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Um dos mercados mais diretamente atingidos pela pandemia do coronavírus, as viagens estão em queda brusca. Tanto que as principais companhias aéreas já anunciaram reduções na oferta de voos no Brasil e nos demais países atingidos. "Está afetando mais em algumas cidades que outras. Aqui sentimos o movimento de turismo e de negócios parar. É natural que seja assim", comentou o agente de viagens Marcelo Zarur. "Esperava-se isso", apontou.
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Até o fim de semana passado houve, ainda, embarques de intercambistas que já apresentavam contratos mais antigos. "Os intercâmbios continuam com fluxos de 20 a 30 orçamentos diários, um pouco abaixo do normal, as pessoas continuam nos questionando. Alunos embarcaram nesse fim de semana", confirmou Zarur. "Diante das restrições nos outros países, com fronteiras fechadas, quarentena de pessoas vindas de fora, isso tudo afeta o humor do mercado e na decisão do humor do viajante", observou.
Mas as agências ainda não estão registrando, com intensidade, cancelamentos de serviços já contratados, o que faz crer que há uma expectativa, em médio prazo, de um desacelerar da pandemia. "Não houve remarcação nem cancelamento ainda. Mas deu uma parada, e a gente acredita que quando houver reversão no quadro de contaminação, de duas a três semanas, isso deve se reverter. É um momento delicado mesmo", analisou Zarur.
Sobre o funcionamento das agências, muitas já estão optando por liberar seus funcionários para trabalhar em casa. "Na região, muita gente parando, fazendo atividade home office, não é nosso caso ainda, escritório aberto. Parando tudo até segunda ordem. Convivendo com o que já foi feito e trabalhando com esse cliente que já voltou", arrematou.
