Ciclovia, pedestres e velocidade: os problemas e soluções da Centenário

Principal via de Criciúma, a Avenida Centenário, que faz a ligação de alguns dos principais pontos da cidade, segue sendo contestada em relação a possíveis melhorias. Além da revitalização do asfalto, trabalho que segue sendo realizado pela Prefeitura de Criciúma, outros assuntos como a presença de uma ciclovia e uma possível mudança no limite de velocidade também pautam a realidade da via. 

Ainda nessa semana, o vereador Paulo Ferrarezzi encaminhou um requerimento à Câmara com algumas sugestões sobre a Centenário - uma delas, a redução do limite de velocidade em alguns pontos do trecho. O limite na  via é de 70 quilômetros por hora e, segundo o gerente da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma, Paulo Borges, uma redução não seria necessária.

"Penso que a redução é desnecessária. Falta, no caso, conscientização para quem está ao volante, ou atravessando a via ou usando a faixa de pedestres. Claro que tem alguns condutores que excedem a velodiade, tem alguns que passam pela faixa do ônbius, mas também tem pedestres que não respeitam e passam em qualquer lugar, e é aí que está o problema", destacou Paulo.

Muito se fala sobre os ônbius amarelinhos trafegarem em sua faixa em alta velocidade. Apesar disso, segundo o gerente da DTT, não há como o ônibus amarelinho ultrapassar os 60 quilômetros por hora. "Ele tem um regulador automático de velocidade que, ao alcançar os 60, ele desliga automático", pontuou.

Ciclovia

Outro ponto que voltou a ser discutido com maior intensidade no município após a morte do jovem ciclsita de 13 anos, é a necessidade de uma ciclovia que cruza a cidade pela Avenida Centenário. O assunto ganhou força tanto na Câmara de Veradores, quanto entre populares e, principalmente, entre os ciclsitas da região. 

"Precisamos ter esse debate muito ativo e atento, porque Criciúma não tem um projeto definitivo disso, foi projetada de forma diferente, é uma cidade já antiga. Pelo volume de habitatnes e uso de  ciclistas, já é momento de se pensar nisso e ter uma ligação norte e sul, leste e oeste", ressaltou Paulo.