Uma reprovação de R$ 1,2 milhão em gastos na gestão pública municipal em 2012 gerou denúncia contra o ex-prefeito Nilso Bortolatto, de Cocal do Sul. A irregularidade foi investigada e apontada pelo Ministério Público (MP/SC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o processo está na Câmara de Vereadores para votação.
"Precisamos notificar o ex-prefeito para então votar", confirma o presidente da Câmara, vereador Erik Zeferino (PCdoB). "O relatório é realmente pela rejeição, e já chegou a nós faz dois meses e meio. Houve toda a tramitação nas comissões e agora está pronto para votar em plenário", detalha.
Mas a votação só pode ocorrer com a notificação a Bortolatto. "Não conseguimos ainda notifica-lo, mas até semana que vem será possível e então colocamos na pauta para a votação", explica. "Até semana que vem com certeza entra na pauta", emenda.
Caso os vereadores votem a favor do relatório, o mesmo será reenviado para o TCE e MP que tomarão as suas providências contra o ex-prefeito. Em caso de posição contrária da maioria dos parlamentares ao relatado, o processo é arquivado e extinto. "Os vereadores não estão comentando sobre suas tendências de voto, não temos ideia de qual resultado pode acontecer", comenta o presidente Erik, sem projetar tendências.
Depois de votado o processo envolvendo as contas da gestão de Nilso Bortolatto em 2012, será a vez do atual prefeito Ademir Magagnin (PP). "Recebemos aqui, as contas de 2017 da gestão do prefeito vieram aprovadas pelo TCE mas rejeitadas pelo MP. Já tramitou nas comissões o relatório e está no prazo regimental para colocar em votação. Vamos, também, notificar o prefeito dentro do ritual", conclui o vereador.