O ato pró-presidente Jair Bolsonaro, confome previsto, teve sua versão criciumense na tarde deste domingo, 15, no Parque das Nações. Pelo país também se realizaram as manifestações que vinham sendo programadas mas que perderam alguma força por conta da pandemia de coronavírus que atinge o Brasil. Mesmo assim, o próprio presidente Bolsonaro passou pela passeata registrada em Brasília.
O protesto de Criciúma chegou a estar ameaçado mas, com aval de lideranças da saúde e segurança pública, os organizadores confirmaram.
Marcado para as 15h, o movimento começou tímido, com o povo chegando devagar. O hino nacional, reproduzido no trio elétrico, marcou o início da manifestação por volta das 16h, e reuniu o público. De acordo com a Polícia Militar, a estimativa é de que entre 400 e 500 pessoas estavam presentes no local.
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Alguns manifestantes partiram para o ato munidos de mascaras, como prevenção ao coronavírus, que teve o primeiro caso confirmado na região na tarde deste domingo, 15. Entre um discurso e outro, músicas que apoiam ao presidente era reproduzidas pelo carro de som.
Assumidamente bolsonarista, o vereador Ademir Honorato (MDB) afirmou que compareceu na manifestação como cidadão. "Temos que tentar alguma coisa, da maneira que está o Congresso, o Senado, está muito complicado. O presidente não está conseguindo governar. Essa é a hora do povo levantar e botar pressão realmente", explicou o vereador.
De acordo com Lucas Campos, um dos organizadores do evento e membro do grupo Coalizão Conservadora, a pauta do ato é o apoio ao presidente de República, e também cobrar a atuação do o congresso, para que atue alinhadamente com o governo. "Há um outro nome hoje da direita brasileira que consiga reunir as pessoas na rua como Jair Bolsonaro? Não tem ninguém. Não tem liberal, não tem comunista. O resto é pão com mortadela", discursou Campos.