As forças policiais de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul seguem mobilizadas em busca de informações que levem aos criminosos que assaltaram a agência central do Banco do Brasil, em Criciúma, na madrugada da última terça-feira, 1. Ainda não se sabe o paradeiro de todos os criminosos mas, de acordo com o subcomandante da Polícia Militar, coronel Marcelo Pontes, tudo indica que vieram do interior de São Paulo.
“As informações que temos, de veículos e etc, indicam que a participação de quase todos são do interior do estado de São Paulo. Vieram para cá com antecedência, possivelmente contando com pessoas da região que conhecem a região. Não se tem provas, mas o modus operandi indica que pessoas da localidade, por conhecerem a região, tenham tido participação”, declarou o coronel.
Ainda na manhã desta quinta-feira, o BOPE da brigada militar do Rio Grande do Sul encontrou a residência que supostamente teria sido utilizada pelos criminosos no momento de transição da fuga. A casa se encontra em Três Cachoeiras, a 100 quilômetros de Criciúma, e indica que fuga possa ter ocorrido em direção ao estado gaúcho.
“Conseguimos abordar esse local, uma residência com um homem suspeito e características de participação no assalto: roupas com marca de sangue e vestígios de arma de fogo, spray para pintura de veículos, materiais vinculados a explosivos, roupas camufladas, toda uma indicação de que esse elemento e os materiais o local foram usados como abrigo para transição da fuga”, disse Marcelo.
Segundo o coronel, o local foi encontrado através do rastreamento realizado pelas forças policiais, que colheram depoimentos de pessoas ao redor e imagens de um suposto caminhão teria saído do local onde foram abandonados os veículos, culminando na residência em Três Cachoeiras.
No local ainda foi encontrada uma Van. O homem detido foi levado para Porto Alegre para demais procedimentos. A residência, segundo Marcelo, contava com vestígios também de comida que indica para que o local tenha sido de fato usado como abrigo no momento de transição da fuga, após o assalto no Banco do Brasil.