A idade mínima de aposentadoria das mulheres vai aumentar de 60 para 62 anos em relação as trabalhadoras urbanas e de 55 para 60, para as trabalhadoras rurais, se a reforma da Previdência for aprovada. No Programa Adelor Lessa, a advogada Cintia Buzzanello e a representante do coletivo de Mulheres do PT - Marisa Leticia, Susete Ramos, abordaram o tema.
“As pessoas não estão cientes do que está mudando. Vai trazer reflexos de aposentadoria e das pensões, teremos aspectos de reforma neste ponto, onde a remuneração passa de 60% da aposentadoria do marido. Eu vejo que a população não está sabendo o que essa proposta vai trazer”, explicou a advogada.
Cintia Buzzanello defendeu que o aumento no tempo para a aposentadoria dificultará o acesso a este benefício. Ela recomentou que as pessoas estudem o assunto, principalmente as mulheres, que lutaram para ter direitos. Conforme Susete, é preciso que os políticos não falem apenas os pontos positivos da reforma.
“O nó maior é no término da previdência pública. O que muda é a capitalização, que não garante um salário mínimo como temos hoje”, disse Susete. “O desafio que eu quero lançar é que os senadores venham para uma roda de conversa. Os sindicalistas podem participar. Se eles falam por cinco ou dez minutos a favor não contribui”, concluiu.
Confira a entrevista na íntegra: