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Covid-19: Criciúma se aproxima dos números de julho e agosto, diz Avany

Unimed já conta com 14 pacientes internados em UTI e 35 em enfermaria

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 17/11/2020 - 08:46 Atualizado em 17/11/2020 - 08:47
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Criciúma está quase se igualando aos números da Covid-19 de julho e agosto, o auge da pandemia para a região, de acordo com o presidente da Unimed no município, Leandro Avany Nunes. O presidente ressalta o grande número de internações no hospital da Unimed e destaca uma terceira fase, em relação a pandemia, vivida pelo município.

“Estamos com 14 pacientes em Unidade de Terapia  Intensiva (UTI) e 35 internados em enfermaria. Chegamos a ter, ontem, 260 atendimentos de pessoas suspeitas para a Covid-19. O nosso laboratório, em escala, teve nesta última semana a maior positividade desde 16 de março”, declarou.

No auge da pandemia, o hospital da Unimed chegou a ter 18 pacientes em UTI e 45 em clínica. Apesar disso, Leandro afirma que o hospital conta com capacidade praticamente ilimitada para atendimento de pacientes com Covid-19, mas que mesmo assim é preciso que a população deixe de negligenciar as medidas de segurança.

“Realmente a doença se espalhou de maneira generalizada. A perspectiva é de que nos próximos 10 ou 15 dias nós já tenhamos a lotação máxima em todos os hospitais de Criciúma, incluindo todo o nosso sistema e o Sistema Único de Saúde [SUS] também”, afirmou.

Uma das principais preocupações destacadas por Leandro é a quantidade de atendimentos realizados pela Unimed. Isso porque cerca de 2% de todos os atendidos acabam sendo internados. “Se tivemos 200 atendimentos ontem, então cerca de quatro, cinco ou seis pessoas acabaram sendo internadas”, disse.

A questão é de que somente pacientes com sintomas agravados, como falta de ar ou baixa saturação, acabam sendo internados. Sabendo-se, então, que 80% das pessoas são assintomáticas, comparados aos 200 atendidos de segunda-feira, pode-se dizer que 800 positivados ainda estão circulando nas ruas.

“Nessa época estamos tendo uma taxa de internação maior de pacientes graves, em torno de 4%. Se atendi 100 pessoas, quatro internaram, Desses quatro, de cada 10, um vai para UTI. Sendo assim, a cada três dias um paciente vai para a UTI, e cada um que vai para a UTI fica de três a quatro semanas, então pode chegar um momento que tenhamos falta de leitos”, pontuou.

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