Um dia que parece sem fim para quem trabalha na segurança pública em Criciúma. "Saí de casa por volta de 1h30min e agora que estou retornando. Bastante cansado mas o trabalho avançou, boas diligências, os peritos estão fazendo a perícia nos veículos que foram encontrados. O trabalho foi bom, foi produtivo e esperamos dar sequência", avaliou o delegado regional de Polícia Civil, Vitor Bianco Júnior, depois de horas de investigação após o assalto ao Banco do Brasil na madrugada desta terça-feira, 1.
"Acredito que estamos no caminho certo, informações continuam chegando, solicitamos o apoio das pessoas que moram no interior, por onde esse comboio passou, por onde eles transitaram, que eles possam passar as informações para nós pelo nosso 181", reforçou Bianco.
O delegado esquivou-se de atribuir o caso a alguma facção criminosa como o Primeiro Comando da Capital (PCC). "Não temos como afirmar ou que eles estejam vinculados a alguma facção criminosa nesse momento, até porque não temos a identificação de nenhum dos envolvidos", destacou.
Os carros empregados pelos bandidos estão em fase de análise pelos peritos, para coleta de informações. "Os carros não tiveram nenhuma adaptação. Em razão do armamento que eles utilizavam até pensamos que algum pudesse estar adaptado, todos estavam normais, com os bancos no local, encontrados alguns cartuchos dentro de alguns carros", ponderou Bianco.
Onde estão?
Não há informação sobre o paradeiro atual dos bandidos, ao menos admitido publicamente. "Não é possível afirmar, já se passou mais de 16 horas dessa situação, se eles continuaram a fuga desde o momento que abandonaram os veículos e pegaram outros, com certeza estão longe. Eles precisavam de uma logística bastante grande em razão de todo o armamento, do produto do roubo, a quantidade expressiva de dinheiro, essa logística grande poderia chamar a atenção, até porque as instituições de segurança estão em campo na tentativa de localiza-los", afirmou o delegado. "Eles podem estar longe como podem estar perto", finalizou.