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Ademir Honorato dispara contra Salvaro: "pensam que somos burros?"

Vereador criticou regime de urgência para a aprovação de 29 projetos e afirmou papel de imposição que o legislativo precisa assumir

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 23/12/2019 - 08:13 Atualizado em 23/12/2019 - 08:15
Foto: Arquivo / Divulgação
Foto: Arquivo / Divulgação

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Quatro vereadores entraram com pedido de suspensão para a sessão extraordinária na Câmara, convocada para esta segunda-feira pelo executivo. Estão em pauta 29 projetos, incluindo a votação da reforma da previdência no município. Esse projeto, dentre outros, gerou a incomodação no grupo de vereadores, que reclama da pressa que o executivo quer impor ao parlamento, sem tempo para análise das propostas. Ademir Honorato (MDB), um dos proponentes do pedido de suspensão, ao lado de Zairo Casagrande (PSD), Júlio Kaminski (PSDB) e Edson Paiol (PP), atacou o Paço Municipal e o prefeito Clésio Salvaro (PSDB): "eles pensam que somos burros?", bradou o vereador em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior. 

"Alguns projetos complicados não têm apresentação de impacto financeiro, como o do Criciumaprev. Para dar uma 'isençãozinha' de R$ 70 a 80 mil anual para os portadores de câncer, tem que ter o impacto financeiro. Esses 29 projetos têm que ser lidos no plenário, passar para as comissões. Têm projetos que estavam parados, porque agora têm que ter regime de urgência? Tem que ser alvo de interesse público, que vai ferir o bolso do pagador de imposto (para ser regime de urgência), isso quem analisa é o parlamento. É uma vergonha o que está acontecendo no nosso município", disparou Honorato.

Segundo o vereador, esta tem sido uma prática comum na administração de Salvaro: "empurrar goela abaixo" o projeto nos vereadores. "A chamada de regime de urgência é mais uma furada. Todo fim de ano é dessa maneira, empurrados goela abaixo. Aqueles projetos que ferem o princípio da noventena, do regime tributário, esses sim têm que ser dado atenção. Nesses 29, não tem nenhum de caráter de urgência e emergência, nada que cause despesas nos projetos", apontou Ademir.

Para Ademir, os vereadores precisam mostrar o compromisso que assumiram com a população e não aceitar passivamente as determinações do executivo. "Por que tanta pressa? O que querem esconder? É uma 'empurroterapia'. Essa prática vem sendo comum, tão pensando que os vereadores são burros? A impressão é de que o prefeito quer imprimir nos vereadores que são tudo um bando de inúteis. Se a gente deixar acontecer, ele vai provar que somos inúteis. A população botou nós aqui para fiscalizar e dar guarida", finalizou o vereador. 

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