"É uma calamidade". A definição do morador Gustavo Duminelli, integrante da diretoria da Associação de Moradores do Bairro Sangão, em Criciúma, define a dimensão dos estragos resultantes do temporal de sexta-feira, 24. "É muro caído, teve muita casa invadida pela água, e precisamos de apoio", comenta.
Pelo menos 50 famílias sofreram muitas perdas, calculam os dirigentes da associação. "Estamos fechando o cálculo, muita gente perdeu roupeiro, cama, colchão. Tem vizinhos que estão sem alimentos, perderam tudo na água", revela Duminelli. "As marcas das águas nas casas ainda estão lá, nas paredes", refere. As águas baixaram ainda durante o fim de semana, e as últimas horas são dedicadas ao rescaldo e limpeza. "Precisamos de ajuda", conclui.
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