A nova matriz de risco divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira, 7, coloca Amesc e Amurel no nível grave. A Amrec segue no gravíssimo. No último mapa, divulgado na semana passada, todo o Sul estava no gravíssimo (vermelho).
Além das regiões de Laguna e do Extremo Sul, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste e Serra também foram reclassificadas para o nível grave (laranja). Enquanto as regiões de Xanxerê, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Oeste sofreram agravamentos nos índices e foram classificadas como em nível gravíssimo (vermelho).
De acordo com a epidemiologista Maria Cristina Willemann, a redução do número de casos foi o principal motivo para a melhoria do cenário. “Na matriz dessa semana observamos que o cálculo RT, que é o índice de transmissibilidade, sofreu redução”, destacou.
A Matriz de Risco Potencial passou a considerar a taxa de ocupação de leitos UTI Adulto reservados Covid-19 no seu cálculo, na dimensão que acompanha a Capacidade de Atenção. A mudança é motivada pela ação desencadeada ao se observar aumento nas taxas de ocupação que está principalmente voltada ao empenho para a reabilitação de leitos disponibilizados nos hospitais catarinenses que foram desativados ao longo do tempo.
Neste momento, os outros leitos de UTI podem ser ocupados por outras razões, como a realização de cirurgias que se tornaram tempo-sensíveis; e atualmente, a maioria dos hospitais já tem um processo de trabalho organizado para reorganização dos espaços que devem ser exclusivos para atendimento de pessoas infectadas ou não, sendo que os leitos vizinhos a uma pessoa positiva ficam naturalmente reservados.