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((Áudio)) Está mais caro pedir cidadania italiana; entenda as novas regras

Nova proposta prevê a cobrança de uma taxa de 600 euros por pessoa

Por Fernanda Zampoli 13/01/2025 - 11:18 Atualizado há 3 horas
Foto: Fernanda Zampoli/4oito
Foto: Fernanda Zampoli/4oito

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Mais caro e mais demorado. Assim está o processo do pedido de cidadania italiana, com as mudanças implementadas pela Itála neste janeiro de 2025 e que impactam diretamente muitas famílias da região Sul de Santa Catarina, em sua maioria descendentes de italianos.  Durante entrevista ao Programa Adelor Lessa nesta segunda-feira (13), o advogado italiano Cláudio Corradin detalhou as principais alterações que tornaram o processo mais caro e complexo. “Antes, até 2024, quem optava por uma ação judicial tinha um custo fixo, mais uma parte por pessoa. Um exemplo comum era de uma família de quatro pessoas, que não precisavam ir à Itália. O processo era feito aqui no Brasil, com a organização da documentação e envio para a Itália. A transcrição do registro era o passo final. Mas agora, a ação judicial ficou muito mais cara”, explicou Corradin.

Os custos, que antes eram mais acessíveis, aumentaram consideravelmente. O advogado ressaltou que, por exemplo, uma família de quatro pessoas, que antes pagava cerca de 4 mil euros, agora enfrentará valores de pelo menos 4.600 euros, além de outros custos adicionais, como a atualização de documentos dos migrantes. As mudanças também incluem taxas adicionais para a entrega do trânsito em julgado, que só pode ser feito após pagamento de uma taxa para o Tribunal italiano. “A situação ficou mais difícil, com novas taxas, como o custo de 600 euros por pessoa que entra no processo, e uma taxa para o Tribunal que até hoje não foi regulamentada. Isso é uma tentativa do governo italiano de desincentivar os pedidos, tornando o processo mais longo e custoso”, afirmou. Além disso, Corradin alertou que o tempo de espera para a transcrição e reconhecimento da cidadania pode variar, já que alguns tribunais italianos estão com prazos de até quatro anos. “O processo está mais lento e complicado, mas as pessoas que têm direito não podem ser privadas dessa cidadania, que é um direito desde o nascimento”, concluiu.

Ouça na íntegra o que disse o advogado italiano, Claudio Corradin:

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