Nos próximos seis meses, a Ceasa/SC será um grande laboratório vivo para testar soluções inovadoras na gestão de resíduos sólidos orgânicos. Técnicas como compostagem, bioconversão e geração de biogás serão utilizadas para reduzir o volume de resíduos destinados ao aterro sanitário, ao mesmo tempo em que dão uma finalidade mais nobre aos resíduos: seja em geração de energia, adubo, ou até mesmo proteínas para alimentação animal.
Isso é resultado do chamamento público feito pela Ceasa/SC para propor soluções inovadoras na gestão dos resíduos orgânicos na unidade São José. As cinco empresas selecionadas começaram nesta semana a testar suas soluções. A iniciativa chamada de Living Lab Ceasa - ou laboratório vivo, em português - faz parte do programa Agroinovação SC, do qual participam também a Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural (SAR), Cidasc e Epagri. As ações têm apoio metodológico do grupo de pesquisa interdisciplinar VIA Estação Conhecimento, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A Ceasa/SC é pioneira entre as centrais de abastecimento do país a buscar soluções nesse formato de laboratório vivo para teste efetivo e rápido na busca de soluções frente a um problema identificado. As ações desenvolvidas pelas empresas terão custo zero para a Ceasa/SC.
Em conjunto com a diretoria e as gerências da Ceasa/SC, as cinco empresas definiram o planejamento de ações e começaram a colocá-las em prática nesta semana. As participantes terão o período de seis meses para testar suas soluções e apresentar seus resultados, para que a Ceasa/SC possa elaborar um termo de referência em uma futura contratação do serviço.