A Justiça determinou, nessa terça-feira (17), que a Prefeitura de Criciúma reassuma os serviços funerários. Neste ano, os a Central Funerária do município foi investigada pela Operação Caronte, que resultou, inclusive, na prisão do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD).
Mesmo com a operação tendo sido deflagrada neste ano, os serviços funerários de Criciúma geram suspeitas há anos. "Em 2021, a gente identificou quando uma das unidades do Crematória Catarinense se instalou em Criciúma. O modelo de negócio que eles desenvolveram na época, a gente denunciou por muitas vezes, porque eles interferiam nas seis funerárias que prestavam serviço à época e eles não tinham funerária, era apenas crematório", explica o representante do Crematório Millenium, de Içara, Paulo Sérgio Reichle, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior. Reichle foi a primeira pessoa a denunciar a situação.
Segundo a decisão da Justiça, a prefeitura deve assumir imediatamente o controle da Central Funerária. Enquanto isso, as funerárias que operam na cidade têm um prazo para seguir atuando. "As funerárias vão ter até o dia 31 de janeiro pra poderem atuar em Criciúma. A partir de 1º de fevereiro, o município é obrigado a colocar um novo modelo de prestação de serviços funerários em Criciúma", informa Reichle.
Ouça, na íntegra, a entrevista do representante ao Programa Adelor Lessa: