O administrador judicial da Carbonífera Criciúma, Maurício Colle, disse ao programa Ponto Final da Rádio Som Maior, que acha difícil a empresa conseguir reverter a decretação de falência. “Tivemos duas sentenças prolatadas no processo, esta é a terceira, a primeira negando a recuperação, a empresa recorreu e voltou para recuperação judicial. A juíza entendeu que não tem recuperação judicial porque a empresa não está operando. Fizemos uma assembleia e os credores concluíram que o plano não atenderia às suas necessidades, me parece mais difícil a reversão desta decisão, mas tudo é possível”, comentou.
Ele diz ainda que, passada esta fase, a empresa deve apresentar uma relação de credores atualizada. “Agora é ver o passivo, inclusive aqueles que não estavam sujeitos à recuperação. Concomitante à verificação, será feito o levantamento do patrimônio da empresa para fazer a arrecadação, avaliação, através dos peritos nomeados na própria sentença, uma vez avaliado, levaríamos a leilão judicial para aferir recursos para iniciar o pagamento dos credores”, pontuou.