Covid-19: Número de casos e internações em Criciúma segue estável, mas grave

O número de casos diários no Centro de Triagem e demais unidades de saúde para diagnóstico da Covid-19 segue estável em Criciúma, mas ainda é grave. O município registrou uma das menores quantidades de novos casos neste domingo, porém, a situação da ocupação de leitos para tratamento da doença ainda inspira preocupações.

Tanto no Natal quanto nos demais dias, o atendimento se deu normalmente no Centro de Triagem próximo ao São José, 24 Horas da Boa Vista e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera. 

“Como já havíamos esperando nesse final de ano, as últimas duas semanas estão com uma certa estabilidade no número de casos. O reflexo se sente na área hospitalar, que foi relativamente normal, mas é um normal grave ainda. Temos 123 pessoas internadas nos hospitais de Criciúma, um número relativamente alto. Da mesma forma, a preocupação se dá em Unidades de Terapia Intensiva [UTI]”, pontuou o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.

Uma das efetivas soluções encontradas pelo governo municipal para diagnóstico de pessoas com Covid-19 é o teleatendimento, através do número de telefone 156. Ao ligar para o número, o paciente será orientado por profissionais da saúde, que farão a avaliação e irão determinar as ações para tratamento.

Outro grande ponto positivo de Criciúma no combate à pandemia de Covid-19 é o Hospital do Rio Maina, que vem servindo tanto como retaguarda para os demais hospitais da cidade e, também, como um centro de reabilitação para pacientes que já superaram a doença. Aquelas pessoas que ainda estão com a doença, mas que possuem um quadro leve, são encaminhadas ao hospital - assim como aquelas já recuperadas que precisam de algum tratamento posterior.

“A pessoa que passa pela Covid-19 fica com sequelas, algumas graves e outras mais leves, mas que precisam ser reabilitadas. Mais de 150 pessoas passaram por ali. São quatro turnos, temos médicos, psicólogos, fisioterapeuta, nutricionista, educador físico e enfermeiros fazendo a reabilitação. É um case de sucesso do Brasil”, ressaltou Acélio.