O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na tarde desta quarta-feira, 18, um pacote de medidas para reduzir o impacto do coronavírus no Brasil. Entre as novidades, a liberação de mais R$ 200 no Bolsa Família dos já contemplados e a inclusão de trabalhadores autônomos na lista do benefício, também com direito a repasse de R$ 200 para cada um.
O ministro Paulo Guedes, da Economia, enfatizou a importância da aprovação, pelo Congresso Nacional, do decreto de calamidade pública, que permitirá a abertura do governo a novos e necessários investimentos.
"Vamos lançar uma camada de proteção aos autônomos. R$ 200 de Bolsa Família, duas cestas básicas, assegura a manutenção das vítimas do impacto da crise. Se o povo não está na rua, não toma táxi, o motorista de táxi pode ir na Caixa e buscar os R$ 200. Essas pessoas que estão desassistidas, estão em Cadastro Único, não estão no Bolsa Família, é uma turma valente que está sobrevivendo sem ajuda do Estado e de repente são atingidos. Eles precisam ter recursos para manutenção básica. São R$ 5 bi por mês, três meses, R$ 15 bilhões, esse é o espaço fiscal", destacou Guedes.
Para breve, o governo estuda, ainda, assumir o pagamento de parte de salários de empregados de micro e pequenos para empregadores que não demitam durante a crise. "Estamos baixando tarifas de importação de produtos hospitalares, estamos renegociando dívidas das companhias aéreas, como auxiliar empresas que se comprometerem com manutenção dos empregos, com o Estado bancando para micros e pequenas empresas uma parte dos salários. Tudo isso vai ser anunciado a cada 48 horas", informou o ministro.
O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, confirmou o fechamento das fronteiras, situando especial preocupação com a Venezuela. O ministo da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que "isso é uma guerra. Uma guerra dedicada contra um inimigo invisível. O brasileiro pode contar como sempre contou com as Forças Armadas".
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