O caso de suspeita de meningite levantado na última terça-feira pelo 4oito está confirmado. Mas nada que exija alarde. "O exame resultou em uma bactéria com menor potencial agressivo que o meningococo. Deu um tipo de meningite mais fácil de tratar. É uma meningite bacteriana de tratamento mais eficaz, não tão grave, e a paciente está reagindo bem", confirma a enfermeira Michele HIlário, responsável pelo setor de agravos da Vigilância Epidemiológica em Criciúma.
A paciente, que é de Cocal do Sul, segue internada na UTI do Hospital São José (HSJ). "O caso não exige bloqueios nem medicação para familiares", acentua. "A gente se alivia um pouco pois não é meningocócica nem letal", reforça.
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Em Santa Catarina
Dezenove casos já foram identificados em Santa Catarina com diagnóstico de meningite meningocócica, os casos mais graves. "Três desses casos evoluíram para formas graves e que levaram a mortes. O último foi de uma jovem menina de 12 anos de Imbituba que faleceu no domingo. A paciente evoluiu com rapidez para a forma mais grave da doença, e acabou não sobrevivendo", comentou o médico infectologista Fábio Gaudenzi, da Divisão de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC). "A equipe do estado realizou ações de bloqueio com o município de Imbituba e a Gerência Regional de Saúde de Tubarão", aponta.
"Muito importante lembrar que a meningocócica tem a possibilidade de evolução para a forma grave rapidamente. Todos precisam estar atentos, principalmente no período de frio, de mais concentração de pessoas", conclui.