Para não ter que desembolsar mais de R$ 1,9 mil, os criciumenses aderiram a utilização da máscara. Na tarde desta quinta-feira, 2, na Praça Nereu Ramos, a redação do 4oito não flagrou ninguém sem o item, porém, alguns ainda utilizando de forma indevida.
Quem percebe esta mudança é o taxista Fábio Martinello Paes, que trabalha há dez anos na Praça Nereu Ramos. “Depois do decreto do prefeito, a gente vê que as pessoas estão usando a máscara. Agora até pelo efeito de ordem, mas se fosse pela consciência das pessoas, talvez não usaria. Falo porque a gente viver no centro da cidade. Se fosse uma lei natural, da ordem das coisas, não aconteceria hoje. Aumentou o número de pessoas de máscara. É uma discussão complicada porque se for analisar todas as pessoas”, comenta.
Paes diz ainda que para o serviço dos taxistas pouca coisa mudou com a publicação do novo decreto. “Já vínhamos exigindo a utlização da máscara por parte dos passageiros”, conclui.
Assim como o taxista, o comerciante, Jhonatan Fonseca também nota a mudança nos últimos dias. “Notamos que após o novo decreto as pessoas estão usando a máscara. Muitos andavam com a máscara na mão e faziam o uso somente ao entrar nos estabelecimentos e mesmo assim tínhamos que lembrá-los para que usassem. A gente já vinha seguindo esta linha, do pedido do uso de máscara, assepsia das mãos com álcool gel. Para a gente não mudou nada e se toda a população ajudar temos grandes chances de sair disso mais cedo. Precisou mexer no bolso das pessoas senão não se conscientizariam”, salienta.
Poucas denúncias
O coordenador municipal da Defesa Civil, Dioni Borba, diz que nos últimos três dias, foram recebidas de oito a dez denúncias de pessoas que não estavam usando máscara em espaços públicos. “A maioria das denúncias é relativo a mercados de bairros, sobre pessoas que estão em estabelecimentos sem a máscara”, fala.
Além disso, conta Borba, o órgão recebeu algumas denúncias relativas a bares e restaurantes. “Uma delas foi relativa a um restaurante que estava com aglomeração ao meio dia, mas chegamos no local e não constatamos isso. Pode ser que esta aglomeração foi desfeita antes da nossa chegada”, pontua.