A chegada da segunda onda da pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina tornou explícito o problema de falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em algumas regiões. Nem todos os municípios do estado contam com hospitais e leitos o suficiente, e é por isso que o Governo do Estado realiza a regulação dos leitos de UTI para que pacientes necessitados possam ser transferidos de uma região para outra.
De acordo com o diretor do hospital São José, Raphael Elias de Farias, os hospitais de todo o estado estão trabalhando sob uma grande demanda de internações. Por isso, quando um leito de UTI acaba ficando vago ou é ocupado, o hospital precisa informar ao sistema de regulação de leitos de SC.
“Se temos uma demanda em que há um paciente precisando de um leito de UTI, quem define qual paciente vai para esse leito é uma central do Estado. A prioridade é dada para pacientes da mesma instituição, depois da nossa região de saúde e, se por acaso aqui na região não houver mais leitos, será disponibilizada a internação em leitos de outra região de saúde”, comentou Raphael.
O contrário, no entanto, também acontece. Caso um leito de UTI do hospital São José fique vago, e não haja mais demanda de internação na região, é possível que a central de regulação da Secretaria de Estado da Saúde mande um paciente de outra região para ser internado no São José.
Ultimamente, no entanto, a grande maioria dos pacientes internados no São José são de Criciúma e região. “Isso porque o vírus está circulando mais intensamente na nossa região, por isso estamos sempre com os leitos lotados”, pontuou o diretor do hospital.