Assim como boa parte dos grandes municípios catarinenses, Florianópolis também está se preparando para receber as doses da vacina da Covid-19 e iniciar a imunização de sua população. De acordo com o prefeito da cidade, Gean Loureiro (DEM), a imunização precisa ser regional para se tornar, de fato, eficiente.
“Tivemos uma reunião com os prefeitos da região demonstrando a nossa estrutura e interesse em trabalhar em conjunto com São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro. Isso porque, assim como Criciúma, Içara e Forquilhinha, não adianta ter um município mais imunizado e outro menos. Queremos realizar isso em conjunto, para ter uma melhor eficácia”, pontuou o prefeito.
Florianópolis foi um dos primeiros municípios a apresentar um plano de vacinação, antes mesmo da certificação e anúncio das vacinas contra a Covid-19. Divulgado no segundo semestre do ano passado, o plano surgiu com objetivo de antecipar ações como compra de insumos necessários para quando as doses já estiverem certificadas e em mãos.
“Temos mais de 300 mil, mais de 300 mil agulhas e 49 refrigeradores espalhados pelas unidades de saúde, especializados para o armazenamento de vacinas. Tivemos uma reunião com a UFSC, onde vamos utilizar os ultracongeladores da universidade que armazenam a -70ºC caso a vacina da Pfizer seja utilizada nesse programa nacional de imunização”, afirmou.
Com 522 vacinadores já treinados e qualificados, o município também se prepara para efetuar a compra e aplicação da vacina da Covid-19 caso o Programa Federal de Imunização demore muito para ocorrer. Sendo assim, Florianópolis separou R$ 20 milhões para compra da vacina.
“Estamos nos preparando caso o Governo Federal, com o seu plano de imunização, demore para entregar a vacina, Já temos separados R$ 20 milhões para compra das doses, tendo em mais quantidade. O que observamos é uma corrida pela regularização e certificação da Anvisa para a vacina, sendo que temos duas em análise emergencial e muitas que em breve devem buscar essa condição. Nos parece que os municípios têm que se organizar com logística para ganhar velocidade na imunização”, destacou.