitor Araujo Brasília - DF, 12/11/2019 - 18:26 Atualizado em 12/11/2019 - 19:06
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Passada a polêmica da lista de Eduardo Bolsonaro, quando houve o confronto para a troca de liderança na Câmara de Deputados, o deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC), que inicialmente não havia assinado por Eduardo, está alinhado com o presidente Jair Bolsonaro.

O criciumense esteve na reunião na tarde desta terça-feira, 12, em Brasília, que determinou a saída do bloco bolsonarista do PSL para a criação de um novo partido, chamado Aliança Brasil (Aliança). 

Em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Som Maior, Daniel Freitas falou sobre a migração - os deputados só podem fazer a troca de partido sem perder o mandato para um partido recém criado. Portanto, os deputados poderão trocar assim que todo o trâmite burocrático for concluído. 

"O presidente se despede do PSL e não necessita de janela para a troca de partidos. A Aliança é um símbolo de união entre pessoas que se querem bem, reunindo os deputados que o presidente confia e que trabalham junto com ele. Santa Catarina, um estado conservador que apoiou maciçamente Bolsonaro, tem uma nova oportunidade. Cada Estado precisa de 0,01% do número de eleitores para a assinatura do novo partido. Acreditamos que estaremos formando em tempo recorde a Aliança”, falou Daniel.

A tendência é que, nacionalmente, 30 deputados sigam Bolsonaro no novo partido, assim que a janela permitir a troca sem a perda de mandato. Em Santa Catarina, três deputados federais do PSL devem migrar: Caroline de Toni, , Coronel Armando e Daniel Freitas. Apenas o deputado federal Fabio Schiochet deve continuar no PSL (ele é presidente da executiva estadual).

Dos deputados estaduais, cinco devem acompanhar a mudança: Ana Campagnolo, Felipe Estevão, Jessé Lopes e Sargento Lima já haviam na sexta-feira, quando estiveram em Criciúma com Edaurdo Bolsonari. Hoje, o deputadoCoronel Mocelin também anunciou que vai.

Só deve permanecer no PSL o deputado Ricaardo Alba, alinhado ao governador Carlos Moisés. 

"A vice-governadora (Daniela Reinehr) não esteve na reunião, mas deixou recado para o presidente de que tem desejo de fazer o mesmo caminho com os deputados alinhados a Bolsonaro. O PSL em Santa Catarina tem o seu presidente, o seu líder e vai seguir o seu caminho", declarou Daniel.

Participaram da reunião com o clã Bolsonaro apenas deputados eleitos pelo PSL alinhados ao presidente. A tendência é de que vereadores, deputados e candidatos a prefeito de outros partidos se juntem aos pesselistas dissidentes. A primeira reunião da Aliança Brasil ocorre na terça-feira da semana que vem, em Brasília. 

Os passos seguintes da Aliança

São 500 mil assinaturas necessárias para a formação do novo partido. Elas devem ser entregues ao TSE até março do ano que vem, para que o Aliança possa lançar candidatos nas eleições municipais. 

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