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Assalto ao BB: "Se soubéssemos do que hoje sabemos, o dano seria menor", diz comandante

De saída para o comando da Inteligência da PM estadual, coronel Fraga falou à Som Maior

Por João Zanini Criciúma (SC), 20/07/2021 - 09:00 Atualizado em 20/07/2021 - 09:00
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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O grande assalto ao Banco do Brasil de Criciúma, o maior da história na região, em prática conhecida como "novo cangaço", segue sendo pauta em reuniões das forças de segurança. Quem confirmou a informação foi o comandante da 6ª Região de Polícia Militar, com sede em Criciúma, coronel Evandro de Andrade Fraga, em entrevista ao programa Ponto Final, na noite de ontem (19). De acordo com o comandante, que está saindo da região para trabalhar em Florianópolis como chefe do setor de inteligência da PM, o roubo "está refletindo até os dias de hoje. Organizamos uma reunião envolvendo todas as agências possíveis de inteligência do Sul do Brasil: PRF, Polícia Federal, Polícia Civil, fizemos uma discussão muito importante, inclusive com as inteigências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Talvez, se tivéssemos conhecimento prévio de algumas coisas, o numerário subtraído seria menor, e poderíamos ter prevenido para desencorajar a ação criminosa com aquele volume todo. A inteligência tem que preparar os comandos e subsidiar o comando no que se refere ao planejamento e execução de atividades", disse o coronel. 

Ainda conforme Fraga, houve união de setores de inteligência. "Existe um planejamento baseado em capacidades. Levantamos o potencial de nossas munições, habilitações, e câmeras com inteligência artificial, com integração de sistemas de várias cidades e regiões, para inibir uma ação como aquela", contou.

Ouça abaixo um trecho da entrevista. 

 

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