Está em vigor o decreto do governador Carlos Moisés que veda o acesso de ônibus em Santa Catarina, seja pelos limites com Rio Grande do Sul e Paraná, seja pela fronteira com a Argentina. Na prática, é um fechamento de fronteiros para segmentos importantes do transporte. A medida é uma das mais fortes adotadas até aqui pelo Governo do Estado no sentido de conter o avanço do coronavírus.
Ainda não está na ordem do dia do Estado, ao menos por enquanto, aplicar a mesma medida para veículos de passeio. "Os veículos de passeio, ainda é precoce, não é transporte coletivo, é possível que as pessoas estejam indo do Paraná para o Rio Grande do Sul", afirmou Moisés, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 20. "É uma medida extrema, não descartamos qualquer possibilidade, dependendo dos quadros que vamos enfrentar daqui para a frente", observou.
Confira também - Santa Catarina com 28 casos de coronavírus
O governador vem elogiando o envolvimento dos catarinenses com o resguardo e a suspensão dos serviços. "Uma grande maioria está cumprindo, estamos notando movimentação de funcionários que seguem no trabalho", destacou.
O Estado está atento, ainda, ao cumprimento da suspensão parcial de atividades industriais em Santa Catarina. "Algumas empresas ainda não estão cumprindo a capacidade mínima e os próprios trabalhadores pedem que sejam assistidos, com férias coletivas e outros instrumentos", observou. "O MPT já está agindo, notificando empresas", completou.