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Biópsia por imagem, uma importante aliada no diagnóstico das doenças

Exame traz segurança e efetividade para o diagnóstico e tratamento de tumores

Por Redação Criciúma, SC, 27/07/2021 - 14:18
Foto: Divulgação
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O apoio dos exames para o diagnóstico das doenças é fundamental para que o acompanhamento médico possa ser realizado de forma efetiva e para que o paciente tenha ainda mais segurança no tratamento que será realizado pelo profissional. A biópsia dirigida por imagem é um destes exames importantes.

“A biopsia consiste na retirada de um pequeno fragmento de um órgão ou tecido orgânico (geralmente um tumor) que será analisado no laboratório de anatomia patológica, com o objetivo de esclarecer a causa de uma lesão ou mesmo o estágio de desenvolvimento de uma doença já conhecida. O tecido recolhido será examinado pelo médico patologista, através de microscopia óptica e/ou eletrônica, estudos bioquímicos e de marcadores tumorais, bem como estudo genético. Por meio do seu resultado, o médico especialista pode oferecer o melhor tratamento disponível com grande confiabilidade”, explica o responsável pelo Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital São José de Criciúma, Dr. Marlon Marques da Rosa (CRM – 8220 | RQE – 8666).

De acordo com o especialista, as biópsias dirigidas por imagem são extremamente seguras, pois permitem ao médico planejar e definir exatamente o local a ser abordado evitando estruturas nobres e sensíveis. “São procedimentos simples, porém exigem treinamento e experiência do médico radiologista no domínio total da técnica e conhecimento profundo do método de imagem a ser utilizado para chegar à lesão. O mais importante é que a imagem oferece um controle total do posicionamento exato da agulha no alvo bem como do seu trajeto até chegar neste, proporcionando tranquilidade e confiança ao paciente. É um método rápido, pouco invasivo e de baixo custo”, garante Dr. Marlon.

Importância da biópsia no diagnóstico dos tumores

Segundo o médico, estabelecer o tipo de tumor do paciente é fundamental para escolher o melhor tratamento, seja ele cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia ou a combinação destes. “Antigamente as biópsias eram realizadas de maneira cirúrgica com todos os riscos inerentes, anestesia geral, custos, internação, infraestrutura e profissionais necessárias numa cirurgia. Com a modernização dos métodos de diagnóstico em radiologia e o crescimento dos procedimentos guiados por imagem, especialmente as biópsias, tornou-se possível guiar agulhas especiais diretamente nas lesões e desta forma obter seus fragmentos. Uma vez definido o acesso, outras técnicas passaram a ganhar forma, abrindo o caminho para a possibilidade de fazer um diagnostico preciso, com mínimo desconforto ao paciente, e tratar lesões ou mesmo problemas decorrentes da própria evolução de uma doença”, esclarece dr. Marlon.

Praticamente qualquer órgão pode ser biopsiado através de um método de imagem, sendo os mais comuns a tireóide, mama, pulmão, fígado, rim, próstata, entre outros. De acordo com o médico, na realidade, qualquer lesão que seja vista em um exame de imagem pode ser abordada para biópsia desde que haja um trajeto seguro para agulha e indicação correta para o procedimento. “O radiologista intervencionista pode usar vários métodos de imagem para orientar, planejar e monitorar a colocação da agulha durante o procedimento de retirada do material, incluindo ultrassonografia, tomografia, e ressonância magnética, sendo que todos estes equipamentos estão disponíveis no Hospital São José, que constantemente atualiza seu parque tecnológico. Destaque para TC multislice 128 canais que permite rapidez e precisão, US habilitado para fusão com imagens de ressonância magnética e mamografia digital com mesa para estereotaxia e mamotomia. Basicamente as biópsias são divididas em dois tipos: punção aspirativa por agulha fina ou biópsia com agulha cortante”, explica o especialista. “A biópsia aspirativa é feita com uma seringa comum e agulha fina através da qual são aspiradas células da lesão. Punções aspirativas são tão simples que dispensam anestesia. Já a biópsia com agulha cortante permite a retirada de um fragmento do tecido, elas são realizadas com anestesia local que é muito bem tolerada, não é necessária sedação, o paciente fica acordado o tempo todo. Importante salientar que a imagem também permite dirigir a agulha da anestesia no trajeto e local do órgão a ser abordado, promovendo o efeito anestésico mais completo e com doses baixas”, complementa.

Exame indicado para várias faixas etárias

Qualquer pessoa pode ser submetida a biopsia, crianças e até idosos, desde que não apresentem restrições ao procedimento, que geralmente são poucas e na maioria das vezes corrigíveis, uma vez que se trata de um procedimento minimamente invasivo do ponto de vista cirúrgico. “Como exemplo de impedimentos temos pacientes com alergia a anestésicos, pacientes que apresentam distúrbios de coagulação, que usam anticoagulantes, limitações graves de posicionamento, obesidade mórbida, síndrome do pânico, ou eventuais constrangimentos psicológicos. Muitos pacientes chegam ansiosos e preocupados, pois se informam de maneira equivocada a respeito da biopsia, imaginando que o procedimento é complexo e perigoso, e ficam surpresos ao perceber que sofreram um stress desnecessário. Para reduzir ainda mais a preocupação do paciente explicamos que o procedimento esta sendo realizado dentro de um hospital que possui toda uma equipe de profissionais preparados para atender qualquer intercorrência de forma imediata e eficaz”, finaliza dr. Marlon.

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