Presente na fala de muitos empreendedores já experientes e outros recém chegados no mundo dos negócios, a inovação é tida por muitos como algo extremamente grandioso e que necessariamente precisa mudar a humanidade. A inovação, no entanto, não precisa especialmente transformar um mundo - mas sim trazer mudanças efetivas para algo.
“Não é fazer grandes revoluções e inventar o novo fogo da humanidade. são pequenos elementos novos que entregam valor no dia-a-dia do negócio e, quanto mais recorrente for isso dentro da organização, maior é a tendência dela construir coisas que tem valor para o mundo e para o mercado”, destacou o diretor de inovação, Igor Drudi.
O profissional ainda ressalta que isso se trata de uma prática interna, normalmente reforçada pelo valor cultural de negócio que geralmente venha atender uma demanda do mercado. Apesar disso, não é incomum atribuir inovação a algo unicamente tecnológico e digital - um erro.
“Algumas empresas não inovam por conta desse mito que se tem de que, para ser inovador, é preciso ser uma empresa de software ou uma empresa voltada para área de pesquisa e desenvolvimento. Na verdade. inovação é, dentro das práticas da organização, estar recorrentemente construindo novas coisas de forma incremental”, pontuou.
Trazer um olhar de provocação para dentro das instituições e buscar alterar coisas que não fazem mais tanto sentido, propondo novas soluções e atuações para isso, é essencial para inovar. A questão é que, assim como boa parte das ações organizacionais, há a tentativa e o erro - e é importante saber errar;
“Errar é o presente, erre barato e rápido e não erre grande. Faça pequenas coisas rápidas e baratas e você vai começar a capturar valor no dia-a-dia. Errar faz parte de inovar”, declarou o profissional.