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Chefe da Casa Civil será ouvido na CPI dos Respiradores

Amandio João da Silva Junior dará o seu depoimento na próxima semana

Por Redação Florianópolis, SC, 24/06/2020 - 17:23 Atualizado em 25/06/2020 - 00:27
Foto: Divulgação
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A imagem de uma conversa por videochamada, na qual aparecia o atual chefe da Casa Civil do Estado, Amandio João da Silva Junior, causou polêmica durante o depoimento do empresário Samuel de Brito Rodovalho à  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Respiradores na última terça-feira, 23. Os membros da comissão consideram o fato grave, apesar de a testemunha ter afirmado que Silva Junior ainda não estava no cargo quando a conversa entre os dois ocorreu. Também foi identificado que um dos outros participantes da videochamada é Sandro Pinheiro, que foi assessor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e atualmente seria assessor especial da Casa Civil.

Diante dos fatos, o relator da CPI, deputado Ivan Naatz (PL) propôs e teve aprovado requerimento para que o chefe da Casa Civil seja convocado e ouvido para esclarecimentos pelos integrantes da Comissão na sessão da próxima terça-feira (30). Já, nesta quinta-feira,  25, a CPI não terá sessão pública, mas apenas reunião interna de trabalho para discutir os próximos depoimentos  e a elaboração do relatório final previsto para o mês e julho. 

Além de Amãndio da Silva, também estão sendo convocados para depoimentos na terça-feira, o responsável pelo setor de Controle Interno e Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde, Frederico Tadeu da Silva e o gerente de execução financeira também da Saúde estadual, Tyago da Silva Martins.  

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O empresário Samuel Rodovalho foi ouvido pela CPI por quase duas horas e meia na condição de representante da Cima nesta terça-feira última. A empresa que tinha interesse em vender respiradores artificiais da China para Santa Catarina. Ele deu sua versão sobre o pedido de comissão de R$ 3 milhões para a venda dos respiradores a Santa Catarina e a menção ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL) em mensagens de Whatsapp obtidas pela força-tarefa, que resultou no envio do processo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A comissão de R$ 3 milhões

O depoente esclareceu aos deputados que os R$ 3 milhões aos quais o empresário Rafael Wekerlin se referiu em depoimento na semana passada foram pedidos pelo advogado César Braga, identificado como diretor jurídico da Veigamed. Braga está preso. 

O empresário disse que, sobre a venda para Santa Catarina, manteve contato apenas com César Braga, sem ter contato com pessoas do governo. Ele afirmou não conhecer o governador, os ex-secretários Helton Zeferino e Douglas Borba, nem a servidora Márcia Pauli.
 

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